Segunda-feira, 18 de dezembro de 2023 - 08h10
A
Amazônia perdeu um de seus mais dedicados e aguerridos amigos. Ennio Candotti,
diretor-geral do Museu da Amazônia, deixa a vida para nunca mais sair da
história, por conta de sua carreira brilhante como cientista e líder. Ter
presidido a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) de 1989 a
1993 e de 2003 a 2007, sob forte perseguição da ditadura, intolerante e avessa
à cultura, deu-lhe visibilidade e força.
Criar
as revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje das Crianças, em 1982, foram marcos da
vitória sobre o regime que considerava os cientistas a inimigos a aniquilar e
demônios a exorcizar. Italiano, chegou ainda criança com a família para se
estabelecer em São Paulo, onde estudou Física. Sua ligação com a Amazônia se
aprofundou em 2007, com a ideia de criar um museu na floresta.
A
SBPC, entidade que presidiu por quatro mandatos foi perfeita ao afirmar em nota
de pesar que Candotti, “apaixonado pela Amazônia, sempre defendeu que o Brasil
nunca será uma nação desenvolvida se não colocar a preservação ambiental como
uma de suas prioridades”. “Mais que um revolucionário, ele contribuiu para a
valorização da educação e da divulgação científica”, segundo a presidente da
entidade, Helena Nader, para quem “Ennio também era um lutador pela democracia”.
A construção da bioeconomia começou com ele e outros cientistas notáveis que
não se deixaram abater por dificuldades e perseguições.
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As definições
Começam
as primeiras definições em torno das eleições municipais de Porto Velho. O
primeiro nome anunciado para a disputa é da ex-deputada federal Mariana
Carvalho (Progressistas), a parlamentar campeã na destinação de recursos para a
capital nos últimos anos, anunciada pelo prefeito Hildon Chaves, que não se
sabe se está no União Brasil ou se voltou ao PSDB. Também existem indícios que
Mariana poderá ter o aval do governador Marcos Rocha (União Brasil) para a disputa,
indicando um vice. Neste caso, uma péssima notícia para o deputado federal Fernando
Máximo que esperava este alinhamento.
Pau na Mariana!
Os
políticos mais experientes, e por serem atingidos com tantas pauladas nas
costas por se precipitarem nos seus lançamentos, tem consciência que os nomes
anunciados em disputas devem ser retardados ao máximo, para que o candidato (a)
sofra com menos lambadas. Por isso o prefeito, Hildon Chaves, que reputo ser um
grande estrategista, deve ter seus motivos para a antecipação do anuncio de
Mariana. Um destes motivos pode ter sido uma reaproximação com o governador
Marcos Rocha. Na ALE, a esposa de Hildon, Ieda Chaves foi a relatora do
Orçamento 2024. É uma pista de acordo.
Mexendo no tabuleiro
Definido
o “coelho” – neste caso a coelha – da corrida sucessória em Porto Velho teremos
em seguida algumas mexidas no tabuleiro. Como o até então favorito Fernando
Máximo vai reagir e mover suas peças? Desistir da parada por influência do
governador? Romper com o governador e buscar outras alianças para chegar ao
Paço Municipal? E ainda tem Cristiane Lopes e Leo Moraes para se movimentar em torno
da peleja, estes podendo se converter em oposicionistas, ao atender chamado do
PL dos senadores Marcos Rogério e Jaime Bagatolli. É um cenário nublado que só
vai clarear no ano que vem.
A navegação
A
navegação de cargas nas hidrovias do Amazonas e do Madeira, reduzidas em 42 por
cento durante a grave estiagem ainda preocupa as autoridades portuárias do
Amazonas. Os rios na região amazônica sobem lentamente e a situação mais preocupante
no que se refere ao abastecimento de Manaus e sua região metropolitana estão no
Alto Solimões e na Boca do Madeira, entre Nova Olinda do Norte e Boca do Madeira,
onde a carga de contêineres ainda está reduzida com receio de encalhes das
balsas. Recentemente um petroleiro encalhou. A dragagem no Rio Madeira segue
para permitir o melhor escoamento dos produtos.
A criminalidade
Desconfio
da estratégia e dos baixos índices de criminalidade divulgados pelas
autoridades policiais em Porto Velho. São assaltos adoidados, os drogados
roubando e invadindo lojas e residências, tantos jovens tombando nos embates
entre as facções criminosas, tantos ladrões carregando de madrugada aparelhos
eletrônicos e até portões de ferro nas costas. E a noite não existe
policiamento e nem rondas policias suficientes para combater os criminosos. Até
as unidades do exército, lotadas de soldados, estão repletas de concertinas nos
muros até o topo para se proteger. E o povão como é que fica?
Via Direta
***As eleições na região: Em Rio Branco a largada da corrida a prefeitura
local é polarizada pelo ex-prefeito Marcus Alexandre e o atual prefeito Tião
Bocalon ***
Já, em Manaus, a maior metrópole da Amazonia a briga 2024 fica por conta do
prefeito David Almeida e deputado federal Armon, como os nomes mais cotados *** Com elação a Porto Velho, com Mariana
Carvalho, Fernando Máximo e Leo Moraes na dianteira *** Lembrando que a
capital rondoniense é a terra das surpresas, de grandes viradas nas pelejas
eleitorais *** São disputas
equilibradas, mas todas com segundo turno o que tornarão os pleitos mais emocionantes nas capitais da
região Norte.
Eu vejo dois prefeitos rondonienses farejando perigo daqui a quatro anos
Merecem respirarO rei dos negacionistas está de volta ao trono. O presidente Donald Trump acredita que o meio ambiente não precisa de gente nem lei
A nova rodoviária se transformou num baita cartão postal Porto Velho
Palavra chocanteA iniciativa do presidente norte-americano Donald Trump de montar um ministério de bilionários e expulsar os pobres imigrantes traz
Um grupo de deputados estaduais quer colocar o governo Marcos Rocha de joelhos
Abrangente é melhorSe nas demais regiões as estradas são as veias por onde corre o sangue da economia, na Amazônia são os rios que cumprem esse pap
É realmente assustadora a situação da saúde pública em Porto Velho
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