Quarta-feira, 26 de março de 2025 - 08h29
Expressão
que veio para ficar, a pecuária verde é o futuro mais promissor da atividade.
Sua magia consiste em aumentar a produtividade em área mais reduzida. A
perspectiva de coincidir com a recuperação de pastagens degradadas a torna um
importante instrumento de redução rápida do desmatamento. Proteger a mata
original, recuperar as áreas exploradas e produzir mais em menos espaço montam
a fórmula de sucesso da pecuária verde.
A
PV pode ter suas belas magias, mas não surge com passes de mágica. A receita
para chegar à sua plena efetivação depende de ações de múltiplos atores, como
se sabe desde janeiro de 2020, com a publicação das Diretrizes para o
Desenvolvimento Sustentável da Agropecuária Brasileira.
Nelas,
destacam-se os objetivos de garantir a inclusão dos pequenos, médios e
agricultores familiares às cadeias de valor agregado, gerando renda e
desenvolvimento econômico, além de “desenvolver cadeias produtivas da
bioeconomia como forma de impulsionar uma economia de base renovável, através
de produtos da sociobiodiversidade, bioinsumos, energias renováveis, entre
outros”. Como se pode notar pela data, essas diretrizes foram produzidas no
governo Bolsonaro. Só mentalidades lunáticas tentariam desqualificar aquelas importantes
recomendações. É preciso saber separar governo de política eleitoral, pois
misturar os dois produz o freio que mantém o país no atraso.
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Ingratidão do mito
A
confirmação do apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro ao pecuarista Bruno Scheidt
a uma cadeira ao Senado em Rondônia é uma baita ingratidão com seus fiéis
discípulos rondonienses, o governador Marcos Rocha, o senador Marcos Rogério
(PL) e a deputada Silvia Cristina (PP), todos citados como postulantes ao
Senado pelo conservadorismo vigente. O mito com isto, rachando de vez o
eleitorado bolsonarismo em torno de quatro candidaturas e facilitando a vida
dos candidatos de centro e esquerda, no caso a campanha da reeleição do atual senador
Confúcio Moura (MDB).
Disputa pelo poder
A
criação da federação reunindo o União Brasil cm os Progressistas-PP enseja uma
disputa pelo poder, ou seja, do futuro diretório estadual da federação em
Rondônia. Pelo lado do União Brasil são consultados a respeito o governador
Marcos Rocha, o vice-governador Sergio Gonçalves, os deputados federais
Mauricio Carvalho, Fernando Máximo e Cristiane Lopes, do lado do PP as principais
lideranças são o ex-governador Ivo Cassol e a atual presidente estadual do PP,
deputada federal Silvia Cristina. Nas convenções estaduais, a federação vai escolher
seu candidato a governador e os dois candidatos ao Senado.
Escalação ao Senado
Enquanto
a escolha do candidato a governador e vice da federação esteja incerta já se
sabe que os candidatos ao Senado serão o governador Marcos Rocha (pelo União
Brasil-Porto Velho) e a deputada federal Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná). A
junção destes dois partidos tem como postulantes ao governo estatual o atual vice-governador
Sérgio Gonçalves ou o deputado federal Fernando Máximo. Pelo PP, seria o ex-governador
Ivo Cassol, desde que ele consiga se livrar de entraves na justiça. O que se vê
mesmo, é que se Cassol quiser ser realmente postulante ao Palácio Rio Madeira terá
que mudar de partido.
Em pé de guerra
Não
demora para o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) e o atual prefeito de Porto Velho
Leo Moraes (Podemos) entrar em pé de guerra. O tucano está chegando das férias
irritado com Leo assumindo e inaugurando obras quase finalizadas pela administração
anterior. E tem várias prontinhas para novas solenidades, como a maternidade
municipal, obra também tocada pelo ex-prefeito tucano. A oposição insinua que é
o velho caso de o papagaio comer milho e o periquito levar a fama, fazer
cortesia com o chapéu alheio, etc.etc. A briga vai ser feia, pois Leo tem Hildão
entalado na garganta por disputas, leia-se derrotas passadas.
Os
entraves
Com
o Cidadania já rompendo a federação com o PSDB e os tucanos enfrentando dificuldades
para a criação de uma federação com o PSD, o futuro dos tucanos ainda é incerto
para as eleições do ano que vem. Em Rondônia, a composição seria amigável, já
que o ex-prefeito Hildon Chaves mantém relações amigáveis com o presidente do
PSD, Expedito Junior, mais do que isto são parceiros há muito tempo no campo
político. Os entraves ocorrem em alguns estados onde cada partido tem seu
próprio candidato a governador e o desejo do PSDB lançar candidatura
própria à presidência da República.
PT apático
Exceto
a brilhante atuação da deputada estadual Claudia de Jesus (Ji-Paraná) na Assembleia
Legislativa, o PT tem sido apático em Rondônia. O partido que realizava tantos
encontros municipais e estaduais para se oxigenar na política rondoniense,
pouco tem se movimentado nos polos regionais. A cada ano o partido tem decaído
no estado e não se renova com novas lideranças políticas para as eleições do
ano que vem. Na primeira onda Lula, os petistas bamburraram, elegendo representantes
aos montes, hoje em dia nem vereadores em Porto Velho. Vamos reagir, petezada!
Via Direta
*** As donas de casa estão revoltadas agora
também com o preço dos ovos de páscoa nos supermercados. Os primeiros
carregamentos expostos chegaram com preços bem salgados em Porto Velho *** Com Acre e Rondônia
já envolvidos com enchentes, o vizinho Amazonas segue a mesma toada. Cheias e
secas históricas estão se sucedendo ano a ano na região amazônica *** Estamos na temporada do fenômeno das
terras caídas. Muitos casos já ocorreram no Amazonas e Amapá, com o movimento das
águas gerando desabamentos de morros, levando casas e plantações água abaixo***
Não tarda o fenômeno acontecer nos distritos de São Carlos, e Calama e Nazaré
em Rondônia.
Senador Confúcio Moura vai confirmando a disposição de disputar o governo estadual
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