Quinta-feira, 17 de agosto de 2023 - 08h10
Considera-se
que a Cúpula da Amazônia, em Belém, foi a arrancada do Brasil para uma ofensiva
no cenário mundial em busca de assumir a liderança da redenção ambiental e
climática do planeta. Descontado o “complexo de vira-lata”, autodepreciação de
quem considera impossível o Brasil ser levado a sério, o mundo anseia por uma
resposta positiva para seus dramas.
Com
isso, o Brasil só não assumirá esse papel se ceder à tentação de afrontar a União
Europeia. Ainda mais vira-lata que a torcida contra no país, a UE duvida que o
Brasil seja capaz de fazer frente ao desmatamento e aos crimes ambientais. No
entanto, em processo crítico frente ao prolongamento do absurdo conflito entre
Rússia e Ucrânia, alimentado em seu sangrento surrealismo pelos senhores da
guerra, o mundo anseia pela vitória sobre duas ameaças apocalípticas – a ruína
nuclear e a climática.
É andar
descalço em escombros fumegantes, mas também a oportunidade que jamais surgiria
se o mundo fosse a sua melhor versão, com riqueza compartilhada com justiça,
higidez para todos e a conquista da felicidade, direito que só alguns poucos
usufruem, em ambientes controlados pelo poder econômico.
Apesar
das muitas latas que ainda serão viradas, não é tarefa impossível o Brasil
chegar ao pleno desenvolvimento econômico e social navegando externamente na
diplomacia climático-ambiental e internamente trilhando caminho da bioeconomia.
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Com prestígio
Nas
eleições municipais em Porto Velho, tradicionalmente os deputados federais tem
levado a melhor em cima dos estaduais e demais lideranças políticas. Assim foi
com Jerônimo Santana (MDB), Chiquilito Erse (PDT), Carlinhos Camurça (PTB),
Mauro Nazif (PSB). Escaparam desta sina, o petista Roberto Sobrinho (que
inclusive foi reeleito) e o atual prefeito Hildon Chaves (União Brasil). O
segundo em peleja muito equilibrada na primeira eleição com o então deputado federal
Leo Moraes (Podemos) na época franco favorito para ganhar a parada, mas que ao
final sucumbiu.
Protagonistas
Na
eleição de 2024 os deputados federais e ex-deputados federais voltam a ser os
protagonistas do pleito na capital. Casos dos atuais deputados federais
Fernando Máximo (União Brasil) e Cristiane Lopes (União Brasil), dos
ex-deputados federais Mariana Carvalho (Progressistas) e Leo Moraes (Podemos).
São todos políticos bolsonaristas, conforme posições firmadas nos últimos
pleitos e neste cenário Máximo leva vantagem recebendo a preferência do eleitorado
evangélico sobre Mariana, Cristiane e Moraes. Lembrando que Mariana, filiada
aos Progressistas, é a candidata da Igreja Universal.
No vermelho
Nas
contas da Confederação Nacional dos Municípios-CNM, mais de 50 por cento dos
municípios brasileiros estão no vermelho e por isto seus prefeitos voltaram a
se reunir em Brasília em busca de soluções. Existe o agravante do atraso do
pagamento das emendas parlamentares, recursos
importantes extraídos das ações dos deputados federais e senadores destinados
as municipalidades, mas a liberação deste dinheiro depende do Poder Executivo
que usa a rédea curta para acordos com parlamentares na votação de projetos governistas.
No meio de tudo isto, quase 90 por cento do que as municipalidades arrecadam é gasto
com a máquina pública. Que situação.
Em Rondônia
No
estado de Rondônia a situação igualmente é aflitiva principalmente para os
pequenos municípios que perderam população, casos ocorridos no Cone Sul
rondoniense (menos Vilhena e Chupinguaia), Zona da Mata (menos Rolim de Moura).
Como a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios-FPM é feito com
base nas populações dos municípios, cidades como Ministro Andreazza, que perdeu
a metade da sua população nos últimos anos, se ferraram de vez. Perdas no FPM,
mais atrasos da liberação de recursos de emendas parlamentares representam
muito. Padecem menos apenas os polos regionais de Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná,
Cacoal e Vilhena.
As audiências
Ao
final das audiências públicas sobre a suspensão dos voos em Rondônia na Câmara
de Vereadores de Porto Velho, da Assembleia Legislativa e bancada de deputados federais
e senadores em Brasília, o resultado foi brisa. Encontros esvaziados, sem
soluções, com muito papo furado. Os problemas das elevadas tarifas aéreas
continuam, a suspensão de voos não foi revogada e “Hildonlopolis” (conhecida
também como Porto Velho) está com o coração na mão, pois até os voos para
Manaus e Rio Branco estão indo para as cucuias. Ninguém se une, agem
isoladamente.
Via Direta
*** A Assembleia Legislativa de Rondônia
segue seu programa de interiorização, com encontro em Machadinho do Oeste, na
exposição agropecuária local na próxima semana *** Por falar em feira
do agronegócio, também na semana que vem teremos a Expovel, a Feira de Porto
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do Legislativo –Sindler Mirim Luís de
Brito está acertando um plano de saúde para os servidores da Assembleia Legislativa.
Uma boa notícia para a categoria *** E mais de um século depois da sua
criação, as fezes continuam pululando nas ruas e avenidas de Porto Velho por
falta de rede de esgoto. Até quando?
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