Terça-feira, 13 de junho de 2023 - 08h25
Por
todos os múltiplos aspectos envolvidos, com uma grande expectativa mundial e a
necessidade de estruturar a bioeconomia com ampla participação da sociedade e
fartura de aproveitamento de novas tecnologias, será gigantesca a tarefa – e
com ela a responsabilidade – do presidente do Conselho Administrativo do Centro
de Bionegócios da Amazônia, Rodrigo Rollemberg, recentemente designado pelo vice-presidente
Geraldo Alckmin.
Rollemberg
tem plena consciência do que se espera dele, nesta nova frente para a qual fez
um bom aquecimento dirigindo a Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e
Bioindústria.
Por
falar em gigantismo, no fim de maio o Instituto de Desenvolvimento Florestal e
da Biodiversidade (Ideflor-Bio) promoveu em Belém, a cargo de sua Diretoria de
Gestão da Biodiversidade, um debate sobre medidas para a proteção das árvores
gigantes da Amazônia.
Seria
dispensável explicar por que essa é uma tarefa de grande importância, mas se
pode afirmar no mínimo que elas, em sua magnitude e imponência, simbolizam a
resistência ambiental na floresta. Nela se eleva, por exemplo, altivo e longevo,
um angelim-vermelho de 88,5 metros de altura e 3,15 metros de diâmetro,
considerado a maior árvore da América do Sul e a quarta maior do mundo, que já
poderia ser jovem quando Cabral achou o Brasil. Se ele resistiu, a floresta
também pode.
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Os esforços
Embora
com grandes esforços dos representantes do governo do estado e da Assembleia Legislativa
para a retomada dos voos da empresa Azul em Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena, nada
anda foi alterado na programação de voos da companhia. A secretaria da Fazenda
do estado praticamente abriu as pernas para conceder novos benefícios, como
corte nos impostos para o querosene de avião e uma planilha será apresentada
ainda neste mês de junho. As autoridades rondonienses estão otimistas e os
deputados envolvidos nesta bandeira, o estadual Cirone Deró e o federal Thiago
Flores convictos da volta dos voos.
Água e esgoto
Mais
de 20 anos depois de uma guerra de marketing nos meios de comunicação
envolvendo o então governador Ivo Cassol e o então prefeito de Porto Velho
Roberto Sobrinho acenando com a possibilidade de implantar 100 por cento de
água e esgoto na capital rondoniense, o que se vê ainda é brisa. A Caerd, a
companhia de aguas e esgotos de Rondônia, está mais falida do que nunca. O governador
Marcos Rocha evita tratar do assunto e a prefeitura de Porto Velho não tem recursos
e busca parcerias público privadas para levar as obras adiante. Com índices terceiro-mundistas
de água e esgoto a população segue sofrendo as agruras do divisionismo político.
Obras federais
Entre
escolas, creches, pontes, pavimentação e infraestrutura são 107 obras federais
paralisadas em Rondônia. É hábito, em acordos entre políticos e empreiteiras,
os empresários receber adiantamentos e sumirem do mapa. Por conta disto temos
esqueletos de obras espalhadas pelo estado e pelo País. A falta de fiscalização
das obras por parte de vereadores, deputados estaduais, federais e senadores
tem sido primordial para esta situação. Poucos parlamentares se incomodam em fiscalizar
obras públicas ainda mais rachando os recursos não se importam com o abandono. É
lamentável, nada muda neste País.
Facções criminosas
As
facções criminosas chegaram aos estabelecimentos de ensino médio inclusive no
período da tarde e como consequência os conflitos entre estudantes estão sendo resolvidos
a facadas ou a balas. Urgem os detectores de metais nas portas dos colégios
para proteger alunos e professores e uma atuação mais eficiente da patrulha
escolar para conter o recrutamento de adolescentes pelos traficantes cada vez
mais presentes no cotidiano do ensino. Erguer os muros e colocar concertinas já
são medidas insuficientes e a situação da segurança pública no meio estudantil
está cada vez pior.
De passagem
Expulsos
do Peru e do Chile imigrantes venezuelanos estão entulhando as casas de apoio
na fronteira com o Acre e muitos já iniciando a passagem por Rondônia em
direção aos estados do sul do País, carentes de mão de obra. Os contingentes
imigratórios receberam indicações de ofertas de emprego na construção civil,
nos frigoríficos na indústria têxtil e abertura de novos supermercados nos estados
do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde também já é enorme a presença
de trabalhadores rondonienses, acreanos e paraenses desde 2022.
Via Direta
*** Os prefeitos rondonienses estão preocupados
em bancar o piso nacional de enfermagem que começa a vigorar em julho *** O tema foi manifestado
no recente encontro nacional da Confederação Nacional de Municípios -CNM em
Brasília *** Milhares de pacientes estão
aguardando o anuncio do governador Marcos Rocha de um mutirão para as cirurgias
eletivas. Um problema que se arrasta desde a gestão anterior *** O novo PAC
vem com o compromisso de duplicar a BR 364 em trechos considerados de vital
importância para reduzir o elevado número de acidentes em Rondônia *** Os partidos do centrão envidam
esforços para tomar de assalto o Ministério da Saúde, a maior fonte dos políticos
rapinadores nos últimos anos no País.
Importantes causas rondonienses não foram para frente nos últimos anos
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