Segunda-feira, 15 de janeiro de 2024 - 08h05
Diz
a invencível sabedoria popular que “dinheiro não é problema, é solução”. No
caso dos créditos de carbono como forma de assegurar a proteção da floresta e a
sustentabilidade de sua exploração, essa verdade se confirma plenamente. Com
base apenas nas perspectivas e potenciais de um só produto amazônico – a
castanha –, cientistas da Embrapa Meio Ambiente observaram que é possível obter
mais dinheiro e melhores resultados.
Os pagamentos
por serviços ambientais e redução de emissões vindas de desmatamento e
degradação florestal tendem a agregar valor às florestas, armazenar carbono,
regular o clima e ajudar a cumprir as metas estabelecidas em acordos
internacionais, saindo do humilhante estágio das “leis pra inglês ver”.
A pior
ideia que se divulga sobre a floresta é que para produzir mais é preciso também
desmatar mais. Isso, entretanto, é mais uma das tantas ilusões que se repetem
exaustivamente sobre a região, como dar por inevitável o “ponto sem retorno”.
Na
conta do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, é possível aumentar
a área agricultável em 40 milhões de hectares em 10 anos sem desmatar. A lógica
destruir para aumentar a área produção é falsa e criminosa, portanto. Invertê-la
praticamente dobrará a área de produção de alimentos sem desmatar, em benefício
do clima e da segurança alimentar, com todos ganhando com isso, em valores
monetários e qualidade de vida.
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Nosso turismo
O
governo brasileiro está iniciando campanha para garantir que o turismo no País
é seguro. Seja, no Rio de Janeiro, Salvador, Foz do Iguaçu, Fortaleza ou em
Manaus a coisa está feia. Não é só nos grandes centros, e tampouco em Porto Velho,
onde o segmento apenas engatinha e padece com os problemas de acesso com
passagens aéreas caríssimas, uma criminalidade assombrosa, um centro histórico
tomado pelas cracolândias, e seu principal produto, a estação da estrada de
ferro Madeira Mamoré, já reformada, fechada há quatro anos e sem um prazo
definido para ser reaberta.
A revogação
Não
estranhem se o prefeito Hildon Chaves (PSDB) revogue neste ano também a questão
do IPTU cujo desconto baixou de 20 para 10 por cento. Em primeiro lugar, porque
a polemica do brutal reajuste do ano passado ainda atinge o lombo dos
contribuintes e quem deseja resolver a questão se vê obrigado a entrar na
justiça. Em segundo lugar, porque inúmeros prefeitos do interior, cito o caso
de Rolim de Moura, proporciona aos contribuintes descontos de 10 por cento até
o final de janeiro. Por último, porque o desgaste além de atingir Hildon também
afeta os atuais vereadores que são candidatos à reeleição.
A operação
As
autoridades de segurança de Rondônia anunciam – e já está em andamento - mais
uma grande operação policial para combater o elevado índice de criminalidade no
estado. Como acreditar nas autoridades que dizem que os índices despencaram? As
estatísticas anunciadas estão sendo desmentidas nas ruas com tantos assassinatos,
roubos, assaltos, arrombamentos. Prezo muito os policiais civis e militares,
mas os comandos das esferas de segurança precisam ser trocados, já que não dão
solução nem para o estratosférico roubo de cabos elétricos nas ruas, parques,
avenidas e nas residências dos rondonienses.
Os esqueletos
Seguem
dezenas de esqueletos de prédios abandonados em Porto Velho sem que as
autoridades tomem providências para as devidas demolições. As construções
inacabadas e abandonadas há anos, se transformaram em refúgios de drogados,
mendigos, ladrões e arrombadores em várias regiões da capital rondoniense. Não
bastasse, muitos dos terrenos que abrigam estas edificações estão alagados
aumentando os casos de dengue. Não temos deputados e vereadores para fiscalizar
e pedir providências e então tudo fica no abandono. Será necessário clamar para
os parlamentares do interior para exigir providências?
Muita omissão
Mas
não é somente na questão dos esqueletos – alguns até foram erradicados em 2023
– que os representantes de Porto Velho são omissos. Vejam a questão da
reabertura da estrada de ferro Madeira Mamoré, ninguém diz nada, ninguém cobra
nada. Tem o caso do brutal aumento do IPTU no ano passado que até agora não foi
resolvido e a redução do desconto para pagamento de 20 para 10 por cento está trazendo
uma nova onda de reclamações. Da fiscalização de obras omissa, da segurança
pública inoperante, dos milhares de pacientes aguardando operações ortopédicas
que já demandam quase três anos, só existe silencio da classe política. É coisa
de louco!
Via Direta
***Ano novo e temos o sofrimento dos
pais com o material escolar. Tem que pesquisar muito, em vista da disparidade
dos preços nas livrarias que se aproveitam da demanda *** Já se vê grande movimento
de postulantes à Câmara de Vereadores dos segmentos evangélicos, militares e
das comunicações nos municípios rondonienses *** Já está na terrinha uma pitonisa oriunda do Sul do País que acumula
as funções de alquimista, e garante que resolve tudo. Elege político, faz cura
gay, refaz casamentos etc. Existem trouxas para tudo *** Antigamente os
bruxos de Codó (Maranhão) tinham grande prestígio, hoje e dia, nem eles
conseguem acertar suas previsões.
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