Quarta-feira, 6 de setembro de 2023 - 07h32
Depois
do vandalismo de 8/1 contra a República, inflado em redes sociais via fake
news, ficou saliente a necessidade de preservar a democracia contra todo
golpismo, venha de grupos armados ou do batalhão de iludidos que se associam a
malucos na Internet enredados por ideias estúpidas do tipo Illuminati, reptilianos,
QAnon e Ancap, aproveitando as crises nacionais.
Cientistas
reunidos em ciclo de estudos sobre ciência e inovação apontaram que cerca de
88% dos produtores rurais brasileiros não conseguem conectar processos tecnológicos
avançados que lhes permitiriam ganhar em competitividade com sustentabilidade
por falta de democracia no acesso às ofertas.
Nota-se
por esse dado espantoso que a democracia formal está, de fato, bem inscrita na
Constituição, mas ainda não é realidade para muitos na prática, fato que alimenta
os ataques às instituições democráticas. Na Amazônia há muita democracia para o
topo da pirâmide e muita carência e exclusão na base.
Houve
tempo em que os governantes defendiam as instituições e só alguns radicais as fustigavam,
mas hoje ocorre o fenômeno antes inimaginável de governantes que atacam a
democracia, violam constituições e atacam juízes da Suprema Corte, guardiões
finais da Carta Magna. Passar por eles permitirá aos malucos chegar ao caos da
ausência de democracia. Cabe, portanto, não só defendê-la com belas palavras,
mas praticá-la no dia a dia.
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Nas paradas
O ex-prefeito
e ex-deputado federal Mauro Nazif está sendo empurrado pelo Diretório Nacional
do PSB com a aliança nacional com o PDT, para disputar a prefeitura de Porto Velho.
A convocação também vem das lideranças locais e estaduais para que a centro
esquerda tenha um postulante em condições de fazer frente ao bolsonarismo
vigente. Nazif tem dito aos aliados que por enquanto não decidiu nada, mas já
se vê ele se movimentando e consultando antigos e correligionários a respeito
de uma possível campanha. Não teria nada a perder, porque em caso de insucesso,
a campanha para federal estará feita.
Mais fatores
Alguns
fatores, além da pandemia do Covid fizeram o centro comercial da Av. Sete de
Setembro desabar de vez. A coisa vai desde o elevado preço do aluguel dos
pontos comerciais, a insegurança com tantos drogados perambulando pelas ruas e
arrombando as lojas e falta de estacionamento. Com tudo isto, muitos comerciantes
optam por se transferir para as movimentadas avenidas Jatuarana (na região do
Eldorado, Zona Sul), Amador dos Reis na Zona Leste, entre outras ruas mais
vitaminadas pelo movimento. Revitalizar o centro histórico atualmente é um
verdadeiro desafio.
Jogo de xadrez
No
tabuleiro do jogo sucessório de Porto Velho ninguém confirma a disposição de
disputar a prefeitura municipal, esperando os primeiros movimentos dos
adversários. O cenário de indefinições decorre das expectativas criadas em
torno de eventuais processos na justiça atingindo o governador Marcos Rocha
(União Brasil), sobre o senador Jayme Bagatolli (PL) e sobre o ex-secretário de
estado da saúde Fernando Máximo (União Brasil). Ocorre que mudanças neste
quadro político altera e vira de cabeça para baixo a campanha 2024. Neste
contexto, as coisas estão demorando a acontecer.
Espichando o bico
A
crise, desde a epidemia do covid, afetou muito as finanças dos estados. Na Amazonia,
os governadores do Amazonas, Wilson Lima e do Acre Gladson Cameli trataram de
reduzir as despesas para fazer frente aos custeios e pagamento de pessoal Até o
governador de São Paulo Tarcísio de Freitas anuncia o corte de cinco mil
comissionados para botar as contas em dia, justamente São Paulo, denominada de “locomotiva
do Brasil”. Enquanto isto, alavancado pelo agronegócio, Rondônia se mostra faceira,
gerando emprego e renda, arrecadando bem e pagando o funcionalismo em dia.
Aliança frankstênica
Petistas
e bolsonaristas mais fanáticos se mostram perplexos com as eventuais alianças se
formando para as eleições municipais no ano que vem entre o PT de Lula e o PL
de Jair Bolsonaro. Ocorre que se alguns estados, como Rondônia, Acre, Roraima,
Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná,
Santa Catarina e Goiás, a toada é bolsonarista, com rejeição ao petismo, já nos
estados do Nordeste predomina o Lulapetismo, onde o apoio de Bolsonaro aos candidatos
a prefeitos não é bem-vindo. Com isto,
em alguns estados Lula e Bolsonaro vão brigar, mas em outros vão se abraçar!
Via Direta
*** O Estado de Rondônia se orgulha do crescimento
do seu Produto Interno Bruto-PIB, mas 60 por cento dos seus 52 municípios estão
no vermelho e em dificuldades de quitar suas dívidas. Final de ano tenebroso *** No entanto, o recuo
dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios e do ICMS além do atraso do
pagamento das emendas parlamentares atormentam os prefeitos rondonienses *** Seguem os esforços rondonienses do MP e
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Rondônia. São as passagens mais caras do País *** Até agora os
resultados nesta peleja não são
animadoes *** O clã Follador planeja retomar
o protagonismo em Ariquemes e no Vale do Jamari no pleito 2024.
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