Sexta-feira, 5 de janeiro de 2024 - 08h05
O
prêmio que os ativistas ambientais, políticos e econômicos merecem por suas
ações e projetos de combate à piora do clima é grande demais para ser mensurado
em valores monetários. Por isso o prêmio Terra Unida Amazônia, criado em 2023,
não teve fixado um valor em dinheiro, apenas o número de agraciados: seis. Mais
conhecido pelo apelido – Nobel Verde –, esta homenagem anual a projetos de
apoio à preservação, manutenção e proteção da biodiversidade da floresta
tropical merece ser assim chamada porque é uma criação do sueco-americano
Marcus Nobel, sobrinho-bisneto de Alfred Nobel.
A
concessão não está ligada à Fundação Nobel, instituição que seleciona e premia
os escolhidos anualmente em cada ramo das ciências e da cultura, mas é natural
que a entrega do Nobel Verde, em junho próximo, já poderá ter premiação em
dinheiro. Por ora, o incalculável valor da iniciativa será assinalado por um
monumento de cinco metros representando o globo terrestre às margens do Rio
Negro, em Manaus, simbolizando o compromisso da cidade com a proteção da
floresta.
Dignos
de todos os prêmios, por outro lado, são os militares organizadores e
participantes da Operação Curaretinga, em todas as suas edições, ao longo dos
anos, sempre com resultados importantes no sentido de dissuadir os criminosos
ambientais de prosseguir cometendo crimes nas áreas de fronteiras.
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Animando a galera
Com
os políticos rondonienses acenando com a duplicação completa da rodovia Marechal
Rondon, a nossa BR- 364 que completa no meio de 2024, 40 anos, mais a
construção da ponte binacional Brasil-Bolívia em Guajará Mirim já em licitação
(mas cadê os recursos no orçamento da União?), mais a restauração da BR 319,
conectando Porto Velho a Manaus, a galera vai se animando, depois das projeções
negativas das perdas com a safra em até 60 por cento no estado. Interessante também
seria a bancada federal e as lideranças rondonienses se movimentarem para a construção
da tão prometida Usina Hidrelétrica de Tabajara em Machadinho do Oeste.
O destino do PSB
Já
se sabendo que o ex-prefeito e ex-deputado federal Mauro Nazif não toma mais
tacacá na mesma cuia com o novo macho alfa do PSB, Vinicius Miguel, e provável
postulante à prefeitura da capital pelo partido, o que rola nos bastidores é
que todo grupo político ligado ao ex-prefeito estaria de malas prontas para
ingressar no MDB de Confúcio Moura. Lá, o filho de Nazif, Maurinho seria candidato
a uma cadeira de vereador, reforçando a nominata do partido, agora sob o
comando do ex-deputado estadual Willians Pimentel, provável candidato a prefeito
da legenda
O voo da bruxa
Para
mulheres que desejam retomar seus relacionamentos depois de terem sido
relegadas, políticos que desejarem obter elevados índices de aceitação para as
eleições municipais de outubro, e aldeões interessados em aplicar vodu nos
inimigos, saibam que está desembarcando um Porto Velho uma renomada bruxa,
perita em amaldiçoar e praticar toda sorte de maldades que existem nos corações
dos seres humanos. Mas lembrando que bruxaria não tem dado muito certo por aqui
na política. Abaixo vou lembrar alguns casos no cenário político rondoniense desde
as eleições de 1986.
O bruxo de Codó
Tem
gente que gosta de impressionar o eleitorado com pesquisas mixurucas, sortilégios,
etc. Na eleição de 1986 ao governo de Rondônia, o falecido senador Odacir Soares
disputando o governo do Estado, na condição de franco favorito, para vitaminar
ainda mais sua campanha conseguiu o apoio de um renomado bruxo de Codó,
Maranhão, a capital nacional da feitiçaria. O cara era tão bom que até teria
apontado a ascensão de Collor de Melo ao Palácio do Planalto anos depois, mas
sua previsão em Rondônia não vingou e a coisa virou piada. Acabou dando no
pódio o ex-guerrilheiro do MR-8 Jeronimo Santana, na cabeça.
Até missa negra
Na década passada, fizeram missa negra para o então
prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho, tinha até cabeça de bode sangrando na
frente da prefeitura antiga. Era para ele morrer esturricado, mas ficou até
mais gordo. Uma verdadeira seleção de bruxos apontou a derrota de Ivo Cassol
contra Natanael ao governo, mas o italiano ganhou de lavada, depois de um início
de campanha turbulento. Muitos tucanos tinham se vendido para o adversário e
nem queriam permitir nas convenções a candidatura de Ivo. Num discurso convincente,
Cassol acenou quebrar os dentes dos traidores. Todo mundo ficou pianinho. E,
mais recentemente, teve bruxo de passagem, atendendo no Socialista, garantindo que
Hildon Chaves perderia a reeleição, mas deu Hildão na cabeça.
Via Direta
*** O ano passado foi marcado por
estatísticas difíceis de serem digeridas. Tem políticos apresentando pesquisas assegurando
que tem quase 100 por cento de popularidade, algo que nem Jesus Cristo
conseguiu naquela sua época sofrida e tampouco conseguiria nos dias de hoje
numa cidade tão dividida como Porto Velho *** E o que dizer das pesquisas sobre
segurança pública apontando queda no índice de criminalidade? *** Certamente, em cidades como Ministro
Andreazza, que perderam a metade da população a coisa pode ter acontecido
proporcionalmente ao êxodo demográfico *** Entretanto, na capital o bicho
continua pegando com tantas cracolândias espalhadas pela cidade. É coisa de
louco!*** Salve-se quem puder!
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