Quarta-feira, 13 de setembro de 2023 - 07h35
No
momento em que os Brics são apontados como a reação final à recolonização
causada pelas superpotências por medidas econômicas e militares no curso na
globalização neoliberal, o presidente francês, Emmanuel Macron, declarou
“solenemente” que a França se candidatou a ingressar na Organização do Tratado
de Cooperação Amazônica “e a desempenhar um papel pleno nela”, associado à
Guiana Francesa.
É
normal que um presidente, quando as coisas apertam no plano doméstico, tente se
destacar na cena mundial, como faz Lula da Silva, e quando o calo dói no
cenário externo se concentre nos problemas domésticos, como fazem os líderes
europeus. Mas com Macron se dá o caso de dois pés latejando – acumula reveses
internos e externos à medida que fala e age.
Não
ter participado da Cúpula da Amazônia o fez ser alvo de críticas mundiais. Se a
França realmente ama e é dona de parte da Amazônia, por que seu presidente
ignorou o convite para participar dela? A resposta é fácil: porque seria
tratado como um estranho no ninho e ficaria mal na foto. No plano doméstico,
sofre ataques crescentes à tentativa de impor uma reforma previdenciária na
marra. Anunciar que a França também é dona da Amazônia tende a funcionar no
plano interno para amenizar seu desconforto, mas o calo externo vai continuar
ardendo: ele sempre será um estranho no ninho em assuntos amazônicos.
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É coisa de louco!
Como
um filhote desmembrado de Porto Velho, o município de Candeias do Jamari, cidade
satélite da capital rondoniense, se mostra tão ou até mais dividido
politicamente. Desde que foi criado os grupos formados pelos ex-prefeitos Chico
Pernambuco (já falecido) e Garçom disputavam a hegemonia a dentadas, se alternando
no poder, depois se seguiram conflitos intermináveis com tantas tentativas de cassação
de mandatos dos prefeitos eleitos. Agora, Toninho do Chapéu, que assumiu o
cargo, em substituição ao prefeito cassado Valteir Queiroz, dois meses depois
da posse já é alvo de impeachment pela Câmara de Vereadores. Onde vamos parar?
A revitalização
E
nada da inauguração das reformas do complexo turístico e histórico da Estrada de
Ferro Madeira Mamoré, as margens do Rio Madeira que vivencia uma seca histórica.
Já foram vários anúncios de inauguração e até agora ninguém se pronuncia para
determinar uma nova data. Nos bastidores acredita-se que esta reabertura poderia
ocorrer no próximo mês de outubro, por ocasião de mais um aniversário de Porto
Velho. Mas além de conflitos existentes, é necessária uma adequação aos preços
de aluguel cobrados pela empresa ganhadora da licitação, alvo de protestos dos
pequenos e médios lojistas
Vendavais típicos
Porto
Velho vivencia os vendavais típicos da temporada de final de verão causando
grandes estragos na Zona Leste para o comercio e residências, cujos telhados são
atingidos pelos ventos fortes, também derrubando arvores e fachadas. Na semana
acompanhei trabalhos de reparos nos Bairros Cuniã, Lagoinha e Tancredo e constatei
o chororô da população e quem está ganhando com esta desgraceira toda são as
lojas de materiais de construção com venda de telhas para reposição. Ainda na Zona
Leste, devido à estiagem temos reclamações com o recuo do lençol freático na região
do Mariana e São Francisco. População sofrida, pois não tem atendimento da
Caerd.
Pé na estrada
Com
um olho num eventual afastamento do senador Jayme Bagatolli (União Brasil-RO) em
vista de processos correndo na justiça, e com isto a possibilidade de uma nova
eleição, e outro olho no pleito a prefeitura de Porto Velho no ano que vem, a
ex-deputada federal Mariana Carvalho (Republicanos) já está com o pé na estrada
visando a conquista do Prédio do Relógio. É uma forte candidata, mesmo tendo
pela frente Leo Moraes (Podemos) e Fernando Máximo (União Brasil). Tem como
fator favorável ser a responsável pelas grandes obras da capital com suas
emendas, como a rodoviária e a incrível Av. dos |Periquitos na região do
Uysses, Marcos Freire, e Ronaldo Aragão.
Pura ironia
As denominações
dos conjuntos Morar Melhor e Orgulho do Madeira em Porto Velho se transformaram
em pura ironia. As duas comunidades atualmente são campeãs de operações
policiais de combate ao narcotráfico, palco de guerra entre as facções
criminosas ligadas aos carteis, alvo de roubos e arrombamentos diários e refúgio
dos escritórios do crime. Com isto o preço dos apartamentos desabou e muitos
deles são tomados pelos traficantes pata abrigar associados ou para venda
posterior. Quem não cede apanha, é esfaqueado ou baleado. Nada diferente, portanto,
dos grandes centros.
Via Direta
*** As coisas em Porto Velho são mesmo
enroladas. Os reparos no Porto no Cai N’Agua se prolongam indefinidamente e o
funcionamento previsto somente para o ano que vem ***As coisas no porto
se assemelham aos anúncios da inauguração da reforma da Estrada de Ferro Madeira
Mamoré já sem previsões, embora com as obras já concluídas, com recursos da
Usina de Santo Antônio *** Como era
previsto, e as autoridades não tomaram providências, apesar dos alertas, e a cracolândia
da rodoviária provisória tomou proporções *** Toda a região portuária se transformou
em risco para os transeuntes. A criminalidade explodiu de vez. Já se justifica
uma delegacia para atender a região portuária.
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