Terça-feira, 12 de setembro de 2023 - 08h05
Prometer
zerar o desmatamento é tão fácil quanto descumprir. Só vai deixar de desmatar aquele
que, convencido pela tradição predatória do ganho rápido em menos tempo,
perceber, concretamente, que ganhará mais e por mais tempo preservando. Isso
passa por mudança de mentalidade, informação e opções favoráveis. Por
circunstância diversas, tais mudanças só ocorrem no longo prazo, daí a promessa
de zerar até 2030.
No
entanto, uma forma imediata de encaminhar desde já a vitória sobre os
dramáticos efeitos do desmatamento é favorecer seu oposto: o reflorestamento.
Esse insight está motivando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) a propor um amplo e resolutivo projeto mirando reflorestar 50
milhões de hectares da Amazônia.
O
nó é que será preciso atrais investimentos internacionais, por conta do volume
de recursos que a empreitada demanda. Um nó, aliás, cabível a todo grande
empreendimento na região, até por conta da grandiosidade da floresta. Ela
própria sendo multinacional, não se compreende o pleno sucesso para o objetivo
climático sem a sinergia dos sucessos de todos e de cada país com porção
amazônica em todas as áreas da atividade bioeconômica. Isso requer unir
capitais e vontades para enfrentar os igualmente imensos desafios da região. De
resto, capitais e vontades são naturalmente internacionais: fronteiras nunca
são obstáculos.
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PSB rachou
Numa
conspiração encabeçada pelo ex-deputado estadual Cleyton Roque e pelo advogado Vinicius
Miguel, o PSB foi tomado goela abaixo dos Nazifs. Geralmente se toma um partido
goela abaixo em Rondônia, quando os contras têm alguém com cargo eletivo, um
senador, ou um deputado federal no exercício do mandato. No caso do PSB, o Dr.
Mauro era a maior liderança da legenda e se deixar o partido levará com ele
quase toda sua militância. Tempos sombrios para o PSB e só uma conciliação entre
as partes pode resolver o impasse e a evasão das suas lideranças.
A renovação tucana
Maior
liderança tucana, o governador do RGS, Eduardo Leite, mesmo afastado da
presidência do partido, além de cuidar com toda atenção do desastre climático
ocorrido no seu estado, como possível presidenciável em 2026 também volta as
suas atenções para os diretórios estaduais do partido. Em Minas Gerais ele apoia
seu aliado, o ex-governador e atual deputado federal Aécio Neves e em alguns
estados bolsonaristas, como é o caso de Rondônia, onde o partido está atrelado
a lideranças ao mito, ele quebra a cabeça para promover mudanças. Por isto se pergunta
o que será do PSDB em Rondônia, que é tutelado pelo bolsonarismo?
Os feminicidios
Com
as estatísticas apontando pelo menos quatro feminicidios por dia no País, o estado
de Rondônia contribui com esta desgraceira toda, como campeão nas estatísticas,
já que é o estado com maior índice desta modalidade de violência. Não existe
Lei da Maria da Penha que dê jeito nesta situação e a condição está se
agravando desde a pandemia do Covid. Como explicar esta situação? Rondônia é
uma síntese do Brasil, com predominância da colonização nordestina na região de
Porto Velho e Guajará Mirim, e de paranaenses, gaúchos, mineiros, catarinenses,
capixabas, baianos e goianos no restante do estado, de Ariquemes a Vilhena.
Poção da vitória!
A
poção da vitória dos prefeitos e governadores em Porto Velho é pagar em dia os
servidores e fornecedores e a pratica da regularização fundiária, com escrituração
dos imóveis urbanos, mesmo com a saúde em pandarecos e a segurança em colapso,
o governador Marcos Rocha segue a formula dos governadores anteriores, como Ivo
Cassol e Confúcio Moura (ambos com os mesmos defeitos na saúde e segurança).
Com isto, Rocha, favorito a uma das duas cadeiras soa Senado em 2026, trabalha
forte na regularização fundiária urbana em Porto Velho e a rural pelo restante
do estado.
Filhotes de PVH
O
que poderia de se esperar de municípios “filhotes” rondoniense? O município de Apuí,
no Amazonas, colonizado por migrantes rondonienses – já teve prefeitos e vereadores
procedentes de Porto Velho e até a Miss Rodeio da capital de Rondônia é de lá –
é um dos campeões nacionais de desmatamento e queimadas na temporada. Segue o mesmo
modelo de colonização de outro filhote rondoniense, caso de Colniza, no vizinho
Mato Grosso. Exportamos colonos saúvas desmatadores e transferimos os títulos
de campeão no quesito para o Pará, Amazonas e Mato Grosso. Hajam saúvas, aqui e
acolá!
Via Direta
*** Nesta quarta-feira, dia 13, nosso Diário
da Amazônia comemora 30 anos de circulação. As festividades alusivas foram
transferidas para a próxima semana *** A
direção do rotativo ultima os preparativos do evento ***As lideranças empresariais rondonienses criticam a posição contrária da
ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, contraria a pavimentação das BR 319
*** Também o bolsonarismo rural da terra de Rondon odeia Marina não é de hoje,
isto desde o governo Lula 1*** Os
festivais de praia fazendo sucesso neste verão em Rondônia e se transformou
numa baita alternativa de lazer. Seja na Fortaleza do Abunã, Pimenteiras ou na
Vila Calderita, a coisa bombou.
Importantes causas rondonienses não foram para frente nos últimos anos
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