Quarta-feira, 9 de setembro de 2020 - 14h14
Menos conversa
A onda de protestos pelo mundo contra o desmatamento e os incêndios florestais na Amazônia, a preocupação com o derretimento das geleiras na Groelândia, a Covid-19 e eventualmente uma pandemia ainda pior liquidam ou no mínimo tornam obsoleto o velho nacionalismo, em que uma bandeira e limites de fronteira diferenciavam as nações. Hoje, conversamos em celulares chineses enquanto as mesas do Oriente são abastecidas pelo nosso agronegócio. O distante se faz presente.
A globalização – nada a ver com o “globalismo” dos fanáticos ideológicos – é uma realidade. Os EUA tentam comprar a Groelândia para tentar estender seu território por todos os continentes, via bases militares. Os países europeus pressionam as autoridades brasileiras. A China compra vastas áreas na África. É legítimo e justo que a humanidade toda se preocupe com as crises climática, sanitária e econômica.
Recentemente, o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu investimentos dos países do bloco Brics na Amazônia. A vantagem é que os países do bloco não se preocupam com a má imagem do Brasil, pois também possuem imagens negativas. Os EUA e os países europeus que não gostarem dessa ideia só tem uma atitude a tomar: trazer de imediato os recursos que a infraestrutura e o desenvolvimento da bioeconomia amazônica necessitam. Mais ação e menos conversa ajudariam muito.
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A reeleição
Não permitida pela Constituição Federal, a pretendida reeleição do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senador David Alcolumbre (DEM-AP) está na pauta dos meios políticos já que ambos conspiram por alterações nas regras do jogo. Nas assembleias legislativas é uma prática usual, já que em 21 das 26 delas o regimento interno foi alterado e já existem presidentes eleitos e reeleitos até 15 anos no cargo.
O pioneirismo
A propósito da reeleição nas casas legislativas, Rondônia tem pioneirismo e exporta o modus operandi para o Brasil há pelo menos duas décadas. Rondônia também é recordista –ao lado do Mato Grosso, neste caso com menor incidência de que a nossa - de presidentes das assembleias legislativas presos, foragidos ou enrascados com a justiça. Outra ilegalidade pelo Brasil afora são as rachadinhas ocorridas nas assembleias legislativas e em abundancia também nas câmaras de vereadores. Em alguns estados a justiça parece fingir que não sabe - para não investigar.
Nepotismo cruzado
E em certos estados ocorre o nepotismo cruzado, onde deputado contrata esposa ou filha de juiz e em contrapartida os juízes, desembargadores, conselheiros e promotores contratam parentes de deputados. Com esta prática já bastante conhecida, os Tribunais de Contas, de Justiça etc. só investigam as coisas nas casas legislativas com fortes pressões da opinião pública, senão as Côrtes se fingem de “mortas” contra eventuais malfeitos. E para a justiça não existem “fantasmas” que estão empoleirados nos governos estaduais e casas de lei. É coisa de louco, torcida brasileira!
A dependência
A pandemia do coronavirus evidenciou o quanto os Estados Unidos e o Brasil dependem da China. Até para as máscaras e equipamentos médicos o mundo se ajoelhou para os chineses. Nos Estados Unidos até as bandeirinhas do País colocadas nas janelas dos americanos são confeccionadas na China, que de comunista já não tem mais nada. É mais capitalista que todo mundo. No Brasil sem a compra da soja, minério e carnes de frango, porco e de gado pelos chineses nosso País estaria fritinho da silva. Imaginem o caso da nossa amada Rondônia que exporta quase tudo para lá.
Eleições 2020
Estamos entrando na reta final das convenções partidárias e se preparem para as surpresas. Temos muitas alianças a caminho, muitas desistências, muitas composições. Mesmo assim tudo se encaminha para um recorde de candidaturas para a prefeitura de Porto Velho. Para a Câmara de Vereadores alguns segmentos estão infestados de candidatos, como os da comunicação (rádio, TV, jornais eletrônicos), os meios evangélicos, policiais e o LGBT. Também o crime organizado sempre tenta eleger de dois a três edis na capital- e elege!
Via Direta
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