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Carlos Sperança

O robô agricultor e a reposição de lideranças


O robô agricultor e a reposição de lideranças - Gente de Opinião

O robô agricultor

Apesar das teorias conspiratórias segundo as quais os robôs vão escravizar os homens e a Inteligência Artificial vai destruir a humanidade, há três fatos positivos incontestáveis sobre a tecnologia: ela melhora a vida humana, é aplicável com sucesso a todos os setores da economia e faz muita gente ganhar dinheiro.

No caso do robô suíço YuMi, originalmente projetado para a indústria, a empresa ANN Robotics o transformou em agricultor na Amazônia peruana para colaborar com o esforço mundial pelo reflorestamento. Agora esse portento tecnológico colhe energia do sol e está ligado por wi-fi via satélite, com capacidade de cobrir com sementes dois campos de futebol em uma só manhã.

Exemplo claro em que o avanço da ciência e da técnica melhora a vida, é aplicável com sucesso na produção e desde a indústria já tem feito muitos ganharem dinheiro. O robô demorou três dias para chegar ao local em que iria trabalhar, mas não por deficiência dele e sim por limitações humanas de infraestrutura de transporte.

Para a Amazônia, de modo geral, porém, a tecnologia ainda permanece travada no quesito melhorar a vida humana, tímida diante do amplo leque de possibilidades para participar do esforço bioeconômico e ainda distante de fazer o grosso da população regional ganhar o dinheiro que poderia já receber se os recursos científicos fossem aplicados na floresta com maior empenho, foco e rapidez. No pagamento dos serviços ambientais, por exemplo.  

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Soltos ou foragidos

Apenados, sejam eles soltos em saidinhas, com ou sem tornozeleiras eletrônicas e foragidos, estão morrendo as pencas em embates sangrentos do crime organizado em Porto Velho. Por estarem ligados aos carteis e facções criminosas que imperam na capital rondoniense, com os escritórios do crime instalados nos grandes conjuntos habitacionais, como Orgulho do Madeira e Cristal da Calama (entre outros) eles estão aumentando geometricamente as estatísticas criminais nestas bandas. Asfixiar o tráfico de drogas e de armas nas fronteiras é necessário para reduzir a criminalidade em Rondônia.

Reposição de lideranças

Preocupa a reposição de lideranças produtivas em Rondônia dos mais diversos segmentos. Vejam, por exemplo, na esfera da agricultura. Deputados federais como Luís Claudio (Rolim de Moura) e Anselmo de Jesus (Ji-Paraná) não tiveram até agora substitutos a altura no Congresso Nacional. O mesmo setor, que já teve como representante Ribamar Araújo (Porto Velho), Francisco Sales (Ariquemes), Lazinho da Fetagro (Jaru), entre outros nomes até hoje não foram a trocados com qualidade na Assembleia Legislativa. Por isto a reposição de bons quadros ligados a agricultura está prejudicado.

A falta de Sobrinho

Por falar na falta de lideranças a altura daqueles que estão fora das lides políticas, um grande exemplo, é a ausência do ex-prefeito Roberto Sobrinho, eleito e reeleito como recordista de votos a prefeitura de Porto Velho. Sobrinho depois que teve sua candidatura ao governo de Rondônia – com grandes chances na época em que existia a onda vermelha – sabotada por uma ala adversária dominante se retraiu e de lá para cá o partido desabou de vez. Uma legenda que já teve o prefeito da capital, uma senadora, dois deputados federais e cinco estaduais, virou brisa só levando pau nas eleições rondonienses nos últimos anos.

A eficiência destacada

Embora existam os críticos das esferas governamentais em todos os níveis, é preciso reconhecer a eficiência de bons administradores. No passado, Chiquilito m Porto Velho, Bianco em Ji-Paraná, Amorim em Ariquemes, Divino Cardoso em Cacoal, Marcos Donadon em Vilhena, por exemplo. Se identificam bons gestores em tempos difíceis, o governador Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves levaram a bom termo toda esta transição de dois anos da epidemia do covid e a população soube reconhecer seus méritos. Mas tem um grande injustiçado: Mauro Nazif, enfrentou o desastre da enchente em 2014, se viu obrigado, diante da falta de apoio federal, federal e estadual a sacrificar sua carreira política.

A falta de recursos

Nazif enfrentou com galhardia a tragédia natural, se viu obrigado a gastar tudo eu tinha no seu orçamento para atender a situação aflitiva dos ribeirinhos cujos recursos poderiam atender melhor a saúde, educação, e diante das promessas não cumpridas das esferas governamentais ele se ferrou. Se na sua gestão ele foi competente, Nazif se revelou de extrema incompetência com a mídia, seja como prefeito ou deputado federal. Até hoje os recursos de emendas parlamentares de sua autoria em Porto Velho não foram divulgados, ninguém sabe se ele fez alguma. Com tudo isto o deputado que apanhou da PM em defesa do funcionalismo, sequer foi reeleito a Câmara Federal em 2022.

Via Direta

*** A realização do já tradicional festival folclórico Flor do Maracujá, no Parque dos Tanques, animou o comercio lojista de Porto Velho que estava bastante retraído nas últimas semanas. Dias movimentados e mais lazer pra a população *** Muita gente achando que a pavimentação da Av. Jorge Teixeira, a BR 369, que corta a região central da capital é obra do prefeito Hildon Chaves, o rei do asfalto *** No entanto, temos um equívoco, está pavimentação de recuperação do pavimento da rodovia é de autoria do Dnitt, o mesmo órgão que constrói pontes, faz a dragagem no rio madeira, etc *** Com todo mundo colocando casas a venda em Porto Velho está faltando imóveis residenciais para alugar. O preço subiu as alturas.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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