Segunda-feira, 26 de abril de 2021 - 08h27
A
mais infantil das questões cientificas – o que vem primeiro: o ovo ou a
galinha? – é facilmente respondível. A evolução fez o ovo existir bem antes que
o animal galinha viesse a se completar.
Por
ocasião da Cúpula do Clima, convocada pelo presidente Joe Biden (EUA), até os
brigões atuais (os próprios EUA e a China) se acertaram para ampliar a
contribuição de cada país no esforço global por um clima adequado à vida na
Terra, mas ficou sem resposta a pergunta oval: o Brasil receberá o primeiro
bilhão de dólares da vaquinha contra os rigores climáticos para com eles
apresentar resultados concretos ou só vai ganhar se mostrá-los? Desde as leis antiescravidão, feitas “pra
inglês ver” o Brasil é suspeito de não cumprir leis nem acordos. E depois da
desastrosa antidiplomacia do ex-ministro Ernesto Araújo a palavra dos líderes
brasileiros está sob xeque. A “marca Brasil” sofre forte assédio moral mundo
afora.
Na
Europa, tem-se a impressão de que a Covid é verde-amarela. Brasileiros são
discriminados nas ruas e redes sociais, acusados de não cuidar da saúde e
passar a doença por onde andam. Grandes clientes, como a Rússia, queixam-se de
soja brasileira com agrotóxico acima dos limites. O maior cliente, a China,
reclama do vírus exportado nas embalagens de carnes. É urgente reverter a má
imagem do Brasil lá fora. Como negar nunca funcionou, só resta corrigir os
erros e seguir em frente.
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Uma definição
Os
aliados, senador Marcos Rogério (DEM) e o ex-senador Expedito Junior (PSDB)
estão cobrando uma definição do prefeito Hildon Chaves (PSDB) para a eleição de
2022. Como se sabe, Rogério e Expedito tem um acordo para as candidaturas
respectivas ao governo e ao Senado e querem apoio do prefeito tucano. Ocorre
que Hildon Chaves já não esconde o projeto de disputar o CPA e está batendo o
pé. Não aceita ser vice e nem candidato ao Senado. A encrenca está feita.
Três blocos
Já
se constata três grandes blocos se organizando para a peleja presidencial do
ano que bem. Na busca da reeleição,
temos o presidente Jair Bolsonaro e filhos com sua base aliada, mais o centrão,
de um lado, o ex-presidente Lula (PT) e partidos de esquerda na outra ponta
numa crescente polarização e o ex-ministro Ciro Gomes, numa aliança do PDT com
DEM, PSB e legendas nanicas. Em plena pandemia os primeiros lances para a
sucessão presidencial já estão em articulação no tabuleiro nacional.
Tchau,
Aelcio!
Como
já não existem mais recursos protelatórios, só resta agora ao deputado estadual
Aélcio da TV (PP) cassado por abusos cometidos por promoção pessoal em seu
programa de amenidades, entregar sua cadeira para seu primeiro suplente, o
ex-deputado estadual Ribamar Araújo, também da capital. Felizmente para a
população, Ribamar foi um bom deputado em dois mandatos seguidos e deixou boa
impressão no Legislativo estadual. Ele defende as bandeiras da classe agropecuária
no estado.
Policiais penais
O
que já ocorria em outras cidades que abrigam presídios federais, casos de Campo
Grande (MS), Cascavel (PR), Mossoró (RN) também foi constatado nestas bandas,
que são atentados contra os policiais penais que administram presídios. As
facções criminosas do Rio de Janeiro se instalaram em Porto Velho nas comunidades
dos grandes conjuntos habitacionais e já controlam o tráfico de drogas e contrabando
em geral. Agentes penais e delegados passaram a correr risco de vida. Muitos já
foram assassinados por encomenda em outros estados, alguns em casos rumorosos
como ocorreu no Paraná em 2018.
Os prejuízos
O presidente
Jair Bolsonaro sancionou o orçamento 2021 sem os recursos necessários para a realização
do Censo 2021, que vem sendo adiado desde 2020. Desta forma os estados e
municípios ficam sem dados atualizados para receberem mais recursos para saúde,
infraestrutura e educação. O rateio do bolo do Fundo de Participação dos
Municípios- FPM permanece inalterado, calculado em cima das atuais populações dos
municípios, fica prejudicado, já que algumas cidades estão crescendo e outras vivenciando
esvaziamento demográfico.
Via Direta
*** Como resultado dos incidentes
diplomáticos causados pelo governo brasileiro com a China, aquele país está reduzindo
as importações de soja do Brasil e ampliando as cotas compradas nos Estados
Unidos ***
Só falta, pelo mesmo motivo os árabes reduzirem as importações de carnes de
aves. É o governo Bolsonaro também atrapalhando o que melhor funciona neste País,
que é o agronegócio *** A oposição aproveita
cutucar o prefeito Hildon Chaves pelo chamado golpe das vacinas. Porto Velho
não se une nem na desgraça *** A vacinação também desgasta o governador
Marcos Rocha: o estado é o que menos vacinou no Brasil. É um vexame *** E estão pedindo a cabeça do secretário
de Desenvolvimento Marcelo Tomé, que negociou os imunizantes contra o covid e
deu no que deu. Mas ele segue prestigiado.
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