Quarta-feira, 14 de junho de 2023 - 08h20
Superando
as compras maliciosas de votos comprometendo o orçamento nacional com a oferta
de presentes aos eleitores na velha fórmula de dar com a mão esquerda do
redistributivismo e tomar de volta com a direita da elevada carga tributária,
provavelmente o programa de maior alcance dos últimos tempos é o Desenrola, que
promete mitigar as dívidas de dezenas de milhões brasileiros de endividados.
O
apelo do Desenrola está em acenar duplamente, para o endividado e para o
credor. A limpeza do nome do endividado e o recebimento garantido do valor refinanciado
por parte do credor fazem do Desenrola, mesmo com lançamento previsto apenas
para julho, um sucesso de comentários e cogitações pelo público.
Desde
já, portanto, pode-se imaginar uma catarata de possibilidades para a ideia
central do programa, que é facilitar a vida da maioria da população. Desenrolar
a infraestrutura, por exemplo. Ou a produtividade, cujos mecanismos parecem
engrenagens do outro mundo, complicadas demais para se combinar e pôr a máquina
do desenvolvimento em ação.
Para
a Amazônia, há necessidade de desenrolar os créditos de carbono. A lei
14.590/23 alterou o regramento das concessões florestais e enrolou um pouco
mais, impondo restrições que geram dúvidas e indicam contradições. Leis
precisam ser objetivas e claras. Os detalhes devem ficar para as regulamentações.
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Na reeleição
Afora
o prefeito Hildon Chaves, de Porto Velho, que não pode mais concorrer a mais
uma reeleição, os atuais alcaides dos colégios eleitorais mais importantes de
Rondônia já estão armados até os dentes para disputar a reeleição. Seja em Ariquemes
com Carla Redano (Progressistas), Esaú Fonseca (União Brasil) em Ji-Paraná, Fúria
(PSD) em Cacoal, ou delegado Flori (Vilhena), todos estão empenhados desde já
em garantir mais um mandato nos seus municípios. Todos têm gestões bem avaliadas
e governam quase sem oposição, com os seus vereadores funcionando como vacas de
presépio, com pouca fiscalização em suas gestões.
Mais emprego
Alvo
do envelhecimento de suas populações e o desprezo para funções braçais,
Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Japão, Portugal, Espanha e agora até a China
com a necessidade de aumentar o número de operários para suas fabricas
monumentais estão recrutando trabalhadores de outros rincões terceiro-mundistas.
Em alguns países avançados até médicos e enfermeiros entraram na lista de contratações.
Com isto, se acelera a imigração brasileira, onde se busca melhores salários e
a classe média se instalando com seus filhos no exterior buscando mais
segurança para suas famílias.
Fazendo as contas
Os
prefeitos rondonienses estão fazendo as contas com a obrigatoriedade de pagar
os novos pisos dos professores e da enfermagem com os parcos recursos arrecadados.
Porto Velho é o município mais atingido pela desoneração implantada ainda no
governo Bolsonaro que causou prejuízo de 100 milhões no ano passado, além da
perda de arrecadação em 25 por cento neste primeiro semestre. Não bastasse, a
municipalidade da capital padece com uma enorme inadimplência no pagamento do
Imposto Predial e Territorial Urbano –IPTU e se viu na contingência de contrair
empréstimos em bancos oficiais para tocar obras de infraestrutura já programadas.
A circulação
Com
menos recursos federais circulando em Porto Velho e a prefeitura local economizando
trocados para manter o pagamento em dia, o comércio tem sofrido as consequências
que vem desde os tempos da pandemia quando dezenas de estabelecimentos lojistas
foram fechados nas principais avenidas dos centros de compras, como Av. 7 de
Setembro, no centro histórico o na Amador dos Reis na Zona Leste e Jatuarana na
Zona Sul da capital. É preciso ressaltar que se não fosse o pagamento em dia
dos servidores municipais, estaduais e federais, Porto Velho já estaria em
colapso econômico.
Mais adiante
Indagado
durante a semana por amigos e correligionários, o ex-prefeito Jesualdo Pires
que ocupou o Palácio Urupá, sede do governo municipal de Ji-Paraná, duas vezes,
diz que por enquanto está cuidando dos seus negócios e só vai pensar no assunto
mais adiante depois de analisar o atual contexto do cenário político. Jesualdo
foi um dos melhores prefeitos da sua geração e na sua reeleição teve quase 65
por cento dos votos locais e por isto é considerado o principal oponente para
enfrentar o atual prefeito Esaú Fonseca, considerado o favorito da temporada,
em virtude do divisionismo da oposição e outros possíveis concorrentes.
Via Direta
*** Contrariando indicativos iniciais do
IBGE no censo demográfico estimado para 2022, o município de Ji-Paraná, a
capital da BR, acabou com o maior índice de crescimento nos últimos anos quando
se previa que Vilhena teria o pódio *** Jipa se transformou também na capital do
agronegócio fomentando a instalação de novas empresas e gerando empregos e
renda para sua população *** Tem
cirurgia eletiva atrasada pelo menos três anos em Porto Velho e até agora não
foi anunciado o novo mutirão para colocar em dia está dramática situação. Os mutilados pelos
acidentes se multiplicam sofrendo horrores nos leitos de hospitais *** Mesmo
com o Dia dos Namorados parte do comercio lojista seguiu urrando em Porto
Velho. Nossa economia estaria fraquejando?
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