Quinta-feira, 13 de março de 2025 - 08h20
Por
trás do clima desequilibrado existem consequências horrendas que já começam a
ser verificadas não mais apenas como hipóteses, mas como realidades científicas
presentes. Há décadas o Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais, vinculado
ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) observa o desenvolvimento
das aves amazônicas e constatou que várias espécies revelam mudanças tendentes
ao encolhimento.
Se
não bastasse o horror que as mudanças climáticas já revelam sobre a fauna e a
flora, mais sinais preocupantes começam a ser sentidos. Pesquisa publicada
recentemente pela revista “Nature Communications” aponta que o tamanho dos
seres humanos muda de acordo com as alterações climáticas ao longo dos tempos.
A
pesquisa é ampla e merece ser avaliada com mais vagar, mas, objetivamente, ela
revela que as pessoas que vivem em climas mais quentes tendem a ser menores que
seus antecedentes, ao contrário das que vivem em climas mais frios, que
aumentam de tamanho no decorrer das gerações.
Ainda
em estudos, a noção de que o cérebro humano não diminui, mas até cresce mesmo
quando o corpo encolhe, poderá apresentar no futuro globalmente aquecido nossos
descendentes como seres humanos mais baixos e cabeçudos. Nada mal em comparação
com as previsões apocalípticas de extinção total da humanidade num inferno de
fogo e calor.
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Clãs na peleja
Os
clãs mais longevos da política rondoniense se preparam para as eleições do ano
que vem que são para a renovação das 24 cadeiras a Assembleia Legislativa, as
oito cadeiras para a Câmara dos Deputados e duas vagas ao Senado. Em Vilhena, o
clã Donadon terá a deputada Rosangela a reeleição, o ex-deputado federal Natan
Donadon a Câmara Federal. Em Jaru e na bacia leiteira, o clã dos Muletas lança
como candidata a Assembleia Legislativa a ex-deputada Cássia dos Muletas. Em
Ariquemes, o patriarca do clã Amorim, Ernandes Amorim estuda as alternativas da
família, já que tem dois filhos inelegíveis.
As ressurreições
Na Zona
da Mata e região do café tudo se encaminha para a ressurreição do clã Raupp,
com o ex-governador, ex-prefeito e ex-senador Valdir Raupp disputando cargo
eletivo pelo MDB. O partido conciliado é forte e Raupp ainda estuda uma postulação
a Câmara dos Deputados ou ao Senado. Com relação ao clã Cassol, tudo depende da
elegibilidade do ex-governador Ivo Cassol que trava uma luta na justiça há
quase uma década. Sendo candidato a governador, teria a mana Jaqueline,
ex-deputada federal, na peleja de uma cadeira a Câmara dos Deputados na sua base
eleitoral.
Histórico é positivo
Na
história política de Rondônia, bons prefeitos sempre se projetaram e se elegeram
ao Senado e até mesmo o governo do estado. Outros com grande performance não
conseguiram as façanhas. Os prefeitos José Bianco (Ji-Paraná) Valdir Raupp e
Ivo Cassol (Rolim de Moura), Confúcio Moura (Ariquemes) se elegeram governadores.
Ernandes Amorim (Ariquemes) ao Senado, mas Chiquilito Erse (Porto Velho) e
Melki Donadon, mesmo com grandes gestões não lograram eleição ao Senado e
tampouco ao governo estadual, mesmo sendo favoritos iniciais nas postulações.
Prefeitos na disputa
Tudo
para dizer que dois prefeitos – os dois melhores dos seus mandatos 2020/2024,
que são Hildon Chaves (Porto Velho) e Adailton Fúria (Cacoal) estudam postulações
ao Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual, ou cadeiras ao Senado. Hildão
mantem elevados índices de popularidade na capital e lidera a corrida ao Senado
em PVH. Fúria é uma liderança política emergente no estado e o sentimento de
Cacoal e região é que ele seja eleito seu primeiro governador é latente. A região
está unida neste propósito. E sempre que a região do Café, Zona da Mata e Cone Sul
se unem, é um governador na caçapa.
Fale bem!
Já
está em andamento a campanha “Fale Bem de Rondônia” lançada pelo governador
Marcos Rocha visando melhorar a imagem de Rondônia pelo Brasil afora. Ele poderia
começar a campanha escolhendo melhor seus secretários, já que teve alguns
presos por malfeitos e pedir a colaboração dos políticos para não praticarem
tantas bandalheiras contra o erário público. Tem coisa nos estados e municípios
desde as emendas parlamentares rachadas até superfaturamento de pãozinho na
merenda escolar. E como se sabe, não faltam prefeitos, vereadores e deputados
enrolados com a justiça.
Via Direta
*** Pesquisas recentes apontam que 35
por cento dos brasileiros querem uma alternativa terceira via, sem Lula e
Bolsonaro nas eleições presidenciais. Um percentual que pode levar um candidato
da terceira via pelo menos ao segundo turno *** No Acre, onde o PT prepara o lançamento
do ex-governador Jorge Viana ao Senado, o MDB já tem seu candidato a governador
pronto e acabado: trata-se do ex-prefeito e Rio Branco Marcus Alexandre *** Em Rondônia MDB e PT estarão juntos caso
o candidato a governador seja o senador Confúcio Moura (MDB), o ungido do presidente
Lula neste estado *** Na composição de chapa, o PT teria um candidato ao
Senado ou apontaria o vice da chapa.
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