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Carlos Sperança

Infovias e verdade + Marcos Rogério fazendo as contas + Pouco importa para o Centrão


Infovias e verdade + Marcos Rogério fazendo as contas + Pouco importa para o Centrão - Gente de Opinião

Infovias e verdade

As ferramentas podem ser usadas para bons propósitos, mas um cutelo de açougueiro serve tanto para separar peças de carne como também para agressões sangrentas. Ferramenta e também arma, a internet favorece a informação, ensino e cultura, mas pode seduzir os fracos de espírito com perigosas teorias da conspiração, disseminar falsas notícias ou simplesmente dar coragem à distância aos covardes que a usam para insultar e caluniar, sem perceber que seus crimes deixam rastros facilmente comprovados pela polícia. Não por acaso, há muitos boateiros e propagadores de fake news presos ou foragidos.

A Amazônia, na idade da pedra da internet, sofreu com a ampla circulação de notícias falsas e a propaganda de soluções ilusórias para o país. Uma notícia falsa irritou os nacionalistas sugerindo que no exterior a Amazônia era apresentada como propriedade estrangeira e até livros escolares já teriam a falsa informação. Entre as fantasias propagadas estava a de que o nióbio iria pagar a dívida nacional e enriquecer os brasileiros. A primeira aumentou e os brasileiros empobreceram ainda mais.

Com a expansão da internet na Amazônia pelas novas infovias, a expectativa é que haja maior critério na escolha das informações para que a verdade liberte, como já se pretende há pelo menos dois mil anos, desmoralizando assim as fraudes multiplicadas nas redes sociais pela “tia do Zap” e robôs.

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Fazendo as contas

O senador Marcos Rogério (PL-RO) está fazendo as contas. Será que compensa assumir um mandato tampão na Secretaria de Governo do presidente Bolsonaro, uma pasta de articulação e que só rende dissabores com os parlamentares do Centrão – que é uma coalizão que tem mandado no Brasil nas últimas décadas - esfaimados por recursos?  Talvez, permanecer no Senado, onde brilha como parlamentar em defesa do bolsonarismo? Quiçá assumir a liderança do governo –  tem suas benesses – e disputar o governo de Rondônia num posto que lhe renda mais projeção política?

Pura ilusão

E uma grande ilusão acreditar que qualquer presidente eleito em 2022 vá mandar no País de fato, seja Lula, Bolsonaro, Sérgio Moro ou qualquer outro. A aliança que envolve o PP, o PL e outras siglas de direita e centro-direita tem governado o País há muito tempo. Passaram por Sarney, Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer dando as cartas ao sabor das suas conveniências e rapinando os recursos públicos. Nada vai mudar neste país se os partidos do chamado Centrão continuarem assegurando maioria no Congresso Nacional. Presidente no Brasil tem sido aquela figura decorativa como a rainha da Inglaterra.

Pouco importa

Para os comandantes do famigerado “Centrão” pouco importa quem vai se eleger presidente, pois tendo força no Congresso vão continuar mandando. Mas quando o presidente de plantão está desgastado, como ocorreu com Dilma (e Bolsonaro em queda livre que se cuide), eles se livram do mandatário incomodo para que as gestões do Planalto não prejudiquem seus projetos de reeleição. Mesmo embolsando muitos recursos com o fundão eleitoral e as emendas secretas, o segmento segue com apetite de leão. Para mudar tudo isto só com uma ruptura, renovação geral nas casas legislativas.

Bancada federal

Constato que a grande preocupação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), favorito para o pleito de outubro, é conseguir a governabilidade e ficar livre das amarras do agrupamento de partidos que manda e desmanda no presidente Bolsonaro e nos destinos do País. Para tanto, com a criação de uma federação de agremiações, Lula e aliados projetam eleger uma grande bancada de deputados e senadores no Congresso Nacional. Além da governabilidade, a nova bancada vai garantir uma fatia significativa dos recursos do Fundão Eleitoral.

Novos estados

O Congresso Nacional começa a entabular estudos sobre a criação de novos estados no País. O processo mais adiantado e que corre desde 2012 é o Estado do Tapajós, tendo como capital a bela Santarém, dividindo o Estado do Pará pela metade. Lembro que ao final dos anos 80 também ocorreu uma iniciativa emancipacionista em Rondônia com proposta do então deputado federal Reditario Cassol criando o Estado do Aripuanã, que contaria com oito municípios de Rondônia e sete do estado do Mato Grosso. Cacoal para cima até Vilhena do território rondoniense passaria a nova unidade da federação, mas a proposta, como se sabe, não vingou.

Via Direta

*** Com o setor atacadista ainda bombando, o grupo Assai lançou mais uma grande loja para atender a população de Porto Velho, coma baita receptividade *** A BR-319, no perímetro urbano,  conhecida como Av. Jorge Teixeira, virou a maior concentração dos supermercados da capital, pois além a Loja Assai, já possui duas unidades do  IG Gonçalves e uma Loja do Grupo Araújo, que tem sua matriz em Rio Branco, no Acre *** Os empreendimentos acreanos vão bem em Porto Velho e crescem muito, seja com as unidades dos supermercados Araújo, ou com as lojas de materiais de construção do Grupo Agroboi *** Mas no centro histórico da capital a economia pena com o abandono e pelas cracolândias instaladas causando sérios transtornos aos comerciantes e a população *** Vai longe para as autoridades se preocuparem com este grave problema social.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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