Quarta-feira, 26 de julho de 2023 - 08h10
A
crença em que a própria natureza corrige os efeitos das tragédias pode parecer
cômoda, mas jamais foram revertidos os efeitos destrutivos que determinaram o
desaparecimento de animais como o limpa-folha-do-Nordeste e a ararinha-azul e
plantas extintas como o sândalo do Chile e a oliveira de Santa Helena. Os
crimes ambientais não prejudicam os povos da floresta só em valores monetários,
financeiros e perda antecipada de potenciais ganhos futuros: eles danificam a
produtividade das lavouras e reduzem o valor nutricional dos alimentos, por
conta da piora nas condições climáticas.
Essa
era uma das probabilidades sempre listadas entre os prejuízos do aquecimento,
mas estudos recentes, aplicando novas tecnologias, projetam cenários em ambientes
controlados nos quais a piora do clima apresenta sem maquiagens efeitos terríveis,
caso o quadro de destruição não seja revertido.
Em
palestra sobre Mudança Climática, Nutrição de Plantas e Produção de Alimentos,
a bióloga Marta Vasconcelos, da Universidade Católica Portuguesa, disse que o aumento
do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera pode resultar na redução de
nutrientes em plantas alimentícias, já que a maior quantidade de CO2
na atmosfera faz as plantas sintetizarem mais carboidratos, como a glicose, em
lugar de nutrientes indispensáveis para a saúde, como proteínas, ferro e zinco.
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As projeções
O
Diretório Nacional do PL projeta uma candidatura ao Senado da ex-primeira dama
Michele Bolsonaro num dos três estados mais bolsonaristas do País. Como no Rio
de Janeiro, o filho do ex-presidente Flávio vai à reeleição e no Acre os petistas
ganharam força, o estado escolhido foi Rondônia, onde a filha de Michele casou
com um rondoniense. A articulação pode causar grande prejuízo a candidatura à reeleição
do atual senador Marcos Rogério, filiado ao partido, já que o controle da
legenda está nas mãos de Jaime Bagatela que será candidato ao governo com as
bênçãos do comando nacional do PL. Será que Rogério será injustiçado? E Marcos
Rocha, como fica sendo um possível postulante ao Senado no estado?
A grave situação
A
grave situação da segurança pública no Estado do Amazonas, com os carteis do narcotráfico
em luta armada disputando o controle do tráfico da cocaína para os granes centros,
já deve respingar em Rondônia. Ocorre que o ministro da Justiça Flávio Dino
deve enviar para os presídios federais cerca de vinte lideranças dos carteis dominantes
e a penitenciaria mais próxima do vizinho estado está localizada em Rondônia.
Na verdade, o problema enfrentado no Amazonas é o mesmo de Rondônia e do Acre,
onde 70 por cento dos detentos são originários do tráfico de drogas.
Bons resultados
Finalmente o programa
Tchau Poeira entrará em ação em Porto Velho, um compromisso do governador
Marcos Rocha com o prefeito Hildon Chaves desde a campanha eleitoral do ano
passado atingindo quatro populosos bairros. A parceria entre o alcaide e o governador
tem dado bons resultados administrativos para a capital e projeta uma baita dobradinha
para os dois para 2026, Hildão ao governo, Rocha ao Senado. Raras parcerias entre
as esferas municipais da capital e estaduais deram certo ao longo dos 42 anos
do estado, onde a maioria dos prefeitos e governadores não se suportavam.
Bons aliados
As
parcerias de governadores de Rondônia com melhores resultados com o Palácio Tancredo
Neves sede do governo municipal foram dos mandatários Jeronimo Santana
(MDB-Porto Velho) e Valdir Raupp (MDB-Rolim de Moura) com o prefeito Chiquilito
Erse (PDT-Porto Velho). Tanto Bengala, como Raupp prestigiaram a capital nestas
alianças. Já, o governador Ivo Cassol (PSDB-Rolim de Moura) via os prefeitos
Carlinhos Camurça e Roberto Sobrinho como possíveis adversários e aí o pau
cantava. As maiores brigas foram com Sobrinho, que era petista. Ivo detestava
os petistas.
A pão e água
É
preciso lembrar que até depois da criação do estado, os governadores de Rondônia
pagavam as contas da prefeitura de Porto Velho (como ocorria nos tempos de
território) e por isto tratavam os prefeitos como se fossem seus subalternos,
meros secretários estaduais e pobre daquele que se rebelasse. Os “rebeldes”
eram tratados a pão e água. Tomás que tinha sido vice de Jeronimo na prefeitura
da capital sofreu nas mãos de Bengala. Guedes padeceu nas unhas de Oswaldo
Piana. Cassol, que como uma enorme
sucuri, tentava laçar Roberto Sobrinho na goela, mas o petista vivenciava a onda
vermelha de Lula não sofrendo tantos percalços como seus antecessores.
Via Direta
*** Com as férias escolares, recesso
parlamentar na Assembleia Legislativa e Câmara dos Vereadores, o movimento nas
ruas foi menor em julho em Porto Velho *** As invasões de áreas de terras tão comuns
nas décadas passadas, voltaram a acontecer na periferia da capital com casos registrados
na Estrada da Areia Branca onde as famílias foram despejadas e na BR 319,
depois da ponte, nas adjacências da Vila Dnitt *** O senador Confúcio Moura (MDB-RO) enfatiza a importância do
programa Minha Casa, Minha Vida em Rondônia, com a construção de conjuntos de casas populares
menores e em áreas mais bem estruturadas *** E tem toda razão não se
justifica conjuntos sem infraestrutura e tão distantes das regiões centrais
urbanas dos municípios.
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