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Carlos Sperança

Estourando bolhas e novo adiamento na inauguração do Complexo da Estrada Madeira Mamoré


Estourando bolhas e novo adiamento na inauguração do Complexo da Estrada Madeira Mamoré - Gente de Opinião

Estourando bolhas

Se houver real interesse em buscar o melhor para a Amazônia, há uma forma segura e útil de acabar com a destrutiva polarização que ao dividir a nação, pondo irmãos contra irmãos e pais contra filhos, jogou o Brasil na situação deprimente de ser acusado de destruir a Amazônia e iniciar o apocalipse climático. Muitas famílias, amizades e empresas brasileiras foram destroçadas pelo radicalismo inútil das disputas eleitorais. Hoje, é o Equador que exibe a face horrenda da polarização, a semear medo e terror.

Embora com atraso, pois a providência deveria ter sido tomada bem antes, é preciso saudar a disposição do Ministério da Fazenda de enviar em agosto a proposta com o propósito de definir a compra e venda de créditos entre empresas e mais recursos para o Fundo Clima, em gesto considerado como a guinada do governo federal rumo à Revolução Verde na economia nacional.

Se não se perder por pretensão ou exagero, ganhando apoio geral acima das disputas entre bolhas radicais que fazem mal a si mesmas e ao país, regular o mercado de carbono será uma conquista benéfica para todos. Definir com clareza os setores, atividades e projetos comprometidos com os objetivos ambientais, sociais e de governança (ESG) vai elevar o Brasil a um novo patamar. A joia da coroa será a execução do Plano de Transformação Ecológica, o caviar de que se ouve falar mas ainda não chegou à mesa. Sem bolhas, haverá ótima chance de chegar.

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Novo adiamento?

Circula nos bastidores que teremos novo adiamento na inauguração do Complexo da Estrada Madeira Mamoré, tão necessário para a recuperação econômica do Centro Histórico de Porto Velho tão decadente nos últimos anos. Na região central da capital rondoniense segue o comercio da Av. Sete de Setembro afundando, com o fechamento de lojas importantes, como é o caso da cadeia de lojas Giovana, com muitos empregos indo para o ralo. A questão do adiamento da inauguração das reformas do patrimônio ferroviário estaria ligada a questão de licitações contestadas. Será?

Outra situação

Enquanto em Porto Velho, se fecham lojas, restaurantes a rede hoteleira ainda não se recuperou, em municípios paranaenses a carência da mão de obra obriga as empregas a colocar carros de som pelas ruas convocando operários para trabalhar na construção civil, nos frigoríficos, nas cooperativas e na indústria.   Paraná e Santa Catarina não estão conseguindo suprir as carências de mão de obra por lá e por este motivo estão recorrendo em importar trabalhadores em Rondônia, Acre e no Pará. O curioso da coisa é que no assado era o contrário, os migrantes sulistas é que provocavam uma migração desenfreada para cá.

Eleições 2024

O que se constata na largada da corrida ao Palácio Tancredo Neves, sede do governo municipal de Porto Velho, instalado atualmente no Prédio do Relógio é uma profusão de candidaturas. Mas a maioria é colocada para negociar composições de vices com nomes considerados mais vitaminados como Mariana Carvalho (Republicanos), Fernando Máximo (União Brasil) e Leo Moraes (Podemos). Também se estudam alianças, com alguns candidatos desistindo e apontando aliados como vices, mesmo garantindo que não arredam o pé. Por enquanto já são 13 nomes cogitados para a peleja. Um verdadeiro recorde de postulantes.

Cenário de crise

A Confederação Nacional de Municípios-CNM voltou a enfatizar um cenário de crise no municipalismo brasileiro sendo que situação rondoniense está bem mais agravada, com 61 por cento dos municípios do estado prejudicados com as quedas de repasses do Fundo de Participação dos Municípios-FPM e no rateio do ICMS. Não bastasse ainda sofrem atrasos nos repasses de recursos de emendas parlamentares distribuídas pelos deputados federais e senadores direcionadas ao municipalismo. Num estado movido pelo agronegócio o cenário só é positivo nos polos regionais mais importantes.

Situação incomoda

Esta decisão do presidente Lula e do PT em reverter o impeachment da ex-presidente Dilma, aquele que redundou na posse do vice-presidente Michel Temer, está provocando uma situação incomoda no MDB. Ocorre que a ministra do planejamento Simone Tebet e lideranças nacionais do partido, como o senador Confúcio Moura não consideram que ocorreu um golpe de estado e que Michel Temer deixou um legado positivo no comando do País durante o tempo que foi inquilino do Palácio do Planalto. O tema é polêmico e os petistas meio ingratos com o MDB que apoiou decisivamente Lula no segundo turno contra Bolsonaro.

Via Direta

*** A mulherada padece de uma situação terrível em Porto Velho, tratando-se das invasões de domicílios na periferia com estupros noturnos. Vários casos denunciados neste ano *** Já não bastasse Rondônia liderar o ranking de feminicidios no País e um dos estados onde mais ocorrem chacinas no campo como é na região da AMACRO, formada pelos estados do Amazonas, Acre e Rondônia *** Mesmo com o pagamento em dia do funcionalismo público o comercio de Porto Velho anda chiando com o movimento lojista. O que será que está acontecendo? *** Acreanos e amazonenses dizem que a situação da segurança púbica nos estados vizinhos está bem pior do que Rondônia. Pois, então, a situação por lá está é de lascar mesmo... 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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