Quinta-feira, 14 de julho de 2022 - 08h49
As
relações entre Brasil e EUA são historicamente amigáveis desde que o príncipe
João fugiu de Portugal e instalou sua Corte no Rio de Janeiro, em 1808. Houve engasgos
quando Vargas namorou o nazismo e nacionalizou os setores estratégicos, mas
voltaram às boas no apoio ao golpe de 1964, do qual se arrependeram em 1968,
devido às violências contra opositores.
O
general Ernesto Geisel se irritou em 1974 com as pressões estadunidenses contra
o acordo nuclear Brasil-Alemanha, mas seria irresponsável supor o que ele
pensaria hoje das ameaças dos EUA prometendo represálias caso haja
interferências militares nas eleições e piora na degradação da Amazônia.
Com
seu olhar estratégico, o general seguramente perceberia que o mau humor dos EUA
com o Brasil se deve ao apoio que o presidente Jair Bolsonaro deu ao líder
russo Vladimir Putin antes da guerra na Ucrânia. Não adiantou a declaração
firme contra a ocupação de países, cerne da política externa brasileira: os EUA
queriam que o Brasil participasse do boicote aos produtos russos, o que seria
desastroso, e não só por causa dos fertilizantes.
Há
uma legítima preocupação com o clima, é certo, mas antes de meter o bedelho nas
nossas eleições eles deveriam passar em pratos limpos o golpe no Capitólio. Em
matéria eleitoral, o Brasil, unificado pelo TSE, tem mais qualidade que o
caótico sistema de uma regra diferente em cada Estado americano.
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Expedito vetado
O
ex-senador Expedito Junior (PSD-Rolim de Moura), favorito para a conquistar a
cadeira ao Senado em 2022, bem que tentou se aliar ao governadoravel Leo Moraes
(Podemos-Porto Velho) visando uma dobradinha ao Senado. Mas as lideranças da
aliança vetaram o acordo justificando que ele traria prejuízos eleitorais em
Porto Velho lembrando que nem o aliado Hildon Chaves aceitou ele nos seus
palanques na batalha da reeleição na capital. De fato, Expedito em Porto Velho
está com o prestigio abalado, mas no interior seria de grande valia. Por outro lado, no interior Leo já tem o apoio
de Ivo Cassol (PP).
As conversações
Justamente
pelos mesmos motivos alegados pela turma do Podemos, Expedito também tem vetos
para se compor com a Frente Democrática liderada pelo PT e que tem como candidato
ao governo Vinicius Miguel (PSB). Expedito não conseguiu ser bolsonarista e
tampouco conseguirá ser Lulista, embora existam algumas lideranças entusiasmadas
com um acordo já que ele reforçaria as paliçadas de Vinicius Miguel ao governo
do estado no interior. Mas se na capital Expedito não ajuda, no interior ele
mantem o favoritismo num embate contra Jaqueline Cassol (PP) e Jayme Bagatolli
(PL). A coisa só pode piorar para Expedito se Raupp decidir disputar o Senado.
A ressurreição
Durante
a semana foi especulada a volta da candidatura do ex-governador Ivo Cassol (PP)
a disputa do CPA. Ocorre que ao mesmo tempo em se que se faziam as cogitações,
o ex-governador anunciava no interior do estado seu apoio ao deputado federal Leo
Moraes. De fato, Ivo ainda tem esperança de concorrer e não estará presente ao
encontro estadual do lançamento Leo Moraes neste sábado para não se comprometer
demasiadamente. Se Ivo conseguir se candidatar, Leo Moraes será seu vice, uma
chapa poderosa. Mas por enquanto o que está acertado é Leo candidato ao governo
com Jaqueline ao Senado.
As pesquisas
Várias
pesquisas em andamento sobre s eleições ao Senado e ao governo do estado.
Antecipadamente se sabe, que na capital Leo Moraes (Podemos) é o cara e Marcos
Rogério (PL) é o bicho na região central. Mas na computação dos 52 municípios, o
governador Marcos Rocha (União Brasil) tem a melhor média, portanto favorito
para a primeira vaga numa previsível eleição e dois turnos. Mas se os institutos
colocarem o nome de Ivo Cassol, mudaria o cenário de cabeça para baixo. E não
se pode descartar ainda Confúcio nas paradas...
As incertezas
A
grande verdade é que a corrida sucessória 2022 está repleta de incertezas e
muita coisa só será decidida ao final das convenções em 5 de agosto. Num estado
onde os favoritos constantemente tombam ante a surpresas, e que tem o efeito
manada nos últimos dias decidindo as coisas, é difícil de arriscar algum
palpite. Mas como em campanhas passadas vão surgir pesquisas fajutas, fake News
a torto e a direita e os raposões deixando o anuncio de suas postulações para
os últimos dias. O certo mesmo é eleição em dois turnos e não se vê as “ondas”
Bolsonaro e Lula interferindo no pleito até agora.
Via Direta
*** Com o DNITT espichando o bico, sem recursos,
as obras de recuperação da BR 364 entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no
vizinho Acre, podem ir para as cucuias. As lideranças já estão chiando *** Não tarda este
contingenciamento de recursos poderá afetar obras também em Rondônia e no vizinho Amazonas, mas
o organismo nega. *** Enquanto isto os
principais rios de Rondônia – casos do Rio Madeira e Rio Machado - estão com o nível
das águas baixando rapidamente prenunciando
uma baita estiagem em 2022 *** Numa explosão de crescimento novas unidades
de casas de construção, rede de supermercados e farmácias estão se instalando
na Zona Leste da capital *** O entorno
do shopping de Porto Velho, situado na avenida Rio Madeira com Calama, está batendo
recordes de arrombamento de residências e de roubo de motos. Coisa de louco!
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