Segunda-feira, 26 de junho de 2023 - 08h15
Apesar
das teorias conspiratórias segundo as quais os robôs vão escravizar os homens e
a Inteligência Artificial vai destruir a humanidade, há três fatos positivos
incontestáveis sobre a tecnologia: ela melhora a vida humana, é aplicável com
sucesso a todos os setores da economia e faz muita gente ganhar dinheiro.
No
caso do robô suíço YuMi, originalmente projetado para a indústria, a empresa
ANN Robotics o transformou em agricultor na Amazônia peruana para colaborar com
o esforço mundial pelo reflorestamento. Agora esse portento tecnológico colhe
energia do sol e está ligado por wi-fi via satélite, com capacidade de cobrir
com sementes dois campos de futebol em uma só manhã.
Exemplo
claro em que o avanço da ciência e da técnica melhora a vida, é aplicável com
sucesso na produção e desde a indústria já tem feito muitos ganharem dinheiro. O
robô demorou três dias para chegar ao local em que iria trabalhar, mas não por
deficiência dele e sim por limitações humanas de infraestrutura de transporte.
Para
a Amazônia, de modo geral, porém, a tecnologia ainda permanece travada no
quesito melhorar a vida humana, tímida diante do amplo leque de possibilidades
para participar do esforço bioeconômico e ainda distante de fazer o grosso da
população regional ganhar o dinheiro que poderia já receber se os recursos
científicos fossem aplicados na floresta com maior empenho, foco e rapidez. No pagamento
dos serviços ambientais, por exemplo.
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Soltos ou foragidos
Apenados,
sejam eles soltos em saidinhas, com ou sem tornozeleiras eletrônicas e
foragidos, estão morrendo as pencas em embates sangrentos do crime organizado
em Porto Velho. Por estarem ligados aos carteis e facções criminosas que
imperam na capital rondoniense, com os escritórios do crime instalados nos grandes
conjuntos habitacionais, como Orgulho do Madeira e Cristal da Calama (entre outros)
eles estão aumentando geometricamente as estatísticas criminais nestas bandas.
Asfixiar o tráfico de drogas e de armas nas fronteiras é necessário para
reduzir a criminalidade em Rondônia.
Reposição de lideranças
Preocupa
a reposição de lideranças produtivas em Rondônia dos mais diversos segmentos.
Vejam, por exemplo, na esfera da agricultura. Deputados federais como Luís
Claudio (Rolim de Moura) e Anselmo de Jesus (Ji-Paraná) não tiveram até agora
substitutos a altura no Congresso Nacional. O mesmo setor, que já teve como
representante Ribamar Araújo (Porto Velho), Francisco Sales (Ariquemes), Lazinho
da Fetagro (Jaru), entre outros nomes até hoje não foram a trocados com qualidade
na Assembleia Legislativa. Por isto a reposição de bons quadros ligados a agricultura
está prejudicado.
A falta de Sobrinho
Por
falar na falta de lideranças a altura daqueles que estão fora das lides
políticas, um grande exemplo, é a ausência do ex-prefeito Roberto Sobrinho,
eleito e reeleito como recordista de votos a prefeitura de Porto Velho.
Sobrinho depois que teve sua candidatura ao governo de Rondônia – com grandes
chances na época em que existia a onda vermelha – sabotada por uma ala adversária
dominante se retraiu e de lá para cá o partido desabou de vez. Uma legenda que
já teve o prefeito da capital, uma senadora, dois deputados federais e cinco
estaduais, virou brisa só levando pau nas eleições rondonienses nos últimos
anos.
A eficiência destacada
Embora
existam os críticos das esferas governamentais em todos os níveis, é preciso reconhecer
a eficiência de bons administradores. No passado, Chiquilito m Porto Velho,
Bianco em Ji-Paraná, Amorim em Ariquemes, Divino Cardoso em Cacoal, Marcos Donadon
em Vilhena, por exemplo. Se identificam bons gestores em tempos difíceis, o governador
Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves levaram a bom termo toda esta transição
de dois anos da epidemia do covid e a população soube reconhecer seus méritos.
Mas tem um grande injustiçado: Mauro Nazif, enfrentou o desastre da enchente em
2014, se viu obrigado, diante da falta de apoio federal, federal e estadual a
sacrificar sua carreira política.
A falta de recursos
Nazif
enfrentou com galhardia a tragédia natural, se viu obrigado a gastar tudo eu
tinha no seu orçamento para atender a situação aflitiva dos ribeirinhos cujos
recursos poderiam atender melhor a saúde, educação, e diante das promessas não
cumpridas das esferas governamentais ele se ferrou. Se na sua gestão ele foi
competente, Nazif se revelou de extrema incompetência com a mídia, seja como
prefeito ou deputado federal. Até hoje os recursos de emendas parlamentares de
sua autoria em Porto Velho não foram divulgados, ninguém sabe se ele fez
alguma. Com tudo isto o deputado que apanhou da PM em defesa do funcionalismo,
sequer foi reeleito a Câmara Federal em 2022.
Via Direta
*** A realização do já tradicional
festival folclórico Flor do Maracujá, no Parque dos Tanques, animou o comercio
lojista de Porto Velho que estava bastante retraído nas últimas semanas. Dias
movimentados e mais lazer pra a população *** Muita gente achando que a pavimentação
da Av. Jorge Teixeira, a BR 369, que corta a região central da capital é obra
do prefeito Hildon Chaves, o rei do asfalto *** No entanto, temos um equívoco, está pavimentação de recuperação do
pavimento da rodovia é de autoria do Dnitt, o mesmo órgão que constrói pontes,
faz a dragagem no rio madeira, etc *** Com todo mundo colocando casas a
venda em Porto Velho está faltando imóveis residenciais para alugar. O preço
subiu as alturas.
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