Quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024 - 08h00
Nos
filmes americanos, os índios malvados tiravam o escalpo dos pioneiros que
invadiam suas terras. Na verdade, eram os chefes europeus que pagavam
mercenários para matar índios e tomar suas terras. A prova do serviço feito era
a cabeleira do índio morto. Hoje bastaria um vídeo curto do tipo TikTok.
O
escalpelamento continua cruel, mas na Amazônia de hoje ele é associado ao
arranque do couro cabeludo resultante do contato com os eixos de motores das
embarcações, sobretudo as pequenas. Parece incrível que essa seja a causa de
centenas de casos que até levam à morte ou a deformações graves, pois além dos
cabelos as vítimas também sofrem danos variáveis em orelhas, sobrancelhas,
pálpebras, rosto e pescoço.
Os
casos se reduziram a perto de zero se os cuidados recomendados fossem seguidos.
Como há o risco de cabelos soltos de cozinheiros acabarem na sopa, eles usam
proteção para seus “escalpos”. É chato exigir toucas de proteção para as
mulheres e meninas, considerando o calor regional, mas a falta de prevenção é o
principal problema de saúde pública no Brasil.
Muitas
tragédias e doenças podem ser evitadas por medidas simples e cuidados
preventivos. Sendo óbvio, de acordo com a Lei de Murphy, que se algo pode dar
errado vai dar errado, desprezar cuidados como exames periódicos, dieta
saudável, exercícios físicos e prender os cabelos soltos é dar sopa ao azar.
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Eleições 2024
O
governador Marcos Rocha (União Brasil) e o prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves (PSDB) estão a um passo do rompimento político por conta de interesses
dispares nas eleições municipais na capital e outros importantes polos
rondoniense. Os partidos da base de Rocha já comunicaram que não aceitam
Mariana Carvalho (Progressistas) para ser candidata ao Paço Municipal e todas
suas lideranças, a começar pelo vice-governador Sergio Gonçalves, do deputado
federal Fernando Máximo, do diretor do Detran Leo Moraes, do presidente da Assembleia
Legislativa Marcelo Cruz estarão do lado contrário de Mariana e do prefeito Hildon
Chaves.
O alinhamento
O
governados Marcos Rocha tinha o compromisso de apoiar Mariana, mas foi colocado
contra a parede. Se acenar apoio à candidata de Hildon, perderá maioria na Assembleia
Legislativa (onde poderá ser ameaçado até com um impeachment na cabeça...) e
toda sua base aliada o abandonará na sua campanha ao Senado em 2026. Sem saída,
optando pela sobrevivência política, já que deixará o CPA para seu vice Sergio Gonçalves
assumir e com ele fazer dobradinha ao Senado, Rocha deverá comunicar sua
decisão ao grupo político de Hildon Chaves/Mariana até as convenções de julho.
A polarização
Portanto,
que os aldeões portovelhenses se preparem para o racha e uma possível
polarização na campanha 2024. A tendência é Mariana pontear o primeiro turno,
em vista do apoio de Hildon – que tem muito mais prestigio do que o governador
na capital – e no segundo turno o candidato do governador, Fernando Máximo,
levar a melhor devido à forte rejeição do eleitorado evangélico da
representante dos Progressistas e também pelo fato de que quase todas as forças
oposicionistas ao prefeito se alinharem desde já com Fernando Máximo.
É coisa de louco!
Com
a redução de voos em Porto Velho, o cara pálida para viajar para Manaus, terá
que fazer conexão em Brasília, a quase 3 mil quilômetros daqui e 4 mil de
Manaus. Para se deslocar a Cuiabá, antes terá que pousar em Brasília, para
depois de uma demorada conexão, chegar na capital mato-grossense. Tenho um
casal de amigos que para comparecer a formatura de uma filha em Porto Alegre,
tendo em vista a tantas conexões e o preço astronômico das tarifas aéreas foi
de ônibus até Cuiabá, para então tomar avião para a capital gaúcha.
Sigla flankstênica
O
MDB se transformou numa sigla flankstenica em Rondônia, mais do que já era. Metade
da legenda, incluindo aí o seu próprio presidente estadual, deputado Lucio
Mosquini, deputados estaduais e os outros federais, que são Thiago Flores e
Lebrão, são bolsonaristas, seguindo as suas bases, que são conservadoras e
bolsonaristas. O outro pedaço do MDB, liderado pelo senador Confúcio Moura é
pró-Lula e vem carreando importantes lideranças para o partido. Se tornou um verdadeiro
governador paralelo distribuindo recursos federais no estado. Que salada!
Via Direta
*** Não é à toa que o presidente Luís Inácio
Lula da Silva está apoiando a causa do Hamas, que além de ser um grupo terrorista
se transformou num partido político controlando grande parte dos territórios
palestinos ***
Ocorre, que os países árabes que apoiam o Hamas, inclusive o Egito, são importantes
parceiros comerciais do Brasil – só perdem em volume de negócios para a China –
e com isto Lula vitaminou as exportações brasileiras *** Trocando de saco para mala: já estamos próximos as convenções municipais
para a escolha dos novos prefeitos em Rondônia e o quadro políticos segue
nublado em vários municípios a espera de importantes definições.
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