Segunda-feira, 17 de março de 2025 - 07h50
Há
uma coincidência entre o início da queda na popularidade do presidente Lula da
Silva e seu apoio à extração do petróleo na Margem Equatorial. Quando se
atribui o declínio à trapalhada do Pix, em que o governo estava certo, mas se
deixou atropelar por uma grosseira fake news, já havia uma grita contra explorar
petróleo em uma região única, universo ainda inexplorado de biodiversidade que
para muitos seria mais conveniente preservar que expor a danos. Mais
recentemente se atribuiu o declínio à situação mundial e seus reflexos nos
preços dos alimentos.
Pode
ser que as medidas recentes de combate aos preços altos melhorem a imagem do
presidente, da mesma forma que hoje já se sabe que era grossa mentira o que a
oposição espalhou sobre a taxação do Pix, mas será difícil desfazer o mal-estar
com a opção por explorar o petróleo em áreas ambientalmente sensíveis.
Costuma-se
qualificar de “tempestade perfeita” a combinação de vários fatores negativos.
No caso do efeito estufa, a principal fonte de gases vem das mudanças no uso da
terra, com o desmatamento e fatores que acompanham esse processo, como as
queimadas e mudanças climáticas decorrentes do uso continuado de combustíveis
fósseis. No entanto, o Estado brasileiro já optou por explorar o petróleo. Uma
prova de fogo para a máquina de propaganda do governo será defender o petróleo
de seus ferrenhos inimigos. Inclusive os que atuam dentro do próprio governo.
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A valorização
A expulsão
das facções criminosas que tomavam e vendiam apartamentos nos megaconjuntos
habitacionais, mais um processo de revitalização nestes conjuntos pelo governador
Marcos Rocha (União Brasil) já está retomando a valorização dos imóveis nestas
regiões. Se vê o mandatário mais atento as necessidades do Orgulho do Madeira,
Morar Melhorar, Cristal da Calama, Porto Madeiro e outros que reúnem mais de 50
mil moradores. A disputa por uma cadeira ao Senado é difícil e pelo que se vê,
o governador está afiado para enfrentar seus predadores na capital. A necessidade
faz o sapo pular!
Nossos governadores
Geralmente
os governadores se tornam impopulares em Porto Velho, uma cidade onde se fala
que se hay gobierno, soy contra. O próprio govenador Jeronimo Santana (MDB), o
primeiro eleito pelo voto direto foi rejeitado e para se vingar tentou até mudar
a capital para o interior, ali nas proximidades de Urupá. Teixeirão, o ícone
rondoniense, ao deixar o Palácio Presidente Vargas também foi hostilizado.
Pelos mais variados motivos outros govenadores, até o poderoso e reeleito Ivo
Cassol não pontuam bem nas pesquisas na capital. O atual governador Marcos Rocha
não é diferente, mas ele quer fazer a diferença atendendo e priorizando os
problemas sociais.
Apostas de Rocha
O
governador Marcos Rocha (União Brasil) não vem para a disputa ao Senado de mãos
abanando. Paga desde que assumiu os servidores estaduais e fornecedores rigorosamente
em dia, Rondônia tem um bom índice de crescimento econômico, e aposta em segmentos
que deram certo nos governadores anteriores e que se reelegeram, como casos de
fomentar a regularização fundiária no campo e nas cidades, e o desenvolvimento
de programas voltados a construção de moradias populares. O que não se sabe ainda
é se seu candidato ao governo estadual será Sergio Gonçalves, atual vice-governador
ou o deputado federal Fernando Máximo.
Mais fiscalização
A
classe política falha, é omissa e até conivente na falta de fiscalização da
entrega de casas e apartamentos populares pela Caixa Econômica Federal em Porto
Velho e no estado. Vereadores, deputados estaduais e federais precisam ser mais
ativos nesta fiscalização. Como resultado da inoperância de nossos
representantes, dezenas de moradias entregues a população já estão rachadas e
isto vem de longe. Temos casos da entrega de conjuntos, como ocorre em Espigão
do Oeste, com mais de 10 anos de atraso no cronograma de obras. Além disto,
muitas empreiteiras recebem faturas adiantadas, somem do mapa, deixando as
moradias, creches e escolas pela metade.
Baita conluio
A grande
verdade é que tudo começa com a Caixa Econômica Federal que não acompanha devidamente
o cronograma das obras das construtoras. A coisa segue com empreiteiras e construtoras
amiguinhas de políticos, sendo protegidas pelos golpes e termina com a
impunidade dos maus empresários do ramo. Temos um grande conluio prejudicando a
população, aos pobres mutuários das casas populares. Não temos indicações de
mudanças neste triste cenário, já que é mais fácil galinha criar dentes do que político
fiscalizar obras públicas A mesma falta de fiscalização também ocorre nas
rodovias e na pavimentação de vias urbanas através de emendas parlamentares.
Via Direta
*** Com o bolsonarismo se esvaindo, o
movimento pela anistia aos vândalos de 8/1 em Copacabana no RJ não decolou *** Dois grupos de supermercados estão
programando inaugurações de novas unidades em Porto Velho em 2025 *** A
concorrência é grande nos preços. Gonçalves, Meta, Nova Era e Araújo dominam o
mercado local. Tai Max e Fortal começam a mostrar suas garrinhas já projetando
novas unidades na capital *** Ji-Paraná
terá pelo menos dois grandes nomes para disputar a Câmara dos Deputados nas
eleições do ao que vem. O ex-prefeito Jesualdo Pires e o deputado estadual mais
votado, Laerte Gomes*** Bons tempos quando Jipa tinha dois federais
atuantes, como Assis Canuto e Orestes Muniz.
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