Quinta-feira, 28 de dezembro de 2023 - 08h00
Como
se fosse um imenso iceberg, a Amazônia já conhecida é pouco aproveitada, muito
aquém de suas possibilidades, sendo apenas a pequena ponta que se eleva acima
da linha d’água. Abaixo, fora das vistas, há um incalculável manancial de
tesouros, muitos dos quais ainda por descobrir e aprender a usar, em benefício
dos seus povos e da preservação da floresta.
Uma
elogiável tentativa de alcançar essas riquezas e desvendar os mistérios que a
amplitude do bioma oculta foi anunciada pela Iniciativa Amazônia+10 em parceria
com o CNPq: a Chamada Expedições Científicas oferece R$ 60 milhões a pesquisas para
ampliar o conhecimento sobre a floresta. É justo esperar muito desse trabalho, até
para valorizar sua ótima intenção.
Um
dado importante da chamada é que ela não pretende acolher apenas os projetos já
existentes, embora com dificuldades de financiamento. Permitirá aos
pesquisadores aproveitar as férias e o descanso de fim de ano para alinhavar
pesquisas em cogitação, mas ainda em compasso de espera. Os cientistas terão
tempo para elaborar seus projetos até o fim de abril do ano que vem, quando se
encerra o prazo para a submissão das propostas.
A
Iniciativa Amazônia+10 é uma espécie de milagre brasileiro: constituída pelos
conselhos nacionais das fundações de amparo à pesquisa e de secretários para
assuntos de ciência, tecnologia e inovação. revela a capacidade de unir em
tempos de desunião.
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Graves prejuízos
Percorrendo
os supermercados em Porto Velho já foi possível constatar os aumentos dos
preços dos produtos em virtude das mudanças climáticas no País. Desde o arroz,
cuja produção foi terrivelmente prejudicada no maior produtor, o Rio Grande do Sul,
as frutas e hortaliças oriundas de outros estados. Até a cartela de ovos deu um
salto. E agora vem a projeção do Idarom sobre as perdas para a safra 2023 e
2024 em torno de 60 por cento, com graves prejuízos a economia rondoniense. Com
a soja e o milho presumivelmente aumentando seus preços, por conseguinte, o
preço das carnes bovina, suína e das aves vão subir em 2024.
Entra em discussão
O
Congresso Nacional começa a discutir já em meados do ano que vem o fim da
reeleição e um mandato presidencial de cinco anos. As forças favoráveis as
medidas alegam que isto vai acabar com a gastança daqueles que estão no comando
usando e abusando do poder econômico para se reeleger. A classe política muda
as regras do jogo de acordo com suas conveniências, mas a reeleição tem sido
terrível para o contribuinte, com os cofres públicos cada vez mais saqueados
para os fundões eleitorais e emendas parlamentares. O Brasil vivencia um
sistema semipresidencialista onde o Congresso dá as cartas do jogo.
Porto
Cai N’Agua
Na
falta dos representantes políticos – que bando de inúteis - de Porto Velho para
cobrar o funcionamento do porto do Cai N’Água há meses paralisado, coube ao
senador Jaime Bagatolli (PL-ViIhena) tomar as providências necessárias junto a
Marinha e autoridades responsáveis pela reativação do logradouro. Em muitos
assuntos de interesse da capital, acabam políticos do interior do estado se
movimentando em busca de solução. A deputada estadual Claudia de Jesus
(Ji-Paraná) também tem sido uma assídua parlamentar cobrando das autoridades
soluções para os problemas de saúde, educação na capital.
É muito vandalismo
As
ações conjuntas entre a prefeitura de Porto Velho e as autoridades de segurança
pública para identificar a receptação de cabos elétricos roubados precisa ser intensificada.
Devido aos roubos de fiação elétrica a ponte sobre o Madeirão ficou sem iluminação,
bem como um grande trecho da BR-364, no perímetro urbano da capital até o
Campus da Unir que ficou as escuras. Não bastasse, temos os arrombamentos nas residências.
Sem identificar e punir os receptadores, os ladrões terão demanda para seguir
causando tantos prejuízos à população.
Pobre esquerda!
Desunida,
a esquerda e centro-esquerda de Porto Velho dificilmente terão sucesso nas
eleições municipais de Porto Velho em 2024. Fatima Cleide (PT), Vinicius Miguel
(PSB), Pantera (PC do B), Pimenta de Rondônia (PSOL) precisam se entender para
um projeto mais exequível. O próprio MDB, não tem força para o enfrentamento as
candidaturas conservadoras de Mariana Carvalho (Progressistas), Fernando Máximo
(União Brasil) e Leo Moraes (Podemos), nomes com largadas mais promissoras para
a sucessão no Prédio do Relógio
Via Direta
*** O Jornal do Commercio, de Manaus, acaba
de festejar 120 anos. Um dos mais longevos do País *** Em Rondônia, apenas
o jornal Alto Madeira chegou a uma longevidade tão aproximada, mas como se
recorda, já cerrou as portas deixando um rastro de saudades e tristeza a seus
devotos rondonienses *** O ano de 2023 foi
o ano da impunidade e do afrouxamento das leis para beneficiar os corruptos,
alguns condenados até 400 anos e já estão soltos *** Proliferam os bares da
prostituição para todos os lados em Porto Velho. Tem no centro, na zona portuária
e nos bairros *** A insegurança nas cercanias da rodoviária provisória da capital
é de lascar. Pobres transeuntes *** Que
venha 2024 trazendo mais paz, harmonia e prosperidade.
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