Quinta-feira, 25 de maio de 2023 - 08h25
O
uso ainda reduzido de recursos tecnológicos para apressar a obtenção de ganhos
para promoção social dos povos da floresta se deve em parte aos criminosos
ambientais e sua aliança com os prevaricadores que desmontam estruturas de
controle do Estado. Outra parte vai por conta do atraso brasileiro nos mais
diversos domínios. Dizia Lorde
Rutherford que “povos sem ciência e sem técnica estão condenados a carregar
lenha e água para os mais esclarecidos”. Morto em 1937, o cientista neozelandês
não chegou a ver a imensa quantidade de água que o Brasil exporta e quanta
madeira é cortada criminosamente da floresta.
Fruto
de crime, o comércio ilegal de madeiras não deixa dados para estudo, mas a
exportação de água foi medida pela pesquisadora Sonaly Duarte de Oliveira. Ela
revelou que o Brasil exporta o equivalente a 54,8 bilhões de metros cúbicos de
água por ano apenas em produtos agrícolas, quase metade levada pela Europa. Muita
água e muita madeira vão enquanto um imenso potencial bioeconômico fica para
trás a cada galho e a cada gota.
Ultimamente,
a tecnologia tem sido bem usada pela Polícia Federal, ao extrair informações de
celulares apreendidos com figurões que se faziam de santos enquanto cometiam
fraudes. A recuperação de dados nos aparelhos revela mais que interrogatórios
pautados pelos rituais jurídicos de como negar duvidando, tergiversar mudando
foco e silenciar por medo.
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O favoritismo
Com
o pacto renovado de aliança entre o governador Marcos Rocha (União Brasil) e o
prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (União Brasil), a ex-deputada federal
Mariana Carvalho (Progressistas) vai largando com favoritismo para a corrida sucessória
da capital no pleito do ano que vem. Com isto, nomes como dos deputados
federais Fernando Máximo (União Brasil) e Cristiane Lopes (União Brasil) se
quiserem disputar o Paço Municipal vão ter que pular para outras legendas. Já,
o ex-deputado federal Leo Moraes atualmente no Detran tem o mando do Podemos e
não precisa dar satisfação para ninguém se assumir sua candidatura.
Aliança estendida
O
que se vê neste momento de gangorra é a possibilidade de Máximo e Cristiane
também apoiarem a candidatura de Mariana, numa grande coalizão de forças. Também
vê se o atual governador Marcos Rocha apoiando o prefeito de Porto Velho ao
governo do estado nas eleições de 2026, quando ele vai concorrer a uma cadeira
ao Senado e sua esposa Luana a Câmara dos Deputados. A proposito de 2026 a
composição adversária também está formada: Jaime Bagatolli (PL-Vilhena) ao
governo, Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) ao Senado, invertendo a dobradinha de 2022
quando Rogério disputou o governo e perdeu e Bagatolli faturou o cargo de
senador.
Centrão esconjurado
Os
governos Bolsonaro e Lula contam com muitas semelhanças. A maior delas é a
parceria com os partidos do “Centrão” tão esculhambados nas campanhas políticas
e cooptados quando as gestões a direita ou a esquerda assumem o poder. A
alegação sempre é a mesma, que é preciso firmar a aliança para conquistar a
governabilidade. O custo tem sido alto para o País, já que com as coalizões
muitos ministérios são entregues a pilantras rapinadores. Mas não é nada
diferente do que foi praticado em gestões anteriores de Lula, Temer, Dilma etc.
Perímetro urbano
Com
tantos sítios se dividindo em terrenos urbanos, como ocorre no setor chacareiro
de Porto Velho e invasões de áreas na BR 319, logo depois da ponte sobre o Rio
Madeira, a prefeitura da capital está entrando numa sinuca de bico papa prestar
atendimento a milhares de moradores fora do perímetro urbano. Adequar as novas
fronteiras da área urbana com a área rural é preciso para legalizar ações de
implantação de infraestrutura. Só nas adjacências da Vila Dnitt foram criadas
novas comunidades com prestação de serviços precários, desde energia até
implantação de rede de água tratada.
Plano B
Se
tratando de plano B dos figurões da política rondoniense, se vê o secretario Fabrício
Jurado, como uma alternativa ao Prédio do Relógio, caso Mariana Carvalho (o que
é muito difícil de desistir no quadro atual) opte por se preservar para
disputar uma das duas cadeiras ao Senado em 2026. Do lado do governador Marcos
Rocha, com Mariana fora (ele já declarou apoio a ex-deputada), sua opção seria
Junior Gonçalves na peleja. O plano B do MDB, caso Marcelo Cruz (Patriota) não
entre no partido, seria o ex-deputado estadual Willians Pimentel. E por aí vão
fervendo os bastidores da política rondoniense.
Via Direta
***Como se o estado de Rondônia fosse
bem atendido pela saúde, o governo federal só está programando 78 médicos pelo
novo programa “Mais Médicos” do governo Lula *** Na Amazonia, os estados do Pará
(mais 600 profissionais) e Amazonas (mais de 400 vagas) foram melhores
aquinhoados, embora com muito mais recursos *** As perdas demográficas em Rondônia nos últimos anos devem te influenciado
nas contas do Ministério da Saúde na distribuição ***A PEC da anistia para
os partidos políticos que não cumpriram as cotas de 30 por cento de vagas para
negros e mulheres avança nas comissões técnicas do Congresso *** Possivelmente os partido também serão anistiados quanto as suas contas
desaprovadas perante aos TREs. É coisa de louco.
Importantes causas rondonienses não foram para frente nos últimos anos
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