Quinta-feira, 5 de setembro de 2024 - 07h20
Um
fracassado nos negócios, por problemas de mercado e despreparo, achou duas
saídas fáceis para disfarçar a ruína: apresenta-se nas redes sociais como
empreendedor e coach. “Tudo que você fez até agora estava errado”, anuncia,
atraindo muitos interessados. Isso porque as tentativas de seus clientes também
falharam. Não se sabe se, depois de tanto errar, coach e seguidores por fim
terão sucesso, mas se aprenderam com os erros não repetirão práticas que
resultaram em perdas bilionárias, piorando o clima, espalhando doenças e mantendo
a pobreza.
Muito
do que se fez com a floresta amazônica estava realmente errado e é bem provável
que um coach esperto, do tipo que realmente aprende com os erros, esteja
orientando seus seguidores a estudar o potencial da bioeconomia à luz da
biodiversidade e na trilha das múltiplas pesquisas já concluídas e em andamento
sobre como tirar o melhor desse novo aprendizado.
Há
pouco, a pesquisadora Joice Ferreira, da Embrapa Amazônia Oriental, levantou a
necessidade de uma definição clara do que é a bioeconomia para não prejudicar a
floresta e as comunidades tradicionais. Cada qual pode errar como quiser ao
investir as economias em negócios-arapucas apresentados por coaches suspeitos,
mas a bioeconomia envolve gente, riquezas e o futuro não pode ser tratado
superficialmente, porque as perdas não poderão ser revertidas com fantasias em
redes sociais.
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Guerra de pesquisas
O
maior indicio de que os institutos de pesquisas que estão veiculando seus
resultados auferidos são administrados por farsantes celebrando missas
encomendadas, é que todos estão apresentando resultados bem diferentes. A única
coisa que bate entre eles é a enorme quantidade de indecisos, variando
resultados até 71 por cento, o que pode virar esta eleição em Porto Velho de
cabeça para baixo de uma hora para outra. As pesquisas com influência chapa
branca indicam vitória em primeiro turno de Mariana, as demais sentenciam eleições
em dois turnos. Como se vê, na política local, nada muda através dos tempos
As diferenças
Os
graves equívocos demográficos do IBGE no censo em Rondônia, aos poucos estão
sendo corrigidos. Um dos casos, ocorridos em Jaru, na região da Bacia Leiteira,
teve uma diferença de quase 5 mil habitantes, influenciando na redução dos recursos
do Fundo de Participação dos Municípios-FPM. Com a correção, Jaru aumentará sua
participação no bolo tributário. Muitos outros prefeitos que gritaram com relação
aos abusos do instituto, assombrados om as perdas no rateio tributário, estão
comemorando agora, já que tinham razão nas suas reclamações generalizadas. Porto
Velho também engordou mais seus cofres, com a correção censitária.
Tinha razão
Assistindo
toda esta tragédia ambiental ocorrida em Rondônia com as queimadas e grossas
camadas de fumaça é preciso reparar uma injustiça contra o então governador,
atual senador Confúcio Moura. Ele foi pesadamente criticado por garantir, apoiar
e proteger as reservas ambientais na sua última gestão. Consciente que tinha
que combater as grandes invasões e grilagens nas reservas ambientais, indígenas
e nacionais, mostrou na época visão de futuro, se antecipando a esta dramática
situação que estamos vivendo hoje. Pela defesa do meio ambiente segurou as
grilagens e as queimadas, foi chutado, apedrejado e humilhado pelos políticos
rondonienses.
É coisa de louco!
A
fumaceira é tanta que os estados estão fazendo jogo de empurra com os vizinhos
a respeito de tanta produção de queimadas. Acre e Amazonas reclamam dos vizinhos.
Mas temos fumaça também da Bolívia com queimadas em larga escala exportando fumaceira
para cá. Uma situação agravando as condições de saúde das crianças e dos
velhinhos, sendo que em Rio Branco a prefeitura local chegou a suspender as
aulas dos seus alunos. Em Rondônia, tivemos como consequência a suspensão de
voos e decolagens nos aeroportos de Porto Velho Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.
O agravamento
Já
enfrentando verdadeiras crises aéreas, das queimadas e hídricas, os estados de Rondônia,
Acre e Amazonas se vem diante de possíveis desabastecimento com os rios Solimões
e Madeira descendo tão rapidamente. Acredita-se que até as dragagens feitas até
agora não serão suficientes para garantir o transporte das cargas que asseguram
a Zona Franca de Manaus os componentes para suas fábricas de eletrônicos e o transporte
de combustíveis de Manaus para Porto Velho tão ameaçado também pelos Piratas do
Madeira, já encarados por aí como mais uma facção criminosa rondando as embarcações
nas hidrovias regionais.
Via Direta
*** As atuais lideranças rondonienses não têm prestigio, não fiscalizam e tampouco tem sido eficientes. As coisas não andam *** Vejam por exemplo o embate com as companhias aéreas que não acaba. O caso do porto do Cai N’Agua que não funciona há cerca de um ano ***A usina de Tabajara não anda, a ponte binacional adiada. Temos creches inacabadas aos montes, as cracolândias se multiplicam para todos os lados *** E a questão do hospital Heuro se arrasta quase uma década, a segurança pública está em colapso, a saúde num caos e por aí vai *** É preciso renovar. È necessário selecionar melhor nossos representantes. Já não bastam as queimadas.
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