Segunda-feira, 29 de agosto de 2022 - 08h33
Pelos
maus resultados dos governos pelo mundo afora, com gabinetes parlamentaristas
caindo a toda hora e presidentes que governam mais para seus parentes e
associados que para a massa da população, a confiança nas autoridades caiu
assustadoramente em todo o mundo. Já não colam mais as velhas desculpas de
herança maldita, as novas justificativas de impactos da epidemia e os discursos
com mais ataques a adversários reais e imaginários que foco honesto em soluções
e correção de rumos.
O
subsecretário de terrorismo e inteligência financeira do Tesouro dos EUA, Brian
Nelson, após reuniões com autoridades brasileiras, mostrou a convicção de que a
mineração ilegal dá estrutura financeira ao crime organizado, sobretudo o
narcotráfico. Diagnóstico feito, que venha o remédio.
No
caso da Amazônia, prioridade para o presidente Joe Biden, dos EUA, espera-se que
não atue com a mesma truculência com que trata outros povos, imponha agilidade
na alocação de recursos e incentive mais investimentos em projetos de
desenvolvimento sustentável e virtuoso, apoiando o combate sem prevaricação aos
crimes ambientais. A prevaricação, ao favorecer a destruição da biodiversidade
nacional, é crime de lesa-pátria. E se torna crime de lesa-humanidade ao
ameaçar a vida e causar fome com o descontrole do clima por perversidade
ambiental. É hora de aplicar o remédio.
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Marcos Rocha
Depois
de mais de uma semana de campanha já é possível avaliar a situação dos candidatos
ao governo de Rondônia. O governador Marcos Rocha (União Brasil) que toca seu
projeto de reeleição tem o desafio de manter o percentual de 30 por cento de
intenções de votos obtidos nas primeiras sondagens. Não será fácil, pois tem
sido atacado pelos principais concorrentes. Se ampliar o percentual obtido pela
primeira pesquisa IPEC, será uma demonstração de força. O percentual inicial é
considerado um teto e daqui para frente enfrentará duros solavancos na
campanha.
Ivo Cassol
Com
quase o mesmo percentual de intenções de votos do atual governador, o fenômeno
Ivo Cassol (PP) depende do efetivo registro da sua candidatura para se manter
firme na peleja. Não estivesse sangrando já estaria léguas a frente dos demais candidatos
e com um pé nas costas. A tendência é que se Cassol não viabilizar a
elegibilidade mais à frente perca terreno na disputa travada com os demais
candidatos bolsonaristas, principalmente com Marcos Rogério (PL) e Leo Moraes
(Podemos), já que são votos mais à direita, diferentemente do perfil do candidato
Daniel Pereira, da Frente Democrática, mais à esquerda.
Marcos Rogério
No
interior do estado a candidatura mais beneficiada com Ivo Cassol caindo do cavalo
– Alexandre Moraes está sinalizando para este caminho –é a do senador Marcos
Rogério (PL). Sendo assim, poderá equilibrar o jogo nas pesquisas com o governador
Marcos Rocha, seu principal adversário bolsonarista. Não se vê Marcos Rogério fustigando
Cassol desde o início da campanha, pois espera seu apoio na luta contra o atual
govenador num previsível segundo turno.
Constata-se que Rogério não vê Cassol como adversário já que acredita
intramuros do seu QG que ele estará fora do páreo.
Leo Moraes
O
candidato dos Progressistas Leo Moraes teria todos os motivos para descer a
lenha no concorrente bolsonarista Ivo Cassol (PP) mas tem sido cordial e até
meigo com o ex-governador. Ele, como Marcos Rogério, espera Ivo fora do páreo
nos próximos dias e sendo assim poderá negociar o apoio do ex-aliado o que
poderia impulsionar a sua postulação em todo o estado. Com Ivo fora do páreo,
Leo seria o candidato mais beneficiado na capital e desta forma retornando mais
forte ao jogo depois do desempenho pífio da primeira pesquisa do IPEC. Leo
também espera mais apoio do seu candidato ao Senado Expedito, que já está bem
posicionado no interior.
Daniel Pereira
O
ex-governador Daniel Pereira, da Frente Democrática é o quinto candidato do
bloco principal de postulantes ao Palácio Rio Madeira. Como entrou mais tarde na
disputa, acabou mal avaliado nas últimas pesquisas. Entrou agora no jogo para
valer e vai fazer prevalecer a força do apoio do presidente Lula em Rondônia. Trata-se
de um candidato de uma aliança que envolve vários partidos entre eles o PT, PSB,
PDT, Solidariedade, PC do B, Partido Verde e outros. Tem como crescer muito na
região central na sua aliança com Acir Gurgacz ao Senado e o ex-deputado
federal Anselmo de Jesus de vice.
Via Direta
*** No domingo a noite, o primeiro debate presidencial promovido pela Rede
Bandeirantes e seus parceiros teve grande alcance e projetou o poder feminino
*** Tanto
a senadora Simone Tebet (MDB) como a senadora Soraya Thonicke (União Brasil)
tiveram grande desempenho, num encontro que teve o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula
bem fustigados pelos concorrentes ***
Lula evitando falar de corrupção, Bolsonaro sempre negacionista em seus
malfeitos e Ciro Gomes distribuindo bordoadas aos candidatos que polarizam o
pleito presidencial *** Acompanhei nas últimas semanas as entrevistas dos
governadoraveis de Rondônia pelo programa Hora do Povo do radialista Arimar Sá,
da Rádio Caiari, que mantem grande tradição nas coberturas eleitorais em
Rondônia ***Destaco o bom desempenho de Leo
Moraes, candidato do Podemos.
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