Quinta-feira, 27 de julho de 2023 - 08h05
Por
baixo do bombardeio sobre as ongs, entre as quais há realmente as que fogem de
suas finalidades e precisam responder por isso, ocultam-se os negacionistas,
que desdenham da ciência, e os catastrofistas, que veem o apocalipse como
inevitável. Agora, mais uma trombeta da desgraça se soma ao negacionismo e ao
catastrofismo: o modelo de inteligência artificial ChatGPT, ao responder a
perguntas sobre o fim da floresta amazônica.
Os robôs
da Inteligência Artificial são prato cheio para quem gosta de sensacionalismo,
porque se pode dirigir a pergunta na expectativa de obter respostas desejadas.
Muita gente se diverte trapaceando com os robôs para desmoralizá-los em sua
ingenuidade desumana (ou sem malícia humana).
Questionado
sobre o que acontecerá se as atuais condições de crimes ambientais,
incompetência governamental e prevaricação continuarem destruindo a floresta
amazônica e descontrolando o clima de uma vez por todas, o robô estimou que
Nova York e a França serão inundados, mas esticou o prazo para algo entre 50
anos a um século no futuro para isso acontecer.
Os
modelos de IA no geral adotam o hábito bem comum entre os cientistas de evitar
ser categóricos, deixando sempre margem a futuras ações, providências, eventos
e descobertas. Nesse caso, o ChatGPT relativizou a desgraça anunciada
observando que tudo depende... de tudo. Resposta muito humana, portanto.
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Cartas na manga
O prefeito
Hildon Chaves (União Brasil-Porto Velho) teria duas cartas na manga caso seja
rompido o acordo que estipula ele como candidato a governador em 2026 e o governador
Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) ao Senado. Cogita-se nos meios
políticos que então lançaria o supersecretário Fabrício Jurado, nome de família
tradicional em Porto Velho, na sua sucessão e guardaria Mariana Carvalho, pela
capital, e Carlos Magno pelo interior como seus dois candidatos ao Senado de
escuderia. Mas será que Magno larga Cassol? Sempre foi seu cão de guarda...
Até Alckmin
Para
atender o apetite dos paridos do chamado Centrão, o presidente Luís Inácio Lula
da Silva já pensa em desalojar até seu vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) do
Ministério do Desenvolvimento. Dando provas da sua força no Congresso Nacional,
os partidos liderados pelo presidente da Câmara dos Deputados Artur Lira e do
Senado Rodrigo Pacheco, cobram a fatura do apoio congressual. Se fosse ministra,
até Janja, a esposa de Lula acabaria obrigada a ceder o cargo. Ministros petistas
e de partidos aliados também são ameaçados pela voracidade do Centrão por mais
cargos na estrutura do governo federal.
Uma explicação
O lançamento de um número recorde de candidatos a prefeito
em Porto Velho, onde já se contabilizam 13 nomes cogitados, tem uma explicação,
conforme os políticos mais experientes e acostumados com as jornadas eleitorais.
Ocorre que a maioria destes nomes são lançados para serem indicados vices de
nomes de ponteira, como são os casos de Mariana Carvalho (Progressistas), Fernando
Máximo (União Brasil), Marcelo Cruz (Patriota), Leo Moraes (Podemos) e
Cristiane Lopes (União Brasil). Fala-se até em composição entre alguns
candidatos que largaram na frente. A discussão é quem fica com a cabeça de chapa.
Bolsonarismo
Numa
das primeiras avaliações das eleições municipais em Porto Velho, é que o bolsonarismo
não terá grande influência no pleito da capital, como ocorre no interior do estado,
onde o culto ao mito e ao segmento da direita é tão forte. Na capital, por
exemplo, no recente pleito ao governo estadual, o eleitorado optou por uma
direita mais suave e equilibrada, com Marcos Rocha (União Brasil) do que com o
até então discurso ultradireitista de Marcos Rogério (PL). O deputado federal
coronel Chisóstomo, no entanto, aposta na influência do mito e já projeta uma
candidatura ao Prédio do Relógio pelo PL.
Grandes viradas
Outro
dia comentei as grandes viradas das zebras políticas ao governo estadual e hoje
lembro as reviravoltas ocorridas na disputa a prefeitura de Porto Velho. Uma
das maiores foi a de Roberto Sobrinho, que saiu de zero intenções de votos e
ganhou de virada em cima de Mauro Nazif, pilotando uma poderosa aliança apoiada
por Carlinhos Camurça, que diga-se de passagem na sua eleição tinha aplicado
reviravolta sobre Everton Leoni. O próprio Nazif, derrubado por Sobrinho, anos
depois se recupera, derrotando o favorito Lindomar Garçom. Por último a performance
de Hildão sobre Leo Moraes, outro que saiu do zero e escalou o topo na sua
primeira eleição na capital.
Via Direta
*** A redução dos voos em Rondônia,
independe da intervenção do Ministério Público ou do clamor das lideranças
regionais ***
A questão é econômica e sem benefícios na redução de impostos e dos combustíveis,
além da falta de passageiros, tanto a Gol como a Azul dificilmente vão voltar
atrás *** Infelizmente menos voos podem
significar aumento no preço das passagens aéreas e isto vai representar um
problemão para os usuários ***As águas do Rio Madeira, no perímetro de
Porto Velho, seguem baixando de forma impressionante indicando uma estiagem
severa nestas bandas ***O aumento do
número das unidades de farmácias e supermercados tem gerado muitos empregos nas
principais avenidas comerciais dos
bairros na capital.
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