Sexta-feira, 16 de abril de 2021 - 08h51
O
Brasil deve à diplomacia ter a maior parte da Amazônia e felizmente a falta de
diplomacia do ex-ministro Ernesto Araújo não pôs tudo a perder. Não faz sentido
temer que a ONU possa impor a internacionalização da Amazônia porque a própria
natureza já se encarregou de tornar a floresta ampla o bastante para que suas
partes se distribuam entre nove nações.
O
que cabe é combinar com o mundo como ela será ao mesmo tempo preservada e
favorecer ao Brasil tirar o pé do atraso socioeconômico. Quem teme a
internacionalização da Amazônia deveria igualmente temer a tese científica de
que o grande asteroide que caiu na Terra no final do período Cretáceo e
extinguiu os dinossauros também deu origem à floresta.
Publicada
pela revista Science no início de abril, a tese sugere que até o impacto do
meteoro de 12 km de largura que atingiu a península de Yucatán, no México, a
Amazônia se limitava a muitas samambaias, coníferas e dinossauros.
Só
o que faltava, entre brigas “ideológicas” causadas por teorias da conspiração e
irracionalidade, seriam naves extraterrestres armadas chegando para dizer que a
Amazônia é delas, já que seu meteoro criou a floresta. O mundo é um globo só e
o capital nunca teve pátria. A tarefa é, como ensinaram os antigos diplomatas
que ganharam a Amazônia para o Brasil, agir com sabedoria e competência na arena
internacional.
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Bolsa de apostas
Já
rola na bolsa das apostas qual o candidato da sua base aliada o presidente Jair
Bolsonaro vai apoiar nas eleições de 2022 em Rondônia. São duas alternativas:
1- O antigo amigo de caserna no Rio de Janeiro, Marcos Rocha (possivelmente no
PSL) ou o senador Marcos Rogério (Democratas) importante aliado no Congresso Nacional.
Tem gente apostando as fichas em Marcos Rocha, pela antiga ligação militar,
outros na força de Marcos Rogério perante a base de sustentação do atual
governo federal.
A neutralidade
Entendo
que a melhor opção do presidente Bolsonaro em Rondônia seria a neutralidade
para não sofrer retaliações do candidato ao governo rejeitado. Também existe a
opção de ficar nos dois palanques ou se reservar ao direito de só se pronunciar
no segundo turno, já que dificilmente os dois candidatos bolsonaristas vão desembarcar
no segundo turno. Será uma autofagia danada beneficiando os opositores no
primeiro turno. E Hildon Chaves (PSDB) e demais candidatos oposionistas já
observam a coisa com atenção.
Ciência exata
A
política, como se sabe, não é uma ciência exata. Mas fazendo as contas no
segmento bolsonarista, se entende que apenas um candidato do segmento vai
vingar num provável segundo turno nas eleições 2022 por aqui. Por isto mais
adiante a concorrência entre o governador Marcos Rocha e o senador Marcos
Rogério – bem articulado - deverá esquentar. O governador já está reforçando as
paliçadas com importantes adesões, como a do prefeito de Jaru Joãozinho
Gonçalves, que tem a maior aprovação entre os prefeitos no estado.
Para trás
Com
o exponencial aumento do covid, cuja pandemia se alastra por todo pais e a dificuldade
de recursos e até reuniões presenciais e coletas de dados, o Censo 2021 está
indo para o espaço e a revisão do Plano Diretor de Porto Velho ficou
incompleta. Pelo mesmo motivo obras
federais importantes foram paralisadas como a dragagem do Rio Madeira, o monumental
corredor de grãos para exportação já assoreado em boa parte do seu trecho
ligando Poro Velho a Itacoatiara (AM). As Brs rondoniense estão em pandarecos,
seja a 369, trechos da BR 364 e a ligação Presidente Médici a Costa Marques.
De joelhos
Infelizmente
o presidente Jair Bolsonaro é mais um presidente que se tornou refém dos
congressistas. Da mesma forma que Fernando Henrique (PSDB), Lula e Dilma (PT) e
o golpista Michel Temer (MDB), se obrigaram a celebrar acordos, cedendo espaço
danoso para o Centrão, Bolsonaro para evitar a cassação está a cada vez mais
enrascado com os parlamentares cujo comportamento tanto condenava durante a
campanha. Bolsonaro que já integrou o Centrão no passado (como deputado federal
do PP) depende desta coalizão parlamentar, que não hesita apunhar presidentes
quando perdem a popularidade. E é o caso.
Via Direta
*** Com o ex-presidente Lula inocentado
pelo Supremo e agora “elegível” o PT faz a festa e já projeta uma volta ao
pódio nas eleições de 2022 *** Vai começar uma corrida a filiações ao partido, como prevê
o dirigente Ernandes Sejismundo *** Um adversário
temível para o atual presidente Jair Bolsonaro com a popularidade em queda
livre *** A eleição presidencial como se vê, já começa polarizada *** Trocando de saco para mala: Em Rondônia
o governador Marcos Rocha acelera ações neste início de verão, com a regularização
fundiária e pavimentação nos pequenos municípios *** A violência no campo
volta a preocupar depois de entreveros na região de Chupinguaia *** E hajam grileiros e invasores de terra
agindo em regiões tradicionalmente disputadas como o cone sul e o Vale do
Jamari.
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