Quarta-feira, 11 de outubro de 2023 - 08h21
É
impossível calcular o potencial de riqueza da Amazônia. Para o bem, o máximo
que se pode ter a pretensão de saber é que serão ganhos crescentes e
incessantes, via sustentabilidade. Para o mal, se o desmatamento e o crime
triunfarem, levando a humanidade ao apocalipse climático, os lucros serão
provisórios e logo vão se transformar em prejuízos permanentes.
A
quem interessa o mal? Há seitas religiosas que de tanto falar em demônio acabam
dominadas pelo maligno. A fórmula é bem conhecida no Salmos (“um abismo chama
outro abismo”) e em Nietzsche (“quando você olha muito tempo para um abismo, o
abismo olha para você”). O Brasil não pode se perder só criticando a corrupção
e o crime. É urgente partir de vez para o combate.
É
auspicioso, segundo a Serasa Experian, que desde o começo de 2023 perdas de R$
41,4 bilhões foram evitadas no país com soluções antifraude. No entanto, o
tamanho do crime é o corpo de um monstruoso iceberg, o que torna também
auspicioso encarar sem temor o abismo com soluções firmes e resolutivas, tais
como o plano Amazônia mais Segura e Soberana.
Com
recursos ao redor de R$ 2 bilhões, prevê a criação de 34 novas bases de
segurança, implantar um centro de comando da Força Nacional de Segurança e outro
de cooperação internacional com os países vizinhos. Não mais a receita “se
ficar, o bicho come, se correr o bicho pega”. Agora é unir forças para
enfrentar o bicho.
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O desabastecimento
Se
a estiagem seguir avançando no Amazonas, não será a anunciada dragagem pelo Dnitt–
que só será iniciada dentro de 45 dias – que vai evitar o desabastecimento de
Manaus, a metrópole amazônica, com quase 2,5 milhão de habitantes. De um lado a
capital amazonense é abastecida pela Hidrovia do Madeira, que começa em Porto Velho,
de outro, as balsas provenientes de Belém, no Pará. Manaus pouca coisa produz e
além de hortifrutigranjeiros também recebe arroz e feijão de outros estados
para municiar seus supermercados. A BR 319 neste período de seca poderia ser
uma carta na manga no atendimento aos manauaras.
A sucessão
Já
se fala nos processos sucessórios das mesas diretoras das assembleias legislativas
e da Câmara dos Deputados e em Rondônia, já se sabe, que com a eleição antecipada,
teremos a volta do ex-presidente Alex Redano (Republicanos-Ariquemes) na casa
de leis. Em Brasília, são cogitados para a sucessão de Arthur Lira, os deputados
Isnaldo Bulhões (MDB), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antônio Brito (PSD-BA),
e o atual vice-presidente da casa Marcos Pereira (Republicanos-ES). A curiosidade
é que tem dois pretendentes ao cargo baianos, um divisionismo que pode
favorecer os adversários.
Apoio de Bolsonaro
Nas
esferas do comando nacional do PL, é considerado certo o apoio do presidente
Jair Bolsonaro a candidatura do senador Jaime Bagatolli (PL) ao governo de
Rondônia no ano que vem. Pela força do bolsonarismo, num dos estados mais
conservadores do País, que é Rondônia, Bagatolli pinta como um adversário
poderoso, já que a esquerda no estado é inexpressiva e sequer conta com uma
candidatura competitiva ante o conservadorismo vigente. Deste modo, só existe
um nome a altura para a peleja, que também é bolsonarista, o prefeito de Porto Velho
Hildon Chaves (União Brasil).
Sem controle
Do
lado de Hildon Chaves, sem controle do Diretório Estadual do União Brasil – o
partido está em mãos do governador Marcos Rocha que pode romper a aliança com o
prefeito de Porto Velho – fala-se nos bastidores que ele já estaria de malas
prontas para regressar ao PSDB, onde ele detém o controle do partido. Hildon conta
com seu supersecretário Fabricio Jurado como presidente estadual dos tucanos a
sua espera e o retorno já estaria previsto para acontecer em 2024, quando o
alcaide deverá apoiar a eleição de Mariana Carvalho ao Prédio do Relógio tendo
como adversário o deputado Fernando Máximo, ungido de Marcos Rocha.
Os ex-prefeitos
Alguns
ex-prefeitos rondonienses tem cotação alta para votar ao pódio nas eleições de
2024. São eles, Thiago Flores, atual deputado federal em Ariquemes, Jesualdo
Pires em Ji-Paraná, Melki Donadon em Vilhena, Glaucione Rodrigues em Cacoal,
Cassia dos Muletas em Jaru, Lindomar Garçom em Candeias do Jamari, Helma Amorim
em Alto Paraiso, Carlos Magno em Ouro Preto do Oeste, entre outros nomes em
condições de voltas triunfantes aos executivos municipais. Alguns já foram
eleitos e reeleitos com enorme percentual de aprovação, como Jesualdo Pires em
Ji-Paraná.
Via Direta
*** O elevado preço dos alugueis esta
ocasionando uma enorme fuga de lojistas nos shoppings brasileiros. Em Porto Velho,
a situação não é diferente, muitas lojas deram no pé. O movimento lojista só
melhora em datas festivas, como este Dia das Crianças *** Muitos municípios
do Amazonas estão ameaçados de apagão neste final do ano em virtude da seca que
atinge o estado. É o que confirma o presidente da Associação Amazonense de Municípios
Anderson de Souza ***Mesmo com o
segmento avariado de rijo com vendas em queda, os lançamentos de prédios e
condomínios seguem na capital rondoniense e podem reanimar o mercado
imobiliário. Pelo menos é a expectativa dos corretores do ramo.
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