Terça-feira, 16 de janeiro de 2024 - 08h00
Os
escândalos do Mensalão e do Petrolão fizeram a política virar caso de polícia.
A criminalização da política trouxe a politização da Justiça (via Lava-Jato) e
abriu campo à politização em quartéis, virando o país de cabeça para baixo, com
a polarização rancorosa que desembocou nos atos de vândalos golpistas em
Brasília em 8 de janeiro do ano passado.
A
aprovação pelo Congresso de nomes indicados pelo governo federal e do agrado
dos juízes supremos para a PGR e o STF configuraram um pacto de reforço à Constituição
de 1988, com o qual três situações se consolidam. Uma, Congresso e Judiciário
vão bloquear qualquer maluquice do Executivo. Outra, o Congresso, via Centrão,
impedirá que o Judiciário extrapole suas funções e o Executivo privilegie as
seitas infiltradas. Terceira, o Judiciário podará aventuras do Executivo e
tramoias congressuais.
Quando
esse pacto fraqueja, trinca ou é rompido favorece a politização de militares,
como em 1924, fratricídio que levou o general Peri Bevilacqua a concluir que “quando
a política entra por uma porta do quartel, a disciplina sai pela outra”.
A
definição da ex-senadora Vanessa Grazziotin para representar o Brasil na Organização
do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) aponta que a política voltou,
espera-se que com os freios e contrapesos constitucionais mais fortes. Os
representantes anteriores à ex-parlamentar eram nomes técnicos.
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Difícil acreditar
Se tem coisa difícil de acreditar, já que a
empreiteira sequer foi licitada e que ainda não existem recursos suficientes
alocados – especula-se que sejam provenientes do Fundo Amazonia -, é a entrega
da ponte binacional, em Guajará Mirim, na fronteira com a Bolívia até 2027.
Comparados a construção de outras pontes em Rondônia, como foram os casos das obras
sobre o Rio Madeira ligando Rondônia ao Amazonas e outra conectando nosso
estado ao Acre, seria um recorde nacional de tempo, uma eficiência chinesa, um
cronograma japonês. O Dnitt não dá conta nem de concluir aquelas pontes que
desabaram próximas a Manaus no inverno passado na BR 319. Vai daí...
Haja farsantes
Sobre
a restauração da rodovia 319, vejo na formação deste Grupo de Trabalho pelo Ministério
dos Transportes para estudar a restauração da pavimentação da estrada, uma
verdadeira enrolação. Não decidem nada, não resolvem nada, não tem poder de
levar a coisa a frente. Os políticos gostam de inventar eventos para se
promover. De qualquer forma, se conseguirem algum resultado prático, será algo
louvável, mas os antecedentes da classe política nos embates para a solução das
obras não são dos melhores. E urge uma definição desta ligação rodoviária até
Manaus.
Os Nem-Nem
Multiplicam-se por todo
o Brasil os chamados “Nem-Nem”, os jovens que não estudam e tampouco trabalham,
vivendo às custas dos pais e dos avós e muitos se tornando com o tempo
meliantes. Uma situação aflitiva, constatada também em Porto Velho, onde se vê
também até vadios quarentões de barriga de fora, esticando pipa ou jogando
sinuca nos botecos, sendo mantidos por pais e avós aposentados. Some-se a isto
que um percentual já se tornou uma legião de drogados e temos um coquetel
explosivo para a Previdência nos próximos anos. Um ovo da serpente criado pelas
“Nem-Nem”
Bases fluviais
Com
a criminalidade subindo drasticamente nas aguas do Rio Madeira em território
amazonense, o governo do vizinho estão decidiu instalar bases fluviais de
segurança nos seus principais rios. Uma delas já está funcionando ao longo do
Rio Madeira, onde a pirataria tem aumentado nos últimos anos. Uma medida que
poderia inspirar o governo de Rondônia adotar a modalidade tamanha a frequência
da presença dos piratas do Madeira, garimpo ilegal, e outros crimes que ocorrem
na região do porto do Cai N’Agua em Porto Velho e no percurso do Madeirão em
território rondoniense.
As causas gays
O
Brasil já tem até um presidenciavel gay assumido, que é o governador do Rio Grande
do Sul, Eduardo Leite, com sua administração bem avaliada e que recentemente
entrou em união estável com seu marido, num estado considerado muito
conservador. No entanto, em Rondônia os políticos GLBT + evitam assumir o
gênero ou sua atual condição. Nada contra
as estratégias, mas sejam, homens ou mulheres, por exemplo, sabendo-se nos
bastidores que alguns possíveis candidatos à prefeitura de Porto Velho são
gays, nenhum deles (a) assumiu o gênero. Estariam temendo o conservadorismo
vigente no estado?
Via Direta
*** A classe política acreana aguarda
com ansiedade o desfecho do julgamento do afastamento do governador Gladson
Camelli. Ocorre que o ato pode alterar o rumo do quadro sucessório nas prefeituras
municipais do estado ***
Em Rondônia, tanto o governador Marcos Rocha vitorioso na campanha da reeleição
e Jaime Bagatoli que se elegeu ao Senado também sofreram horrores com possíveis
cassações, mas ao final de 2023 ganharam a parada *** O Senado planeja manter a saidinha dos presos que estudam e trabalho.
No projeto original aprovado na Câmara dos Deputados a proibição era estendida
a todos os detentos depois de reclamações generalizadas pelo país afora.
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