Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021 - 08h52
Vivendo
um pesado drama sanitário, o mês de janeiro chegou ao final mantendo o desafio
de vencer a difícil situação criada por um acúmulo de desentendimentos,
escassez, ineficiência e prevaricação. Entristecido pela desunião que piora as
dificuldades e a péssima imagem no exterior, que espanta investimentos,
clientes e turistas, o país encontra uma fresta de luz e um justo motivo de
orgulho no lançamento do primeiro satélite projetado, testado e operado pelo
Brasil – o Amazonia-1.
Subindo
ao espaço na cidade indiana de Sriharikota, o satélite vai gerar imagens do
planeta a cada 5 dias. Só uma correta captação de informações sobre o
desmatamento na região amazônica poderá superar a maluquice das versões
contraditórias sobre a realidade da proteção florestal. Com uma ciência tão
avançada em computação e tecnologia espacial, não faz sentido alguém gritar de
um lado que o desmatamento aumentou e outro gritar de volta que não há
desflorestação.
O
Amazonia-1 cumprirá sua missão ao longo de quatro anos. Enquanto isso, novos
satélites estarão em preparo (Amazonia-1B e Amazonia-2) para lançamento posterior.
Os três satélites integram a Missão Amazônia, que além do foco central no
monitoramento da floresta coletará também informações sobre reservatórios de
água e catástrofes naturais. É um importante fato positivo a mitigar as
angústias de um janeiro assustador.
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Toma lá, dá cá!
O
Congresso Nacional mostrou mais vez que por lá continua funcionando o esquema
toma lá, dá cá nas votações definindo a renovação das suas mesas diretoras. Não
é nenhuma surpresa, porque o sistema também vigora nas assembleias legislativas
e câmaras municipais. E a exemplo do que já aconteceu com Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique
Cardoso, Lula, Dilma e Temer, Bolsonaro acabou nas garras do famigerado “centrão”,
coalizão de partidos de direita que coloca os presidentes de joelhos e quando
impopulares são abandonados sem dó e piedade.
Corrida do ouro
Com
a liberação da garimpagem do ouro no rio Madeira, temos uma nova corrida as
águas barrentas do madeirão, aumentando o número de dragas instaladas na região
e botecos ribeirinhos explorando a prostituição. A atividade também é um campo
para o crescimento das drogas, um terreno fértil para as facções do crime
organizado. Enfim, além de poluir ainda mais as aguas do Rio Madeira com mercúrio,
uma série de problemas vem junto com a nova fase aurífera.
Uma consulta
Muitos
eleitores do prefeito Hildon Chaves (PSDB) preferem que cumpra integralmente o
mandato na prefeitura de Porto Velho, considerando as qualidades que ele demonstrou
como administrador probo e eficiente, achando que o vice Mauricio Carvalho é
muito imaturo ainda para assumir o cargo, caso o alcaide deixe a função como se
propala para disputar o governo do estado em 2022. Melhor o alcaide fazer então
uma consulta as bases, para entrar na peleja 2022.
Calcanhar de Aquiles
Com
certeza alguns opositores ao projeto de Hildon Chaves vão usar o argumento de
que Mauricio ainda é um cabaço para assumir a titularidade, mesmo que já tenha
amadurecido muito nos últimos dois anos, depois da derrota como vice de
Expedito ao governo do estado em 2018, quando então foi considerado uma pata de
coelho às avessas. Não era, tanto é verdade que foi importante (ele) e a mana
Mariana na expressiva vitória do tucano no ano passado. Mas uma possível renúncia
de Hildon vai gerar muito bafafá.
Lados opostos
Com
interesses políticos dispares, o prefeito HIldon Chaves e o governador Marcos
Rocha remam em direção opostas, como recentemente constatou o Sindicato dos Médicos
de Rondônia. Por tudo isto, a guerra travada contra o coronavirus enfraquece e
tem um desempenho crítico dos dois lados, além dos fura-fila na vacina, que já
se tornou caso de Polícia. Desunida politicamente, Porto Velho paga o preço do
divisionismo e por isto dificilmente projetos importantes como a nova rodoviária,
saneamento básico, Distrito Industrial, barreiras de contenção no Madeira irão
para frente
Via Direta
*** Com pandemia e tudo as lojas de
materiais de construção seguem bem movimentadas em Porto Velho *** É a opção em
investir na construção civil já que as taxas da poupança e outros investimentos
estão baixos e não animam os capitalistas locais ***A liberação do garimpo no Rio Madeira é um ato nocivo a saúde dos
portovelhenses que já padecem com a
pandemia do coronavirus, a dengue, etc. *** Se atribui ao mercúrio lançado
nas aguas do Madeirão para a lavra do ouro o aumento dos casos de câncer em Porto
Velho na década passada *** Sem contar
que se trata da contaminação de uma importante fonte de abastecimento de água
para a capital e redondezas *** Só nos faltava está: tomar suco de mercúrio
do Rio Madeira. É coisa de louco!
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