Quarta-feira, 31 de janeiro de 2024 - 08h00
O
calor mais agressivo da história vem acompanhado por chuvas catastróficas que
semeiam tragédias incessantes. O clima, definitivamente, está na ordem do dia.
O negacionismo foi desmoralizado, mas a capacidade do Estado de prevenir
tragédias segue para a mesma vala. Se o debate prosseguir na polarização
eleitoral, com insultos e cada bolha acusando a outra por tudo, a própria nação
ficará em risco, por ausência de soluções.
A
ciência está diante de um desafio imenso. Seu método é usar a inteligência para
buscar soluções. Isso não combina com a política polarizante, que foge a
soluções ao atribuir poderes mágicos a candidatos e seitas que com apoio em ETs
ou anjos resolveriam problemas novos sem jamais ter resolvido os antigos.
Além
da dedicação à pesquisa, a ciência precisa também divulgar suas conquistas, disputando
espaços na mídia com as tragédias. São positivas, nesse caso, inciativas como o
Bosque da Ciência, do Inpa, exemplar proposta de turismo científico, que amplia
o raio de ação do promissor turismo ambiental.
Com
ciência, meio ambiente, negócios, lazer ou gastronomia, a Amazônia tem tudo
para ter o melhor turismo do mundo. Só precisa apoiar as iniciativas do setor,
sobretudo envolvendo os povos da floresta. E, claro, com segurança para todos.
Que o novo xerife nacional, Mario Sarrubbo, designado pelo ministro da Justiça,
Ricardo Lewandowski, pense também na floresta.
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Minha homenagem
Rendo
minha homenagem ao rei da latinha da BR, o radialista Waldemar Camata,
atualmente disparando a audiência da Rádio Alvorada em Ji-Paraná, que está
completando 65 anos do exercício da profissão. Um verdadeiro recordista na
atividade, um ícone do radialismo no estado e devotado as causas sociais, em
defesa dos pobres oprimidos e da injustiça. Conheço Camata desde os anos 80
quando era referencia nos discursos dos deputados estaduais quando se
pronunciavam sobre os problemas relacionados a região central. Vida longa,
Camata!
As dificuldades
Vejo
dificuldades no PT, mesmo tendo Lula na presidência da República em encontrar
nomes competitivos em Rondônia, para disputar as prefeituras nos principais
polos regionais. Na capital, por exemplo, os principais nomes na peleja são da
linha conservadora, alguns bolsonaristas de carteirinha. Em Ariquemes os candidatos
mais expressivos também são conservadores, o mesmo ocorrendo em Ji-Paraná, Cacoal
e Vilhena. Talvez nos pequenos municípios, com os esforços do senador Confúcio
Moura na distribuição de recursos, o PT somado ao MDB tenha melhor sorte.
A expectativa
A
expectativa dos petistas e de Confúcio é que neste ano o presidente Lula consiga
melhorar sua popularidade, através de um forte impulso na economia, inclusive
na industrialização gerando, por conseguinte, emprego e renda. Também no caso de
Rondônia, obras estruturais importantes em andamento, como a duplicação da BR
364, espinha dorsal rondoniense, entre Vilhena e Porto Velho, o início da ponte
binacional em Guajará Mirim, equacionar soluções para os entraves na BR 319, talvez
até o início da Usina hidrelétrica de
Tabajara em Machadinho do Oeste, na região do Vale do Jamari.
As popularidades
Se
forem autênticas as estatísticas dos prefeitos das capitais sobre suas gestões,
eles estão mais populares do que Jesus Cristo!
O prefeito de Recife se diz com 88 por cento de aprovação, segundo sua
pesquisa, o de Porto Velho sapeca 85 por cento de aceitação e em condições de
chegar a 90 por cento, sendo então aí, o recordista nacional. Não querendo desmerecer
os prefeitos das capitais, eles terão possivelmente desilusões futuras se
acreditarem no que estão divulgando. Recife e Porto Velho são muito divididas
politicamente e o cara atingindo 60 por cento por votos já pode ser considerado
o cara. E deste percentual eu não duvidaria, pois ambos são bons de serviço.
Tradição goiana
Os
goianos, importante segmento da colonização rondoniense, costumam obter boas performances
eleitorais por aqui. Seja, o prefeito José Guedes, recordista de votos a Câmara
dos Deputados, o falecido Olavo Pires que foi deputado federal e senador e só
não chegou ao Palácio Presidente Vargas, porque foi assassinado, ou expoentes
da política interiorana e heróis da colonização rondoniense, como Assis Canuto.
Na atual geração de políticos goianos se destaca Fernando Máximo, bolsonarista,
conservador, ligado aos meios evangélicos e com grandes chances de emplacar na
sucessão do prefeito Hildon Chaves.
Via Direta
***
Comenta-se que os nomes mais cotados na disputa pelo Palácio Urupá em Ji-Paraná
são o atual prefeito Esaú Fonseca (União Brasil) que pleiteia a reeleição, o
ex-prefeito Jesualdo Pires (PSB) e o deputado estadual Laerte Gomes (PSD) o
mais votado a Assembleia Legislativa no pleito passado *** Teremos, por conseguinte, uma boa disputa em Jipa,
uma peleja de arrepiar todo mundo na BR *** A costura de alianças já começou lá naquelas bandas de Ji-Pa *** O
cacique do MDB/PT, senador Confúcio
Moura segue os contatos sobre possíveis candidatos da aliança para disputar a
prefeitura da capital. O dirigente do PSB Vinicius Miguel também foi ouvido.
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