Sexta-feira, 28 de março de 2025 - 08h05
Importantes
estudos facilitados pelo avanço da tecnologia indicam que a Amazônia está
ligada à origem dos dinossauros. Focando uma infinidade de alterações que
ocorreram com o planeta no longo prazo, as pesquisas indicam que os dinossauros
apareceram entre o Deserto do Saara, a bacia do Congo e a Amazônia quando
faziam parte do supercontinente Gonduana.
Essa
hipótese surgiu após descobertas de fósseis no Brasil, Argentina e Zimbábue que
permitiram a um modelo computacional simular a distribuição dos primeiros
dinossauros. Eles dominaram o planeta, ainda sem gente, nos períodos Jurássico
e Cretáceo. Os seres humanos só começam a existir na Terra depois que os
dinossauros se extinguiram, desenvolvendo-se do primata ao hominídeo apenas nos
últimos 200 mil anos.
É
uma lei básica da natureza que nela nada se cria, apenas se transforma. Para os
dinossauros, a transformação foi cruel, pois representou sua extinção pelo meteoro
Chicxulub, há 66 milhões de anos. O mundo de hoje, dominado pelos seres
humanos, está caótico, assombrado por presidentes que só falam de si mesmos enquanto
o povo sofre. Sabe-se que há um gigantesco meteoro vindo em direção à Terra. Como
somos teoricamente mais sábios que os dinossauros, talvez a humanidade consiga
se livrar tanto das ameaças do céu quanto de líderes políticos que falam demais
e pouco fazem de realmente útil pela salvação de seus povos.
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A interiorização
Com
sessões legislativas programadas para acontecer em março em Jaru, na Bacia
Leiteira e Ji-Paraná, na região central, a Assembleia Legislativa de Rondônia
volta a desenvolver seu programa de interiorização. No caso de Ji-Paraná os
deputados vão se reunir durante a Rondônia Rural Show, atração que reúne um dos
maiores públicos em eventos no estado. Não faltará plateia e nem eleitores para
receberem afagos, como tapinhas nas costas. Beijar e colocar as criancinhas ranhetas
nos braços não deve ser esquecido. A feira deverá estar infestada de políticos,
de vereadores a senadores.
A força do MDB
Se
nas eleições em Porto Velho, o MDB, o antigo manda brasa, não cansa de levar
pau nas últimas décadas, nas disputas estaduais o partido tem se dado bem. Já
emplacou Ângelo Angelim, nomeado, substituindo Teixeirão, elegeu pelo voto
direto os governadores Jeronimo Santana, Valdir Raupp e Confúcio Moura (este reeleito).
O partido tem a incrível capacidade de se recriar a cada derrota e costuma não
ficar muito tempo fora do poder. Sai das cinzas para voltar ao pódio. Eu lembro
esta situação porque muita gente acredita que o MDB é carta fora do baralho
para as eleições 2026.
Maior crescimento
Lembro
que o maior crescimento de Rondônia ocorreu no governo, do MDB, com Confúcio
Moura. Chegou a crescer 11 por cento, um recorde. Patamares dos países
asiáticos. Na política, sempre recordo que não se chuta cachorro morto,
tampouco se acende vela para defunto ruim. Pois é, os bolsonaristas estão largando
o cacete em Confúcio, o ex-governador Ivo Cassol, outro possível candidato ao
governo estadual no ano que vem sempre que abre o bico sobre política larga o pau
em El Carecon que entra na parada ao CPA Rio Madeira, com a máquina federal nas
mãios. E mais: desde que foi eleito deputado federal e prefeito de Ariquemes,
nunca mais ele perdeu eleição.
Quebrando favoritismo
O
MDB em Rondônia é o partido das viradas. Jeronimo Santana virou em cima de Odacir
Soares, Valdir Raupp saiu em desvantagem e virou a eleição em Chiquilito Erse.
Nas duas eleições que disputou, Confúcio não era favorito, mas deixou para trás
João Cahula, apoiado por Cassol e o ex-senador Expedito Junior. Estava tão ruim
nas pesquisas no segundo mandato que chegou a considerar sua desistência do
pleito. Está certo também que o partido as vezes faz burradas homéricas, como
foi o caso da escolha do então presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de
Carvalho, para disputar o Palácio Rio Madeira. Maurão já estava mais sujo do
que poleiro e atualmente está preso por tantas maracutaias cometidas.
Obras de Hildão
Os tucanos querem, que
o prefeito Leo Moraes (Podemos) lembre nas obras que está para inaugurar todas
edificadas pela gestão anterior o nome do ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB), que
deixou tudo prontinho, faltando pouca coisa para a conclusão como é o caso da
maternidade municipal e alguns postos de saúde em reformas. Mas é mais fácil
galinha criar dentes, pois Leo garrou ódio do ex-alcaide e fareja perigo nele
num possível predador daqui quatro anos. Ocorre que se Hildão perder a disputa
ao Senado ou ao governo, virá quente e fervendo para disputar o Prédio do
Relógio. Que Leo fique atento também a Fenando Máximo, pois ele também perdendo
eleição em 2026, será outro predador com farras afiadas.
Via Direta
*** A Câmara de Vereadores da vizinho
capital acreana Rio Branco resolveu cortar de seis para quatro viagens por ano
para cada vereador. Desta forma espera economizar recursos para a municipalidade
*** Em
Porto Velho nem se cogita a redução de viagens e os atuais edis querem mesmo é
uma cota de funcionários indicados para serem comissionados no Prédio do
Relógio como é tradição por aqui. Cada legislativo economiza como pode, né? *** Como comprar hospital em Rondônia é
sinônimo de negociata, o governador Marcos Rocha desistiu de comprar um estabelecimento
hospitalar para substituir o decaído Pronto Socorro Joao Paulo II. A oposição
garante que foi uma desistência “midiática”...
Senador Confúcio Moura vai confirmando a disposição de disputar o governo estadual
A lição dos búfalosQuando o interesse público e o privado coincidem, a situação parece ideal. Se uma iniciativa interessa ao mesmo tempo a um parti
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