Terça-feira, 8 de fevereiro de 2022 - 07h58
As
ferramentas podem ser usadas para bons propósitos, mas um cutelo de açougueiro
serve tanto para separar peças de carne como também para agressões sangrentas. Ferramenta
e também arma, a internet favorece a informação, ensino e cultura, mas pode
seduzir os fracos de espírito com perigosas teorias da conspiração, disseminar
falsas notícias ou simplesmente dar coragem à distância aos covardes que a usam
para insultar e caluniar, sem perceber que seus crimes deixam rastros facilmente
comprovados pela polícia. Não por acaso, há muitos boateiros e propagadores de
fake news presos ou foragidos.
A
Amazônia, na idade da pedra da internet, sofreu com a ampla circulação de
notícias falsas e a propaganda de soluções ilusórias para o país. Uma notícia
falsa irritou os nacionalistas sugerindo que no exterior a Amazônia era
apresentada como propriedade estrangeira e até livros escolares já teriam a
falsa informação. Entre as fantasias propagadas estava a de que o nióbio iria
pagar a dívida nacional e enriquecer os brasileiros. A primeira aumentou e os
brasileiros empobreceram ainda mais.
Com
a expansão da internet na Amazônia pelas novas infovias, a expectativa é que
haja maior critério na escolha das informações para que a verdade liberte, como
já se pretende há pelo menos dois mil anos, desmoralizando assim as fraudes
multiplicadas nas redes sociais pela “tia do Zap” e robôs.
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Fazendo as contas
O
senador Marcos Rogério (PL-RO) está fazendo as contas. Será que compensa
assumir um mandato tampão na Secretaria de Governo do presidente Bolsonaro, uma
pasta de articulação e que só rende dissabores com os parlamentares do Centrão
– que é uma coalizão que tem mandado no Brasil nas últimas décadas - esfaimados
por recursos? Talvez, permanecer no
Senado, onde brilha como parlamentar em defesa do bolsonarismo? Quiçá assumir a
liderança do governo – tem suas benesses
– e disputar o governo de Rondônia num posto que lhe renda mais projeção
política?
Pura ilusão
E
uma grande ilusão acreditar que qualquer presidente eleito em 2022 vá mandar no
País de fato, seja Lula, Bolsonaro, Sérgio Moro ou qualquer outro. A aliança
que envolve o PP, o PL e outras siglas de direita e centro-direita tem
governado o País há muito tempo. Passaram por Sarney, Collor, Fernando
Henrique, Lula, Dilma e Temer dando as cartas ao sabor das suas conveniências e
rapinando os recursos públicos. Nada vai mudar neste país se os partidos do
chamado Centrão continuarem assegurando maioria no Congresso Nacional. Presidente
no Brasil tem sido aquela figura decorativa como a rainha da Inglaterra.
Pouco importa
Para
os comandantes do famigerado “Centrão” pouco importa quem vai se eleger presidente,
pois tendo força no Congresso vão continuar mandando. Mas quando o presidente
de plantão está desgastado, como ocorreu com Dilma (e Bolsonaro em queda livre
que se cuide), eles se livram do mandatário incomodo para que as gestões do
Planalto não prejudiquem seus projetos de reeleição. Mesmo embolsando muitos recursos
com o fundão eleitoral e as emendas secretas, o segmento segue com apetite de leão.
Para mudar tudo isto só com uma ruptura, renovação geral nas casas
legislativas.
Bancada federal
Constato
que a grande preocupação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT),
favorito para o pleito de outubro, é conseguir a governabilidade e ficar livre
das amarras do agrupamento de partidos que manda e desmanda no presidente
Bolsonaro e nos destinos do País. Para tanto, com a criação de uma federação de
agremiações, Lula e aliados projetam eleger uma grande bancada de deputados e
senadores no Congresso Nacional. Além da governabilidade, a nova bancada vai
garantir uma fatia significativa dos recursos do Fundão Eleitoral.
Novos estados
O Congresso
Nacional começa a entabular estudos sobre a criação de novos estados no País. O
processo mais adiantado e que corre desde 2012 é o Estado do Tapajós, tendo
como capital a bela Santarém, dividindo o Estado do Pará pela metade. Lembro
que ao final dos anos 80 também ocorreu uma iniciativa emancipacionista em Rondônia
com proposta do então deputado federal Reditario Cassol criando o Estado do
Aripuanã, que contaria com oito municípios de Rondônia e sete do estado do Mato
Grosso. Cacoal para cima até Vilhena do território rondoniense passaria a nova
unidade da federação, mas a proposta, como se sabe, não vingou.
Via Direta
*** Com o setor atacadista ainda
bombando, o grupo Assai lançou mais uma grande loja para atender a população de
Porto Velho, coma baita receptividade *** A BR-319, no perímetro urbano, conhecida como Av. Jorge Teixeira, virou a maior
concentração dos supermercados da capital, pois além a Loja Assai, já possui
duas unidades do IG Gonçalves e uma Loja
do Grupo Araújo, que tem sua matriz em Rio Branco, no Acre *** Os empreendimentos acreanos vão bem em Porto Velho e crescem muito,
seja com as unidades dos supermercados Araújo, ou com as lojas de materiais de
construção do Grupo Agroboi *** Mas no centro histórico da capital a
economia pena com o abandono e pelas cracolândias instaladas causando sérios
transtornos aos comerciantes e a população ***
Vai longe para as autoridades se preocuparem com este grave problema social.
Quem manda no país é o Congresso Nacional, com seus deputados federais e senadores
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