Sexta-feira, 11 de agosto de 2023 - 08h16
Das
inúmeras questões que um evento de tanta importância sugere, a realização da
Cúpula da Amazônia em Belém obriga a destacar duas – uma local e outra geral. O
aspecto de caráter local expõe as deficiências da infraestrutura. Há mais de
duas décadas, no mínimo, as urgências infraestruturais da região já deveriam
estar resolvidas, a julgar pelos discursos, anúncios festivos e promessas de
todos os governantes locais, estaduais e federais.
No
entanto, nem a infraestrutura turística nem a base para o desenvolvimento se
completaram. Propostas não faltam – e o empresariado as apresenta, reforça e
reclama ano após ano –, mas a política e a administração não deram conta de
concretizá-las.
O
segundo ponto, referente à Cúpula em si, é a intenção dos líderes das nações
amazônicas – Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e
Venezuela – de dizerem ao mundo que podem cuidar da floresta sem a intromissão
dos países poderosos que pretendem ser os donos e xerifes do mundo.
Vão
começar pelo presidente francês, Emmanuel Macron, convidado a participar pela Guiana
Francesa. O risco a correr é os xerifões soltarem sonoras gargalhadas
perguntando como as nações amazônicas se julgam em condições de zelar pela
floresta se não são capazes sequer de organizar o desenvolvimento sustentável de
suas cidades, cercadas por devastação, crimes ambientais, muita pobreza e,
sempre ela, infraestrutura precária.
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Princesinha da BR
Com
apoio do senador Confúcio Moura (MDB-RO) e do deputado federal Lucio Mosquini
(MDB-RO), o prefeito de Itapuã do Oeste, Moises Cavalheiro (MDB) quer
transformar a pequena cidade, distante 100 quilômetros da capital, na “Princesinha
da BR”. O município foi escolhido a dedo pelos emedebistas, por se tratar de
uma municipalidade do partido, para o ato da assinatura da licitação para
estudos técnicos para a duplicação da BR 364 com a presença do ministro Renan
Filho. Pelo que se vê, o MDB quer transformar
Itapuã em cidade modelo, logo Itapuã, onde até pouco tempo, no auge das chuvas
os caixões de defuntos boiavam no cemitério local em cenas macabras.
Próximos ao poder
Os
vereadores de Porto Velho estão atuando no prédio da antiga sede da Assembleia
Legislativa, onde funciona a Escola do Legislativo. Com isto eles ficam mais próximos
da prefeitura de Porto Velho, tribunais, Centro Político e Administrativo, a nova
sede do Poder Legislativo, tudo mais prático para os acessos. Por isto já tem gente
até pensando em reivindicar ao presidente da Assembleia Legislativa e ao governador
para uma transferência definitiva. Não faz muito tempo os vereadores já tinham
manifestado esta intenção.
Hildão praça
Eu
sempre digo que o prefeito de Porto Velho Hildão lembra muito o saudoso
prefeito Chiquilito Erse. Seja por sua dedicação e carinho com as praças,
Chiquilito chegou a ser apelidado de “Chico Praça”, pelo falecido deputado
estadual Ernandes Índio, fundador da região do Socialista. O atual prefeito é um
recordista na construção de praças e trata os logradouros igualmente com zelo.
Hildão lembra também Chico pelo elevado índice de aprovação e na construção de
uma candidatura ao governo do estado, cujo propósito já o coloca com o pé na
estrada tratando da interiorização do seu nome.
Bom reforço
O
senador Confúcio Moura (MDB-RO), presidente da comissão de infraestrutura do
Senado ganhou um grande reforço tanto nas suas atividades em favor de Rondônia.
Trata-se do ex-deputado federal Miguel de Souza, nesta atuação conjunta,
conhecedor dos problemas do estado como ele é, sempre ajudando os municípios
rondonienses com a tramitação de projetos técnicos para liberar recursos de emendas.
Neste momento ele acompanha o processo de licitação de um viaduto na entrada de
Vilhena em conexão com a estrada para Colorado do Oeste, para solucionar a
situação de tantos acidentes naquela região.
Conversa fiada
Não
constatei até agora alguma medida efetiva das classes política e empresarial
para reduzir os preços das passagens aéreas em Rondônia e tampouco manter as
linhas extintas em Porto Velho, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena. O que se vê são os
políticos e empresários chiando ou reuniões políticas para debater o assunto
sem uma definição mais concreta. O que precisa ser feito é o governador Marcos
Rocha, o prefeito Hildon Chaves, a bancada federal e a estadual unir esforços,
se juntar mesmo e buscar uma solução. Iniciativas isoladas só redundam em conversa
fiada, seja em Brasília ou em Porto velho. Mais ação, gente!
Via Direta
*** Assim como feito em Brasília, onde
foi realizada sessão da bancada federal para discutir a crise com a suspensão
dos voos em Rondônia, a Assembleia Legislativa e a Câmara de Vereadores de Porto Velho farão audiências na próxima semana para tratar do
assunto ***Começa
nesta segunda a desocupação dos invasores do parque estadual de Guajará Mirim
que se estende ao município de Nova Mamoré,
alvo de invasões há mais de duas décadas.***A operação das força nacionais
vai ser desenvolvida com todo cuidado, mas é uma região conflitada e a
coisa pode acabar em confusão. Vai ser uma situação triste, pois são muitas
famílias com plantações, mas onde muitos grileiros se aproveitaram da situação
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