Sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024 - 08h01
No
mundo de hoje, o nacionalismo xenófobo é similar a uma doença mental, na medida
em que a globalização é uma realidade irreversível. Até nações que cultivam com
dedicação o patriotismo e valores cívicos, hino e bandeira, estão abertas todos
os demais países para alavancar os ganhos de seus produtores.
Há
pouco, o ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, relatou que em 2023 o Brasil
vendeu para mais de 200 nações. Nesse período, o agronegócio brasileiro abriu 87
novos mercados em 43 países. Isso não se deve ao governo nem a qualquer líder,
cujas melhores ações consistem em não atrapalhar nem fazer caríssima e
condenável autopropaganda bajulatória. É preciso reconhecer, entretanto, que os
bons resultados também se devem às boas ações de governo, que dão segurança,
estimulam as iniciativas e desembaraçam burocracias.
Estar
aberto ao mundo sem xenofobia maluca não significa fazer do território nacional
casa da mãe joana. Há uma legislação a cumprir e um nacionalismo saudável que se
traduz no fortalecimento das iniciativas brasileiras. É o que se observa pela reestruturação
do Selo Biocombustível Social, que visa nacionalizar a produção e garantir que a
metade seja comprada da agricultura familiar. O apoio governamental virá da
destinação de R$ 740 milhões neste ano e R$ 1,6 bilhão a partir de 2025. Não é
presente de ninguém. É uma conquista do setor.
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É coisa de louco!
A
coisa estaria assim caras-pálidas: o governador Marcos Rocha (União Brasil)
finge que não vê seu vice Sérgio Gonçalves e os seus aliados Fernando Máximo
(União Brasil) e Leo Moraes (Podemos) conspirando contra sua promessa de apoiar
a ex-deputada federal Mariana Carvalho (Republicanos) na disputa pela
prefeitura de Porto Velho. Finge que não vê e não se pronuncia sobre o
rompimento do compromisso com o prefeito Hildon Chaves. Por sua vez, Hildon
Chaves finge que acredita que Rocha cumprirá a palavra, “porque ele é um homem
honrado”. Não conseguirão fingir por muito tempo, pois as convenções veem logo
aí...
Pela pacificação
Ante
a polarização raivosa que se instalou no País desde as eleições presidenciais
de 2022, entre tantos selvagens cães de guerra da esquerda e da direita, a
Igreja Católica lançou a Campanha da Fraternidade 2024 tendo como tema “A Fraternidade
e a Amizade Social” em busca da pacificação. Um assunto para reflexões num ano
em que bolsonaristas e petistas começam a se enfrentar em manifestações já no
dia 25 deste mês com atos pró-Bolsonaro e contra o ex-presidente avivando as rusgas
passadas, na Av. Paulista em São Paulo. Interessante é que o ex-presidente
depois de orquestrar um golpe de estado ao final do seu mandato fará agora um
ato pró-Democracia.
Rivalidades tribais
Recentes
pesquisas nacionais apontam que devem prevalecer nas eleições municipais 2024
temas como a segurança pública e saúde e ponteando as rivalidades tribais em
cada município brasileiro e não influências dos astros da polarização, Lula e
Jair Bolsonaro. Assim sendo, no caso de Porto Velho, existem grandes chances de
uma eleição em dois turnos, com um candidato ligado ao atual prefeito e outro
que represente a oposição ao grupo político do alcaide atual. Neste momento a
postulante alinhada ao prefeito Hildon Chaves é Mariana Carvalho (Republicanos)
e o nome antagonista é Leo Moraes (Podemos).
Melhor perfil
Sem
bolsonarismo e petismo influenciando o pleito na capital rondoniense, levando
em conta a pesquisa nacional, o candidato do prefeito em Porto Velho, no caso a
candidata Mariana já entraria na parada com um pé no segundo turno. E o melhor
perfil para o enfrentamento da candidata minhoca, seria o de Leo Moraes,
considerado o nome mais “inimigo” de Hildon e da administração local e com boa
penetração no eleitorado evangélico, segmento onde Mariana sofre sua maior rejeição.
Concluo que sendo Leo ou a quem ele se alinhar, representará o antagonismo ao
poder municipal que aí está.
Ato Pró-Bolsonaro
Como
se sabe o bolsonarismo está empenhado numa grande manifestação em defesa do
ex-presidente Jair Messias para o próximo dia 25, na Av. Paulista em São Paulo.
Já sem os recursos que dispunha quando presidente para financiar concentrações,
o ato servirá para medir a fidelidade dos aliados políticos do mito, já que
existe uma montoeira deles fazendo jogo duplo. Como o ato será nacional aguarda-se
a presença de governadores, prefeitos, deputados e senadores conservadores e um
grande público. Havendo uma grande concentração o evento será considerado uma demonstração
de força do ex-presidente.
Disputa empolgante
Como
pano de fundo das eleições 2024 está a peleja da escolha do novo governador em
2026 e de duas cadeiras ao Senado. É ao Senado onde o bicho vai pegar. Se na disputa
ao governo estadual estão se formando os blocos em torno de Hildon Chaves,
Sergio Gonçalves, Jaime Bagatoli, Confúcio Moura e Ivo Cassol, ao Senado temos
como possíveis pretendentes as duas cadeiras Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) a reeleição,
o atual governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho), Waldir Raupp (MDB-Rolim
de Moura. E tem mais gente boa nas paradas.
Uma barbada?
Muita
gente vai considerar uma barbada para os dois Marcos a peleja ao Senado que tem
em disputa duas cadeiras. Não é o caso deste colunista. Lembro que quando o MDB
fecha com um nome elege, nem que seja de raspão. O MDB já elegeu senadores do
porte de Ronaldo Aragão (Cacoal), Olavo Pires (Porto Velho) Waldir Raupp (Rolim
de Moura), o próprio Confúcio Moura (Ariquemes), Amir Lando (Porto Velho) que
se tornou Ministro da Previdência. Na dobradinha do MDB unificado – dividido se
lasca como ocorreu com Maurão - tendo Confúcio ao governo e Waldir Raupp ao
Senado, em 2026, o barbudo também tem
chances de voltar ao pódio.
Via Direta
*** Nas eleições suplementares de
Candeias do Jamari, dois candidatos bolsonaristas se enfrentando. De um lado, o
favorito Lindomar Garçom (Republicanos), de outro Ribamar Araújo (PL), partido
do mito e do senador Marcos Rogério *** Um bom duelo, pois o apoio de Bolsonaro poderá
reverter a tendência de mais uma vitória de Garçom na cidade-satélite *** Já percorrendo o estado, o senador
Marcos Rogério presidente estadual do PL tem conquistado novas levas de filiados
para reformar a legenda nas eleições 2024 e 2026 *** O dirigente acredita
na continuidade da onda bolsonarista nos próximos pleitos já que o eleitorado
rondoniense é conservador e conta com boa representatividade na sua bancada
federal.
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