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Carlos Sperança

O nó é o crime e o verdadeiro inferno no Pronto Socorro JPII


O nó é o crime e o verdadeiro inferno no Pronto Socorro JPII - Gente de Opinião

O nó é o crime

Sabe-se que há pescadores de águas turvas que desde a falecida UDR sempre tentam desunir o setor produtivo primário, ou seja, quem trabalha com terra. Tentam opor plantadores a criadores e estes a mineradores. Como sempre é bom perguntar a quem serve a desunião, antes de qualquer investigação é fácil responder que a divisão e a inimizade entre setores produtivos só interessam a concorrentes externos e, internamente, aos sabotadores (e/ou polarizadores) que querem manter o Brasil no atraso.  

Aparecendo novamente com destaque na cena republicana, o ex-ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura, ensina a separar o joio do trigo com perfeição ao dizer que não há limites para a produção no Brasil e que não é preciso desmatar mais nada. Assim, a tarefa restante é castigar os bandidos: “Acabar com o que é ilegal, com o desmatamento ilegal, os incêndios criminosos, invasão e grilagem de terra, garimpo clandestino. Tem que fazer cumprir as leis”. Começando, claro, pela Constituição.

Essa coisa que é feita por aventureiros e bandidos, diz Rodrigues, tem de ser enfrentada com o rigor da lei. “Senão, o concorrente usa esses defeitos como se fosse o todo da agricultura, para depreciar nossa condição competitiva”. Fica evidente, assim, que manter o desentendimento serve à concorrência e aos bandidos, em prejuízo da unidade necessária para tirar o povo da pobreza e arrancar o Brasil da posição de país do Terceiro Mundo.

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Ação efetiva

Me parece mera ingenuidade, parlamentares apenas enviando ofícios para as companhias aéreas para que elas não reduzam os voos em Porto Velho, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena. A normalização desta condição passa pela união da bancada federal, da Assembleia Legislativa, do governo estadual e das prefeituras dos municípios atingidos. Será necessária uma ação mais efetiva em torno desta situação que vai causar prejuízos a nossa economia bem como vai ocasionar mais aumentos nos preços das passagens diante do recuo de voos até agora ofertados.

Em Ariquemes

Ainda falando em termos de voos comerciais em Rondônia, considero inadmissível, que Ariquemes, a terceira maior cidade de Rondônia, que polariza a região mais populosa do estado, que é o Vale do Jamari, até agora conte com um aeroporto com voos para outros estados e até hoje dependa de Porto Velho ou Ji-Paraná para as viagens aéreas. Vejam que Cacoal com uma população bem inferior, e apenas 100 quilômetros de Ji-Paraná tem seus voos regionais ativos a partir do aeroporto do Café. Constato então, que as lideranças políticas e empresariais do Vale do Jamari precisam se empenhar mais para mudar esta situação.

Central de boatos

A central de boatos neste mês de julho criou asas e atinge até autoridades estaduais. Os burburinhos chegaram até a plebe ignara e envolvem desce crimes eleitorais nas eleições do ano passado envolvendo o governo estadual e ao Senado até a situação da aquisição por parte do governo de Rondônia do Hospital Regina Pacis. A coisa já está na boca do povo, nos comentários nas cabelereiras e de lideranças dos bairros. Os círculos políticos estão fervendo por conta da situação e a expectativa é até de ações policiais que podem mudar a configuração do quadro dos eleitos no pleito passado.

Um inferno

Bisbilhotando lá pelas bandas do Pronto Socorro João Paulo II, no domingo, constatei o que todo mundo vê e não é novidade para ninguém. É um verdadeiro inferno, com os corredores infestados de pacientes. Tem de tudo, desde vítimas infartadas, aos acidentados com pernas quebradas, muitos casos de pneumonia atingindo as pessoas idosas. Infelizmente é uma situação que não será resolvida tão cedo, pois o tal do Heuro ainda vai longe para ser entregue a população. O que é ruim, ainda pode piorar, pois com a estiagem e as queimadas as doenças respiratórias vão se multiplicar geometricamente.

Pacote da segurança

Com as esferas municipais, estaduais e federais incompetentes sequer para combater as cracolândias espalhadas pelas capitais, vejo com incredulidade mais um novo pacote de segurança do governo federal. A cracolandia de São Paulo acaba de fazer 30 anos. Passaram pelo Palácio do Planalto neste tempo, desde Fernando Henrique, Lula, Dilma, Temer e Jair Bolsonaro e todos eles e seus pacotes foram insuficientes para ligar com a situação dos drogados no País. Fico imaginando como será enfrentar os carteis do narcotráfico, bem equipados, infiltrados na política e com os pés bem fincados nos garimpos, nas grilagens na Amazonia.

Via Direta

*** Aumenta a produção de ovos nas granjas localizadas nos arredores de Porto Velho visando atender a grande demanda que recebe a produção de Vilhena, no Cone Sul do estado, e também de Campo Verde (MT) *** As feiras agropecuárias seguem em Rondônia exibindo a pujança do agronegócio do estado*** Até agora a Secretaria de Segurança de Rondônia não encontrou a estratégia certa para coibir o roubo de cabos elétricos que atinge as ruas parques, logradouros públicos e casas residenciais em Porto Velho *** E a coisa só tem piorado neste ano causando grandes prejuízos aos órgãos públicos e a toda população *** O verão já dá sinais de uma estiagem brava em Rondônia,  é fumaceira e sol no lombo...

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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