Segunda-feira, 17 de julho de 2023 - 08h10
Os
latinos mais desconfiados perguntavam “quid prodest?” frente a qualquer coisa
mal explicada ou suspeita. A questão pretende apurar quem se beneficia ou que
proveito a coisa traz. São conhecidas há décadas as tramoias para dividir o
setor produtivo e inimizar seus mais destacados setores, a primeira por
amplitude e o segundo pela produtividade e avanço tecnológico: a agricultura
familiar e o agronegócio.
São
inseparáveis, mas interessa a alguém que se dividam e antagonizem, sobretudo
quanto ao fator ambiental, numa briga de foice contra motosserra, porque mesmo
prejudicando o país a desunião dos produtores traz benefício a alguém. Mas a
quem? Quid prodest? Recente relatório do Escritório das Nações Unidas sobre
Drogas e Crimes (Unodc) que alerta os governos da região a respeito das
ligações traficantes e criminosos ambientais pode ser o começo de uma resposta
a essa questão.
Interessa
aos devastadores a desunião do setor produtivo e a prevaricação e a corrupção
na máquina pública de vigilância, segurança e repressão. Na política, tem sido
comum quem agride a democracia com palavras e atos se fingir cinicamente de
perseguido e tenaz defensor da “liberdade” ao enfrentar o rigor da lei. Transgressores
ambientais também se travestem como produtores perseguidos. Cabe perguntar a
quem isso interessa. Ao país e aos produtores honestos é que não.
................................................................................................
Primeiro pelotão
A
sucessão do prefeito Hildon Chaves (União Brasil), um alcaide campeão de obras
de todos os tempos na capital, já movimenta os círculos políticos e as
conversações começam a intensificar em vista de eventuais acordos para o pleito
de 2024. São muitos postulantes nas paradas, mas existe um primeiro pelotão na
disputa, que com tantos postulantes sinaliza um pleito em dois turnos. São
eles: 1- Fernando Máximo (União Brasil) 2-Mariana Carvalho (Republicanos) 3 –
Cristiane Lopes (União Brasil) 4-Marcelo Cruz (Patriota) 5- Leo Moraes 6- Mauro
Nazif (PSB).
Foro cerrado
O
bolsonarismo em Porto Velho é forte, mas está rachado e o União Brasil pode
perder um dos seus candidatos para o PL, o partido do ex-presidente Jair
Messias. No racha dos conservadores, o ex-prefeito e ex-deputado federal Mauro Nazif
(PSB) pode nutrir expectativa de alçar ao segundo turno, desde que a esquerda e
centro-esquerda consigam se unir para a peleja. Nos bastidores políticos as
conspirações já concentram fogo cerrado contra Fernando Máximo e como ninguém
em política chuta cachorro morto ou acende vela para defunto ruim, o ex-secretário
da Saúde pode ser considerado inicialmente o favorito na largada.
Dois aspectos
Alguns
aspectos chamam atenção na corrida sucessória de Porto Velho. O primeiro deles
será a influência dos distritos mais populosos, como União Bandeirantes, Jacy-Paraná,
Extrema, Nova Califórnia, Vista Alegre do Abunã, Abuna, Mutum, etc. Todos
juntos formam até 80 mil habitantes dos 460 mil do município. A declaração do
prefeito Hildon Chaves que tem um plano B, que é Fabricio Jurado, também chama
atenção. Não teria um plano B se não estivesse desconfiado de alguma punhalada
de alguns aliados da campanha 2022. Hildon é um forte candidato ao governo em
2026 e adversários já conspiram para tirá-lo do páreo.
Cívicos militares
Governadores
de pelo menos 18 estados, entre eles o de Rondônia, devem manter as escolas
cívico militares, rejeitadas pelo governo Luis Inácio Lula da Silva. Naqueles
estados em que as escolas eram mantidas pela esfera federal, os governos estaduais
vão assumir os acordos financeiros. Em Porto Velho as escolas, descontando as
desconfianças da esquerda, tem apoio das famílias, que elogiam a performance.
Uma questão a se resolver é salarial: o professor militar vem do exército ou da
PM, mantendo seus salários originais e ainda acrescido recebe o piso dos
professores. A desigualdade salarial estabelecida tem sido empecilho em alguns
estados.
Com evangélicos
Mas
se Lula deu mancada com as escolas cívico militares, conseguiu se aproximar das
grandes lideranças evangélicas que taxavam o petista de ser apoiado pelo diabo
e forças do mal. Bastou projetar a garantia da isenção de impostos para os templos
das grandes organizações das igrejas evangélicas país que além dos templos, tem
livrarias, emissoras de rádio e televisão. Temos grandes possiblidades de
viradas da casava dos evangélicos, que podem tratar Bolsonaro e aliados em
pleitos futuros como adversários em campanhas futuras. Vai daí, que Bolsonaro agora, pode virar coisa
do mal! Cruzes...
Via Direta
*** Na volta do recesso em agosto, os vereadores
de Porto Velho e suas equipes vão trabalhar no plenário da antiga Assembleia Legislativa,
onde funciona a escola estadual do legislativo *** Como eles vão
lançar uma versão municipal da escola do legislativo vão matar dois coelhos com
uma só cajadada. Lá vão acompanhar os trabalhos da escola estadual e verificar
como a coisa funciona *** No domingo foi
sepultado, recebendo o último adeus dos familiares e amigos, o colega José
Luiz, que foi mais uma vítima das complicações da covid. Grandes perdas no
jornalismo nos últimos dois anos por conta da pandemia *** Zé Luis deixa um
baita legado no RS, onde nasceu, no Mato
Grosso e em Rondônia onde viveu nas últimas décadas.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri