Sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024 - 08h20
Se
a gestão pública for ineficaz e não cumprir as longamente debatidas diretrizes
orçamentárias, a política for incompetente para rejeitar o negacionismo,
reforçando a prevenção, e a ciência não for qualificada o bastante para prover
soluções aos problemas climáticos será impossível vencer a lógica implacável da
piora dos indicadores de degradação ambiental e climática.
O
que está em jogo não é quem tem razão. Se for a bolha catastrofista que ameaça
a floresta com um apocalipse climático passível, o resultado será a extinção da
humanidade. Se for a bolha omissa dos negacionistas, que alegando providência
divina ou automática autorreparação do bioma, as verbas orçadas não chegarão
serão desviadas das obras necessárias para prevenir ou reparar catástrofes. Logo,
se a primeira estiver certa, seremos varridos da face da Terra. Se a segunda
confirmar as virtudes da omissão e da imprevidência, a humanidade sobreviverá à
custa de incontáveis perdas em vidas e prejuízos materiais imensos.
Considerando
apenas levantamento setorizado feito no Amazonas, a mais recente seca obrigou a
indústria a gastos extras ao redor de R$ 1,4 bilhão por conta da queda na produção
pela escassez de insumos e dificuldades para distribuir os produtos. Humanidade
extinta ou dizimada, por um lado, ou gravemente prejudicada em valores vitais
ou financeiros, nada disso interessa. Vale a sabedoria popular: prevenir é
melhor que remediar.
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Uma pesquisa
Será uma pesquisa dos “contras” ao prefeito
Hildon Chaves (União Brasil) e a ex-deputada federal Mariana Carvalho
(Progressistas) a prefeitura a ser prospectada em março que vai nortear a
definição do candidato a prefeito da base partidária do governador Marcos Rocha
nas eleições em outubro. Estarão incluídos no trabalho o deputado federal Fernando
Máximo (União Brasil), o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) e o deputado
estadual, presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz (Avante). Cristiane
Lopes (União Brasil) foi alijada do processo
Chapa poderosa
Os
conspiradores contra o compromisso do governador Marcos Rocha em apoiar Mariana
Carvalho em outubro a prefeitura e Hildon Chaves ao governo em 2026 já tem tudo
estudado. O vencedor da pesquisa será o postulante a prefeito e os dois restantes – acredita-se
que serão Leo e Marcelo – indicarão o vice.
Vão gastar dinheiro à toa na pesquisa, nem precisa. Fernando Máximo
lidera no momento está enquete com tranquilidade. Comprovei pessoalmente isto no
trecho, ouvindo o povão nos principais pontos de transportes coletivos no final
de semana na Zona Leste e Zona Sul. No meio evangélico uma surpresa, está dando
Marcelo Cruz na cabeça. Acreditava-se até então que Cristiane tinha a ponteira
no segmento.
O Bolsonarismo
Mas
Máximo, mesmo vencendo a escolha das bases do governador terá um grande
empecilho na corrida a sucessão de Hildon Chaves. O candidato, ou a candidata
que vier com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira dama Michele
no seu palanque em Porto Velho pode virar o jogo. E o predador (a) pode sair do
PL de Marcos Rogério e Jaime Bagatolli e pode ser a deputada federal Cristiane
Lopes, deixando o UB. A esquerda articula uma terceira via para derrotar o
forte bolsonarismo, numa aliança já se formando liderada pelo MDB.
Baita desafio
Será
um grande desafio para o senador Confúcio Moura, comandante das forças aliadas
do MDB e do PT em Rondônia que inclusive se tornou num governador paralelo,
tamanha sua força no Palácio do Planalto, encontrar um nome competitivo para
enfrentar os favoritos na peleja da capital, hoje considerados pela ordem Fernando
Máximo, Leo Moraes e Mariana Carvalho. A cooptação dos nomes alijados do
processo na escolha da base governista – eventualmente Leo e Mariana –seria uma
alternativa. Leo, por exemplo, é um nome de centro, sem fanatismos bolsonaristas
exacerbados, palatável no eleitorado do MDB.
Punhais da traição
Nas
eleições na capital, além de pesquisas fraudadas ao sabor dos interesses de
quem encomenda, o que não faltam são punhais da traição até o talo. Por isto até
as convenções de julho teremos muita água descendo no Rio Madeira contaminado
pelo mercúrio utilizado pelos garimpeiros na coleta do ouro. Na briga entre os
bolsonaristas – Máximo e um candidato do PL ainda não definido, existe espaço
para uma terceira via surpreender, algo que já tem uma certa tradição né?
Afinal Roberto Sobrinho e Hildon Chaves estão aí para comprovar que em Porto
Velho tudo é possível.
Via Direta
***
A prorrogação do prazo do pagamento do IPTU com desconto de dez por cento em
Porto Velho foi comemorada pelos contribuintes, muitos em dificuldades com as
contas de início de ano *** A chuvarada dos
últimos dias causou grandes alagações nas regiões mais baixas de Porto Velho e
as ruas também ficaram intrafegáveis no
setor chacareiro *** Por conta das
chuvas também a BR 319 já padece no meião onde se formam os primeiros lamaçais
dificultando o trafego dos ônibus e caminhões *** O carnaval chegando e os
políticos formando seus blocos para as folias já pensando nas convenções
partidárias que serão realizadas em julho para a homologação dos candidatos a
prefeitos, vices e ve
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