Quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024 - 07h28
No
mundo globalizado e com a universalizada disponibilidade de meios para
propaganda e divulgação, quem precisar de algum produto ou tiver alguma
necessidade de aquisição terá condições de encontrar o que precisa em segundos.
Para isso, entretanto, é preciso que o produtor ou comerciante providencie a
inserção de informações sobre seu produto ou serviço na rede mundial de
computadores, o que requer conectividade.
Sabe-se,
entretanto, que embora os mais avançados meios de comunicação, propaganda e
comércio estejam à disposição de todos, estão fora ou restritos a quem não tem
plena conectividade. É uma questão que já deveria estar resolvida à luz da quarta
geração dos direitos humanos, que compreende o impacto da ciência e da
tecnologia. Nesse caso, a conectividade precisa se inserir no rol dos direitos
em geral, até agora fixados em 30.
É
desumano que ao redor de 40% dos domicílios amazônicos não possam ter acesso à
banda larga e até onde ela existe e rende generosos lucros às empresas do setor
o sinal vai de ótimo para os maios ricos a torturante para os mais pobres.
Desde já, tendo em vista as eleições municipais que se aproximam, é
imprescindível que os candidatos parem de olhar só para o próprio umbigo para
focar na conectividade como prioridade social urgente. É estúpido achar que ela
serve só para moleque jogar em celular. O acesso à telemedicina, por exemplo, é
um direito humano inegável.
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Ganhando força
Liderado pelo senador Confúcio
Moura e com o poder delegado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, o MDB
já tem em Rondônia a segunda maior bancada de deputados estaduais na Assembleia
Legislativa e a metade da bancada federal também. O partido se destaca com um
senador e três deputados federais, ou seja, a metade da representação
rondoniense no Congresso Nacional. É uma façanha, pois ainda estamos em tempos
bolsonaristas em Rondônia e o conservadorismo tem feito a diferença nestas
bandas nos últimos pleitos. E Confúcio tem conquistado novos reforços ao seu
partido a cada dia.
Novas lideranças
Já
o PT, do presidente Lula não tem obtido sucesso em atrair novas lideranças para
as pelejas nas prefeituras municipais no estado. Muitos partidos até evitam
alianças com os petistas temendo fracasso nas urnas dcvido a polarização
raivosa com os bolsonaristas. Não é o caso do MDB, que terá o incomodo de se
aliar ao partido de Lula, já que recebe as benesses do Palácio do Planalto para
tanto e não pode fugir deste casamento penoso e desgastante. O PT teve dias
gloriosos na época de Roberto Sobrinho, de Fatima Cleide, Anselmo de Jesus, e
Eduardo Valverde, mas em seguida rachou e despencou ladeira abaixo.
Coisas se acertando
Nos
bastidores se sabe que o grupo político do governador Marcos Rocha acenou ao
prefeito Hildon Chaves (PSDB) e a pré-candidata à prefeitura de Porto Velho Mariana
Carvalho (Progressistas) que ao final do processo da escolha dos candidatos ao
Prédio do Relógio – talvez próximo das convenções em julho - o deputado federal Fernando Máximo (União
Brasil) desistirá da sua candidatura e tudo caminhará bem na aliança vitoriosa
montada entre o prefeito e o governador nas eleições de 2022. Sendo assim as coisas
estariam próximas de um acordo entre os grupos políticos, até agora com
interesses dispares para o pleito na capital.
Muitas dúvidas
Existem
ainda muitas dúvidas que aconteça o acordo Hildon/Marcos Rocha. A primeira delas
é porque o governador permite que toda sua base já esteja em campanha para Fernando
Máximo ao Paço Municipal. E porque motivo, então, Rocha, não chama atenção do
seu vice-governador Sergio Gonçalves, deputados estaduais e federais e
lideranças evangélicas e do União Brasil, anunciando sua decisão pró-Mariana e
se pronuncia finalmente a respeito do assunto? Esta versão de esperar até as
convenções de julho para se decidir me parece conversa para acalentar bovinos, ou
seja, conversa para boi dormir. Até julho Fernando Máximo já estará de asas
mais crescidas. Se for o caso de aparar suas asas seria agora, o que não está
ocorrendo.
Resolver a cizânia
Me
parece fácil resolver as dúvidas envolvendo o governador Marcos Rocha e o prefeito
Hildon Chaves sobre a sucessão na capital. Seria o caso de o governador emitir uma
nota oficial declarando que seguirá o acordo celebrado na eleição passada,
apoiando a candidatura de Mariana Carvalho a prefeitura de Porto Velho. Porque
não faz isto? Porque neste momento toda sua base tem como candidato a prefeito
Fernando Máximo na eleição de outubro e o vice-governador Sergio Gonçalves como
candidato ao governo. Trocado em miúdos: o punhal da traição já está afiado nas
costas de Hildão e Mariana...
Via Direta
*** O MDB projeta uma candidatura
própria a prefeito em Porto Velho para para fazer frente aos candidatos Fernando
Máximo (do governador Rocha) e Mariana
Carvalho do ( do prefeito Hildon Chaves) *** O nome escolhido sairá entre o
ex-deputado estadual Willians Pimentel e os atuais deputados estaduais Jean de Oliveira e Alan
Queiroz *** Seja quem for o escolhido terá as bênçãos de Confúcio, Raupp,
Mosquini e dos deputados estaduais e federais do partido ***Trocando de focinho de porco para tomada, Lula caçou para a cabeça
com os deputados bolsonaristas ao se posicionar ao lado Hamas contra Israel.
Hajam dissabores para o mandatário petista resolver no Congresso Nacional.
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