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Carlos Sperança

Gigante é a floresta e as 107 obras federais paralisadas em Rondônia


Gigante é a floresta e as 107 obras federais paralisadas em Rondônia - Gente de Opinião

Gigante é a floresta

Por todos os múltiplos aspectos envolvidos, com uma grande expectativa mundial e a necessidade de estruturar a bioeconomia com ampla participação da sociedade e fartura de aproveitamento de novas tecnologias, será gigantesca a tarefa – e com ela a responsabilidade – do presidente do Conselho Administrativo do Centro de Bionegócios da Amazônia, Rodrigo Rollemberg, recentemente designado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

Rollemberg tem plena consciência do que se espera dele, nesta nova frente para a qual fez um bom aquecimento dirigindo a Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria.

Por falar em gigantismo, no fim de maio o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) promoveu em Belém, a cargo de sua Diretoria de Gestão da Biodiversidade, um debate sobre medidas para a proteção das árvores gigantes da Amazônia.

Seria dispensável explicar por que essa é uma tarefa de grande importância, mas se pode afirmar no mínimo que elas, em sua magnitude e imponência, simbolizam a resistência ambiental na floresta. Nela se eleva, por exemplo, altivo e longevo, um angelim-vermelho de 88,5 metros de altura e 3,15 metros de diâmetro, considerado a maior árvore da América do Sul e a quarta maior do mundo, que já poderia ser jovem quando Cabral achou o Brasil. Se ele resistiu, a floresta também pode.

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Os esforços

Embora com grandes esforços dos representantes do governo do estado e da Assembleia Legislativa para a retomada dos voos da empresa Azul em Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena, nada anda foi alterado na programação de voos da companhia. A secretaria da Fazenda do estado praticamente abriu as pernas para conceder novos benefícios, como corte nos impostos para o querosene de avião e uma planilha será apresentada ainda neste mês de junho. As autoridades rondonienses estão otimistas e os deputados envolvidos nesta bandeira, o estadual Cirone Deró e o federal Thiago Flores convictos da volta dos voos.

Água e esgoto

Mais de 20 anos depois de uma guerra de marketing nos meios de comunicação envolvendo o então governador Ivo Cassol e o então prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho acenando com a possibilidade de implantar 100 por cento de água e esgoto na capital rondoniense, o que se vê ainda é brisa. A Caerd, a companhia de aguas e esgotos de Rondônia, está mais falida do que nunca. O governador Marcos Rocha evita tratar do assunto e a prefeitura de Porto Velho não tem recursos e busca parcerias público privadas para levar as obras adiante. Com índices terceiro-mundistas de água e esgoto a população segue sofrendo as agruras do divisionismo político.

Obras federais

Entre escolas, creches, pontes, pavimentação e infraestrutura são 107 obras federais paralisadas em Rondônia. É hábito, em acordos entre políticos e empreiteiras, os empresários receber adiantamentos e sumirem do mapa. Por conta disto temos esqueletos de obras espalhadas pelo estado e pelo País. A falta de fiscalização das obras por parte de vereadores, deputados estaduais, federais e senadores tem sido primordial para esta situação. Poucos parlamentares se incomodam em fiscalizar obras públicas ainda mais rachando os recursos não se importam com o abandono. É lamentável, nada muda neste País.

Facções criminosas

As facções criminosas chegaram aos estabelecimentos de ensino médio inclusive no período da tarde e como consequência os conflitos entre estudantes estão sendo resolvidos a facadas ou a balas. Urgem os detectores de metais nas portas dos colégios para proteger alunos e professores e uma atuação mais eficiente da patrulha escolar para conter o recrutamento de adolescentes pelos traficantes cada vez mais presentes no cotidiano do ensino. Erguer os muros e colocar concertinas já são medidas insuficientes e a situação da segurança pública no meio estudantil está cada vez pior.

De passagem

Expulsos do Peru e do Chile imigrantes venezuelanos estão entulhando as casas de apoio na fronteira com o Acre e muitos já iniciando a passagem por Rondônia em direção aos estados do sul do País, carentes de mão de obra. Os contingentes imigratórios receberam indicações de ofertas de emprego na construção civil, nos frigoríficos na indústria têxtil e abertura de novos supermercados nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde também já é enorme a presença de trabalhadores rondonienses, acreanos e paraenses desde 2022.

Via Direta

*** Os prefeitos rondonienses estão preocupados em bancar o piso nacional de enfermagem que começa a vigorar em julho *** O tema foi manifestado no recente encontro nacional da Confederação Nacional de Municípios -CNM em Brasília *** Milhares de pacientes estão aguardando o anuncio do governador Marcos Rocha de um mutirão para as cirurgias eletivas. Um problema que se arrasta desde a gestão anterior *** O novo PAC vem com o compromisso de duplicar a BR 364 em trechos considerados de vital importância para reduzir o elevado número de acidentes em Rondônia *** Os partidos do centrão envidam esforços para tomar de assalto o Ministério da Saúde, a maior fonte dos políticos rapinadores nos últimos anos no País.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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