Terça-feira, 1 de novembro de 2022 - 08h10
Imagine
que um amigo ou parente sofreu um golpe do Pix e perdeu cerca de mil reais. O
mínimo que se pode sentir é uma justa indignação e clamar às autoridades
providências para coibir a roubalheira. Quando seu amigo perde mais de um
trilhão de reais, entretanto, a indignação só não poderá ser maior que a
surpresa pelo amigo ter e conseguir perder tanto.
Este
último amigo é o mundo, que segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e
LCA Consultores perdeu R$ 1,18 trilhão nos últimos quatro anos como
consequência da destruição da floresta amazônica, soma equivalente a 12,3% de
todas as riquezas brasileiras em 2021.
O
estudo demonstra que desmatar sem critério produz mais prejuízos que riquezas. Também
ruim é haver dinheiro e não lhe dar o melhor e mais apropriado destino,
sobretudo com o futuro da humanidade em jogo. Como agora até pequenas causas
conseguem atravancar a pauta do STF, é natural que uma grande causa – o futuro
do Fundo Amazônia – bata em suas barras.
É
incompreensível que tantos precisem de dinheiro para contribuir com trabalhos importantes
para a preservação ambiental e a obtenção de maiores ganhos com base na sustentabilidade,
mas os recursos fiquem trancados em cofre, sem uso. É algo como a família do
amigo que sofreu o golpe do PIX passar fome enquanto bandidos fazem festa com
seu dinheiro.
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Bem na foto
Não
bastasse a grande vitória no domingo, o governador Marcos Rocha com seu aliado
Hildon Chaves tem a contabilizar outras conquistas. Fez maioria na bancada de
deputados federais, incluindo o mais votado, Fernando Máximo, na representação
da Assembleia Legislativa com vários estaduais mais votados. A rigor, só perdeu
mesmo na peleja ao Senado, com o desafeto Bagatolli ganhando de virada de Mariana
Carvalho. Serão mais quatro anos de mandato com apoio maciço na Assembleia
Legislativa, onde emplacou aliados de primeira como Alex Redano e Yeda Chaves,
ambos possivelmente disputando a próxima Presidência da Assembleia Legislativa.
Arco de alianças
Para
derrotar Marcos Rogério, e reverter uma tendência ameaçadora que se formava, se
constituiu uma grande aliança pró Marcos Rocha. Do aliado de primeira hora Hildon
Chaves a conquista do apoio no segundo turno de Leo Moraes e do clã Cassol. Nos
bastidores também se sabe do apoio crítico de uma parte dos petistas ao projeto
de reeleição de Rocha já que no meio dos lulistas Marcos Rogerio era um
intragável representante da extrema direita brasileira. Se juntaram nesta
coalizão, ciclanos e fulanos, curdos e turcos, russos e ucranianos e
tataranetos de filisteus
Os interessados
Para
os interessados nas disputas de 2026, a reeleição do governador Marcos Rocha
(União Brasil) ficou de bom tamanho. Senão vejamos, sendo eleito Marcos Rogério
ele teria direito a reeleição e com a máquina mão se tornaria um adversário incomodo.
Por conseguinte, interessados para os prováveis postulantes ao próximo pleito
ao cargo de Rocha, como o prefeito Hildon Chaves (PSDB-Porto Velho) ao ex-governador
Ivo Cassol (PP-Rolim de Moura) e até ao senador eleito Jaime Bagatoli (PL) que
Rogério se lascasse. Por falar nisto como se explica a queda vertiginosa de
Rogério no segundo turno em Vilhena e Ji-Paraná?
Os pretendentes
Se
a sucessão de Marcos Rocha já interessa daqui a quatro anos pelo menos três
interessados já existem também na disputa de duas cadeiras ao Senado. Em 2026
os dois senadores atuais Marcos Rogério (Ji-Paraná) e Confúcio Moura (Ariquemes)
vão buscar a reeleição. Também terão Mariana Carvalho (Porto Velho), dona de
uma extraordinária votação em 2022 pronta a e acabada para uma disputa equilibrada
com os oponentes. Além disto, outros nomes poderão emergir no cenário estadual
nos próximos anos, lideranças que já estão se firmando.
Duas chapas
É
muito cedo para tratar do assunto, mas pelo menos duas chapas devem se formar
para disputar o governo estadual em 2026. Certamente a dobradinha chapa branca
com apoio de Marcos Rocha será do prefeito de Porto Velho Hildon Chaves ao
governo estadual e Mariana Carvalho ao Senado. De outro lado, o ex-governador Ivo
Cassol tentará se manter como uma liderança importante, mesmo com a derrota da mana
Jaqueline, a quem mais uma vez não conseguiu transferir votos. Ivo é um caso de
pata de coelho às avessas para os parentes, já quem nem os genros e cunhados consegue
emplacar.
Via Direta
*** A eleição do delegado Flori
(Podemos) a prefeitura de Vilhena demonstra a decadência do clã Donadon no Cone
Sul rondoniense ***
Por falar no desempenho dos clãs políticos vários deles levaram pau: Em Ariquemes
o clã Amorim, em Jaru o clã dos Muletas na Zona da Mata o clã Cassol *** Muita gente com medo de um governo Lula
em Rondônia, fruto do terrorismo bolsonarista. Atualmente Lula é esquerda
suave, se dando bem com os banqueiros, ruralistas e adotando um tom de
conciliação para pacificar o Pais *** Lembrando que nos governos de Lula e
Dilma Rondônia foi aquinhoado com muita infraestrutura, casas populares etc *** Por conseguinte o receio de uma gestão
de Lula com retaliações é infundado mesmo porque tem um Congresso Nacional bolsonarista
para ele se entender.
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