Quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022 - 09h01
Recente
estudo da Universidade de Michigan reunindo 148 pesquisadores de vários países
apontou que mais de 9 mil espécies de árvores da Terra ainda são desconhecidas,
grande parte na América do Sul. Há, portanto, motivos justificados para temer
que muitas possam ser destruídas antes de ser estudadas e ter seu melhor uso
definido pela ciência.
O
escritor Victor Hugo afirmou que o futuro tem vários nomes, dependendo de quem
pensa nele. “Para os temerosos, é o desconhecido. Para os valentes, é a
oportunidade”. Para o Brasil, o futuro é a Amazônia, já presente para quem
aproveita oportunidades. Quem seriam então os temerosos na atualidade brasileira
e mundial? Por conta das graves crises em curso, os temerosos pensam no futuro
como o apocalíptico e não como redenção, que entregaria o ser humano à sua
melhor versão.
É
valiosa, nesse caso, a mensagem enviada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso,
definindo suas prioridades: “O combate ao desmatamento ilegal e a prevenção e
combate aos incêndios são pautas prioritárias do governo federal. A agenda de
combate ao desmatamento ilegal é pensada e abordada de forma estruturante, com
a perspectiva de gerar efeitos duradouros e sustentáveis, levando em
consideração as pessoas e suas relações com o território”. Sem isso, o temor
dará lugar à tragédia temida e imaginada, evitando a redenção.
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Tem espaço
Temos
uma regionalização de candidaturas na busca de uma única cadeira ao Senado em
Rondônia e com as regiões de Porto Velho, Zona da Mata, Região do Café, Cone
Sul infestadas de postulações, constato que as duas regiões mais populosas do
interior ainda não se manifestaram. Tanto o Vale do Jamari, polarizado por Ariquemes,
como Ji-Paraná, que irradia influencia para toda a BR tem espaço para lançar candidaturas
e com boas chances de sucesso, já que a pulverização de votos vai ser enorme.
Fazendo o dever de casa, que é vencendo na sua base, nomes da capital da BR e
de Ariquemes teriam as melhores chances.
As opções
Na
região do Vale do Jamari, vejo três nomes em condições de concorrer ao Senado
em boas condições de unir Ariquemes e Região. O ex-prefeito Thiago Flores, o
presidente da ALE Alex Redano (o cavalo está encilhado!) e o deputado estadual
Adelino Follador, ex-prefeito de Cacaulândia e que tem obtidos seguidas votações
expressivas do eleitorado na região a ALE. Vejam, por exemplo, as possibilidades
de um candidato que saiba unir a BR: a região de Ji-Paraná, somando os
municípios adjacentes, tem o maior eleitorado do interior. Por conseguinte,
numa eleição tão pulverizada, Jipa estaria com a faca e o queijo na mão para
eleger mais um senador.
O canibalismo
Entendo
que as regiões de Ariquemes e Ji-Paraná tem boas possibilidades de emplacar o
novo senador. Mesmo porque os candidatos destas regiões seriam beneficiados
pelo canibalismo existente nos polos de Rolim de Moura, Cacoal, Pimenta,
Vilhena e Cone Sul rondoniense, numa disputa fracionando o eleitorado em torno das
candidaturas de Valdir Raupp, Expedito Junior, Jaqueline Cassol e Jayme
Bagatolli e Amir Lando. Este divisionismo beneficia diretamente os pretendentes
de Jipa e Ariquemes e até os de Porto Velho, no caso Leo Moraes que largaria
bem numa disputa desta natureza.
Tem prestigio!
O
senador Marcos Rogério, um dos governadoraveis do bolsonarismo em Rondônia terá
dificuldades para chutar Jayme Bagattoli e empurrar goela abaixo do partido o
ex-senador Expedito Junior (PSD) como candidato do PL ao Senado. Ocorre que
Bagatolli mostrou prestigio junto a família Bolsonaro que até retirou o ex-ministro
Sales do circuito – ele seria candidato ao Senado em Rondônia – a seu pedido.
Expedito não tem identidade bolsonarista, no caso prevaleceu o sentimento raiz
de Bagatolli que apoiou o presidente Jair Messias na campanha passada desde o início
daquela jornada vitoriosa de 2018.
Baita chororô
Os
imigrantes ilegais brasileiros que entraram nos Estados Unidos pela fronteira
do México conduzidos pelos chamados “coiotes” – leia-se os profissionais
dedicados a travessia clandestina destes contingentes pelo Rio Grande e alguns
quilômetros pelo deserto – estão sendo deportados as centenas via aérea e com
direito a passagens de graça pelas autoridades americanas. Só em 2022 já foram
quatro desembarques com aeronaves lotadas. Interessante é o chororô dos
deportados infratores que se acham repletos de direitos: reclamam que foram maltratados e humilhados.
Via Direta
*** Iniciado mais um novo ano
legislativo na Assembleia Legislativa de Rondônia e a expectativa é que a casa
de leis se posicione a respeito dos casos de punições pendentes que envolvem os
deputados estaduais Lebrão (MDB-São Francisco), Geraldo da Rondônia (PSC-Ariquemes),
Jonhy Paixão (PSL-Ji-Paraná) *** No ano passado as reuniões foram catimbadas
pela Comissão e Ética sempre criando dificuldades para dar uma resposta a
sociedade sobre seus parlamentares alvo de denúncias *** O ex-ministro da Previdência Amir Lando já percorre o estado de
Rondônia na busca de apoio para sua candidatura ao Senado. Quando senador
foi um dos melhores tribunos do Congresso, se destacando nacionalmente pela sua
atuação.
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