Quinta-feira, 24 de outubro de 2024 - 07h35
O
mundo virtual está infestado por achismos, palpitômetros, fake news, coaches
mirabolantes e muita malandragem. Pessoas desavisadas, que acreditam em
qualquer coisa, são levadas a conclusões decepcionantes, com perda de dinheiro,
moral e abalos mentais que podem levar a remédios fortes e longas internações.
As
empresas mais qualificadas têm à disposição analistas especializados, mas
também há casos de desastres empresariais homéricos por conta de aconselhamento
equivocado. Kodak, Nokia e Harley-Davidson foram marcas que povoaram por
décadas o ambiente de nossos pais, mas tiveram mau aconselhamento empresarial e
quebraram.
O
que fazer para escapar desse destino indesejável? De saída, fugir da
polarização que estragou o processo democrático e eleitoral no Brasil. Nas
recentes eleições paulistanas, marcadas por brigas intensas, o prefeito Ricardo
Nunes teve 1,8 milhões de votos e desafiante Guilherme Boulos, 1,7. Nenhum
deles (abstenções, votos nulos e brancos) somaram 3,1 milhões.
Uma
boa opção apresentada com crescente ênfase no ambiente empresarial é a Análise
Swot. Ela ganha acolhida entre os que buscam uma visão clara de possibilidades,
fatores positivos e elementos antagônicos. Na febril busca pelo erro zero na
definição dos rumos da bioeconomia amazônica, recorrer a ela pode ser uma boa
solução para evitar equívocos e perdas.
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Lama e bordoadas
É
tradição nas eleições em Porto Velho o lado perdedor enlamear o adversário até
o talo. Então, um ou dois dias antes do pleito, o caro aldeão de nossa cidade
vai perceber: o candidato (a) levando mais bordoadas, sendo alvo de mais fakes
e demais condutas sujismundas, como pesquisas fajutas, deve ser o eleito (a)
neste domingo. Poucos candidatos derrotados se comportam com dignidade sem
apelação ao constatar que está em desvantagem. Mauro Nazif foi um deles. Até
deixou recursos em caixa quando deixou o Palácio Tancredo Neves para seu
sucessor.
É tradição debandar
Outra
vergonhosa tradição política em Porto Velho é quando se constata alguns dias
antes da eleição que o candidato (a) apoiado desandou e caminha para uma
derrota. Neste caso temos debandadas horríveis. O candidato (a) em desvantagem
é abandonado vergonhosamente. Já vivencie em campanhas eleitorais no passado
episódios a favor e contra e esta situação que tem ocorrido reiteradas vezes
nos pleitos na capital rondoniense. Por isto fica fácil de perceber quem vai
ganhar é só ficar atento nas debandadas nos últimos dias.
Segundo turno
Neste
segundo turno temos dois candidatos já com experiências de mandatos anteriores
a vereador, deputado estadual e federal. Mariana Carvalho liderou bem no primeiro
turno, tirando boa diferença sobre o oponente Leo Moraes. Seu quartel general
está confiante numa vitória, citando as últimas pesquisas do Instituto Phoenix,
levando vantagem de oito pontos para o dia da eleição. Mariana Carvalho
percorreu as principais avenidas nestes últimos dias acompanhada de novos aliados,
como Celio Lopes (PDT) e Benedito Alves (Solidariedade). Os dois juntos tiveram
mais de 16 por cento dos votos, que somados aos de Mariana, acreditam os chapas
brancas, farão a diferença
As contas de Leo
Naturalmente
as contas do adversário de Mariana Leo Moraes (Podemos) são bem diferentes. Seus
aliados garantem que está ocorrendo uma grande reviravolta, uma onda Leo, aquela
onda Leo nos últimos dias. Explicam que a candidatura oposicionista encorpou no
segundo turno, recebendo novos aliados, se destacando o deputado federal Fernando
Máximo, o deputado federal mais votado no estado em 2022. Entendem que existem
pesquisas de vários institutos já atribuindo uma vantagem favoravelmente ao
postulante dos “contras”, como assim são designados os oposicionistas.
Minhas impressões
Relatei
acima as expectativas dos dois candidatos no segundo turno, agora me volto as
minhas impressões pessoais sobre as projeções para o pleito de domingo, lembrando
que está presente uma tendência de reviravolta neste segundo turno. Constato um
efeito manada a favor de Leo Moraes - que nenhum instituto de pesquisas
detectou até agora – mas que já atinge também grande parte da massa dos
indecisos. Uma situação, ao meu ver, já irreversível. Tudo conspirando a favor
da oposição que nunca deixou de acreditar em virada no segundo turno.
Punhal da traição
Minha
convicção a respeito de uma possível vitória de Leo Moraes (Podemos) neste
domingo também tem muito a ver com o punhal da traição aplicado em Mariana
Carvalho (União Brasil). Neste momento está sendo apunhalada até por lideranças
do seu próprio partido. Já é de conhecimento geral que o vice-governador Sergio
Gonçalves não tem interesse na vitória de Mariana para que não seja fortalecida
a intenção de Hildon Chaves disputar o governo estadual em 2026. Os Gonçalves
querem aniquilar os Carvalhos, Mariana e Mauricio e se possível desalojar Hildon
Chaves da AROM ainda em 2025. Guerra, é guerra!
Tudo na integra
Esta
coluna é publicada na edição impressa do Diário da Amazônia, no Portal SGC,
sites gentedeOpinião e rondoniaaovivo, meu novo parceiro em Porto Velho e
aberta aos demais sites interessados na veiculação na capital e no interior do
estado, citando a fonte. Por questão de falta de espaço ou conforme a linha
editorial do órgão de imprensa, nem sempre coluna é veiculada na integra e esta
condição é autorizada pelo autor. A coluna também é reproduzida, em parte ou
com alguns destaques, por algumas emissoras de rádio, ampliando sua repercussão
Via Direta
*** A revitalização do centro histórico
de Porto Velho entrou na pauta dos dois candidatos à prefeitura no segundo turno
ambos postulantes discutiram soluções com a Câmara dos Diretores Lojistas. A
situação do entorno é caótica e dezenas de pontos comerciais fechados nos
últimos anos ***
Uma situação complexa de resolver já que envolve também drogados, moradores de
rua, ladrões e arrombadores que perambulam nas ruas centrais *** A gestão Hildon Chaves até tentou resolver
a situação do centro histórico instalando o Prédio do Relógio e concluindo as obras
da estação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Mas o buraco é mais em baixo e
as soluções ficarão para a próxima gestão, que começa em janeiro.
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