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Carlos Sperança

Muitos políticos rondonienses sonharam em se tornar ministros


Muitos políticos rondonienses sonharam em se tornar ministros - Gente de Opinião

Fazendo contas

O desmatamento é um processo cheio de facetas. A natureza faz a sua parte, com a morte de árvores por variadas causas. Desmatar trechos da floresta em favor de atividades agropecuárias sustentáveis é parte da atividade humana. O que não se admite é o desmatamento criminoso, atividades ilícitas que fogem ao controle natural e descumprem as leis, causando desequilíbrio. 

Estudo divulgado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais aponta que o desequilíbrio climático provocado pelo desmatamento gerou um prejuízo ao redor de R$ 6 bilhões na produção de soja e milho na Amazônia de 2006 a 2019. Em média, as perdas anuais foram de R$ 412 milhões.

Os sinais de desequilíbrio, aliás, remontam a 1980, ano em que houve atraso na temporada de chuvas e redução no volume anual, além de aumento nas temperaturas. Quando isso acontece, a soja é plantada mais tarde e a safrinha de milho, cultivada na mesma área após a colheita da soja, não tem tempo suficiente para se desenvolver plenamente. Isso é relevante, considerando que 80% da produção de milho do Brasil vem do sistema de dupla safra.

Argemiro Teixeira Leite Filho, pesquisador no Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG, fez, a propósito, uma séria advertência: os efeitos locais do desmate são quatro vezes maiores que na escala global, pela intensidade. É preciso atenção a essas contas de diminuir e multiplicar.

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Só no sonho

Muitos políticos rondonienses, principalmente governadores e senadores sonharam em se tornar ministros e até chegaram a ser cogitados para assumir as relevantes funções. No entanto o único político rondoniense que conseguiu a façanha foi o senador Amir Lando, que se tornou ministro da Previdência e destacou Rondônia positivamente no cenário nacional. Agora Lando volta a política buscando uma cadeira a Câmara dos Deputados com apoio do partido e alianças importantes no estado. Deverá assumir o comando do MDB em Rondônia, logo, logo.

Cargos nacionais

Outros políticos rondonienses que tiveram cargos com reflexos nacionais importantes foram Odacir Soares, já falecido, na mesa diretora do Senado, e Valdir Raupp na presidência nacional do MDB. Este ainda está na ativa, foi prefeito, senador e governador e deverá também disputar uma cadeira a Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. Por falar no MDB, o partido está se unindo para buscar o protagonismo no estado, afinal já teve quatro governadores: Ângelo Angelim (ViIhena), nomeado, Jeronimo Santana (Porto Velho), Valdir Raupp (Rolim de Moura) e Confúcio Moura (Ariquemes).

Blocos se formando

Os blocos vão se formando, se alguns deles vão criar asas são outros quinhentos. Bloco 1: O atual vice-governador Sérgio Gonçalves ao governo e Marcos Rocha ao Senado. Neste bloco também poderá ser o candidato ao governo o atual deputado federal Fenando Máximo em substituição a Gonçalves. É o bloco chapa branca; Bloco 2: O atual senador Marcos Rogério ao governo e seu candidato ao Senado ainda indefinido. Vários nomes já consultados, entre eles Mariana Carvalho 3 –Bloco: o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves ao governo e seu candidato ao Senado indefinido. Ele faz prospecções e busca composições.

Mais cogitados

 Temos no bloco 4 o atual senador Confúcio Moura ao governo e a escolha de vice e candidatos ao Senado em composição. No bloco 5, a nova descoberta de Expedito Junior, que já lançou na política o govenador Ivo Cassol e o prefeito Hildon Chaves, que é o prefeito de Cacoal Adailton Fúria, diga-se de passagem, o melhor prefeito de Rondônia atualmente, exportando apoio aos municípios vizinhos, como Ji-Paraná, como ocorreu recentemente no caso da saúde. Fúria, mais cedo ou mais tarde vai mostrar as caras no cenário estadual

O bote de Mosquini

Como se sabe, o deputado federal Lúcio Mosquini, um bolsonarista raiz, está deixando o MDB para assumir uma grande legenda conservadora e buscar a condição de candidato ao Senado ou até mesmo o governo do estado. Analisando os comandos partidários existentes, dificilmente teria condições de entrar goela abaixo no União Brasil do governador Marcos Rocha, ou o PL de Marcos Rogério e Jaime Bagatolli. Talvez esteja mirando o PSD, que não tem deputado federal ou senador no estado, ou o Republicanos que não conta com políticos expressivos no seu comando no estado. Será?

Elegendo esposas

Na temporada temos vários políticos disputando o Senado ou o governo estadual tentando eleger suas esposas a Câmara dos Deputados, já que estes cargos federais são decisivos para a composição do rateio dos fundos partidários e estratégicos para tomar comandos partidários goela abaixo. Na capital, Hildon Chaves vai tentar eleger Ieda Chaves, em Cacoal Adailton Fúria vai buscar emplacar Joliane Fúria, diga-se de passagem, muito bem votada na eleição anterior. O governador Marcos Rocha que vai disputar o Senado, visa eleger a esposa Luana. E assim caminha a humanidade.

Via Direta

*** A prefeita de Ariquemes Carla Redano acertou a mão e desta vez o novo terminal rodoviário do município está saindo do papel e já está com as obras já adiantadas *** A rodoviária de Ariquemes é a mais movimentada do interior de Rondônia e a obra beneficia todo os municípios do Vale do Jamari *** E os imigrantes ilegais rondonienses nos Estados Unidos vão chegando aos poucos no estado e se queixando do tratamento brutal recebido nas viagens de deportação *** Restrições também estão sendo criadas para a migração de brasileiros em Portugal onde a xenofobia só tem aumentado *** Imigrantes rondonienses dizem que nem compensa mais se mudar para lá.  

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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