Quarta-feira, 7 de junho de 2023 - 07h35
Sempre
que o PIB cresce, o governo se vangloria e a oposição fica sem argumentos. O
Pibão costuma jogar os problemas para baixo do tapete bem na hora em que há mais
condições propícias para lhes dar as soluções apropriadas. É o mesmo erro que
ocorre quando a conjuntura externa é favorável, a economia flui e até os erros
do governo passam despercebidos.
Quando
mais uma vez o país ganha o bônus de um bom resultado para o PIB, inesperado
para muitos, será um crime não aproveitar a oportunidade para organizar a casa.
Quando não há tragédias é a hora certa para fazer a prevenção, pondo fim à irritante
mania de governantes permanecer em eterno palanque eleitoral enquanto a oposição
cria pautas-bombas para implodi-lo.
O
surpreendente resultado do crescimento nacional de 1,9% no primeiro trimestre
faz os operadores de intrigas contra o agronegócio lavar a boca com creolina,
pois se o país já está respirando sem aparelhos isto se deve ao crescimento de 21,6%
no PIB agropecuário. Mais gente declarou o Imposto de Renda, o setor de
serviços cresceu e as famílias consomem mais.
Logo
haverá quedas, mas foi o quarto maior crescimento no mundo, só atrás de Hong
Kong, Polônia e Reino Unido. Hora ideal para sepultar a polarização e criar uma
agenda de união nacional, com a bioeconomia no topo, vencendo o vandalismo
golpista e as brigas e insultos de falastrões com ideia fixa em eleições.
........................................................................................
Empréstimos
Da Câmara
de Vereadores emergiu a informação de que o prefeito Hildon Chaves está
recorrendo a empréstimos junto à Caixa Econômica e ao Banco do Brasil para
tocar obras de infraestrutura e urbanismo. Porto Velho como se sabe perdeu mais
de 60 mil habitantes nos últimos anos, a municipalidade não conseguiu garantir recursos
com atualização dos valores do IPTU, a folha de pagamento já está próxima do
limite prudencial e como se diz no populacho, a necessidade faz o sapo pular.
Para manter seu ritmo de obras o prefeito se obrigou a recorrer ao que
raramente fazia, angariar empréstimos.
O conservadorismo
Com
um Congresso Nacional majoritariamente conservador, com sua articulação falha e
com seu governo se dedicando mais a política externa, com resultados
discutíveis, o presidente Lula vai ter que se reinventar para dar governabilidade
a sua gestão. Acumulando equívocos de articulação desde que assumiu, a gestão
petista era para ser um governo de coalizão, já que foi graças a esta estrutura
que chegou ao poder. No entanto, Lula tem desagradado tantos fulanos como beltranos,
gregos e troianos. Indicar Dilma para presidir o Bando dos BRICS, por exemplo e
receber o ditador Maduro com honras militares, foi caçar baita encrenca com os
conservadores.
Clã Donadon
Resgatada
sua elegibilidade depois de anos da sua cassação, o ex-deputado federal Natan Donadon,
agora presidente estadual do Agir, começa a percorrer os municípios do Cone Sul
rondoniense para organizar o novo partido. A legenda poderá ganhar impulso se o
mano, ex-prefeito Melki Donadon e a cunhada ex-prefeita Rosane Donadon reforçarem
a nova legenda. Por enquanto o maior reforço seria da deputada estadual Rosangela
Donadon, esposa do ex-presidente da Assembleia Legislativa Marco Antônio que já
pendurou as chuteiras deixando a esposa como sua herdeira política.
Clã dos Muletas
Ainda se tratando de
clãs políticos, em Jaru, o clã dos Muletas prepara o lançamento da candidatura
da ex-deputada Cassia dos Muletas a Prefeitura Municipal. O clã já foi forte na
região, desde os idos do MDB, com o prefeito José Amauri e o deputado estadual Batista
das Muletas, mas com o passar do tempo foi perdendo o protagonismo para novas
lideranças políticas, como mais recentemente, com a eleição de Luís do Hospital
a Assembleia Legislativa destronando o clã político existente desde a década de
80 na Bacia Leiteira. Atualmente o cacique político local é o prefeito
Joãozinho Gonçalves.
A fonte secou
Na
onda do sucesso financeiro de líderes religiosos como Edir Macedo, Waldemiro
Santiago, RR Soares e Malafaia, centenas de pastores deixaram estes
agrupamentos para fundar novas denominações de igrejas. Em Porto Velho, foram
dezenas delas que surgiram antes da pandemia e que acabam fechando. Com as denominações
e símbolos próximos aos lançados pelas igrejas mais tradicionais neoenvagélicas
– Universal, Mundial, Internacional etc. – pastores dissidentes almejavam a
fortuna. Os sonhos estão se desmoronando e até grandes congregações, como a
Mundial e a Renascer da família Hernandes estão abrindo o bico envolvidas em dívidas
astronômicas.
Via Direta
*** O governador Marcos Rocha prepara um
pacote de medidas para atrair e facilitar a instalação de indústrias no estado
de Rondônia ***
Na capital, tudo poderia ser facilitado com melhorias no Distrito Industrial,
área criada na década de 90, que ainda carece de mais infraestrutura *** Ano a ano tem aumentado o número de mulheres falecendo em virtude
de operações plásticas com preenchimentos nos seios, bumbuns etc. *** Nos
homens a mortandade se relaciona as operações bariátricas cada vez mais comuns
para combater a obesidade. Todo cuidado é pouco *** Com a Câmara Municipal em reforma e se transferindo para a
instalações da antiga ALE os vereadores de Porto Velho vão se sentir um pouco
deputados até o final do ano.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri