Sexta-feira, 16 de junho de 2023 - 08h20
O
mecanismo principal do progresso é combinar talento e conhecimento. É dessa
receita que provêm as invenções e as inovações. O mecanismo principal para
encerrar um assunto em debate é acrescentar às próprias convicções as
contribuições do outro e dar ao conjunto uma forma coerente.
No
fundo, é uma variação do mesmo mecanismo do progresso: o talento próprio se
junta ao conhecimento que vem de fora e cria assim um novo elemento positivo. A
polarização ideológica é retrógrada porque uma bolha intransigente é incapaz de
aproveitar o melhor que poderia vir de fora dela. Por isso, mesmo nascendo
inovadoras, as bolhas morrem por incapacidade de progredir e acabam se tornando
obsoletas.
A
verdade mais óbvia sobre a Amazônia é que o caminho brasileiro para o
desenvolvimento é a bioeconomia. Nela, a força central consiste em combinar o
talento dos pesquisadores, juristas e políticos com o conhecimento que vem dos
povos originários e dos cientistas que estudam, teorizam, propõe e inovam. Sem
cair na armadilha que mata as bolhas, cada pesquisador descobre e ao mesmo
tempo aplica as descobertas que vêm de fora. É assim, sem a perversidade
ofensiva e tacanha da polarização, que o caminho do progresso se apresenta para
a região. O mecanismo principal da bioeconomia, portanto, está em conciliar a
mais ampla proteção à floresta com a exploração econômica mais racional e
rentável.
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Governo itinerante
Inspirado
em Teixeirão, o governador Marcos Rocha (União Brasil) segue seu programa de
interiorização de sua administração, com sua gestão itinerante que será instada
na terça-feira, dia 20, desta vez, no Cone Sul do estado, região que é
polarizada pela aprazível cidade de Vilhena e prestigiando as lideranças
políticas regionais, já que Vilhena e Cerejeiras contam com deputados
estaduais, integrando a base situacionista, notadamente Rosangela Donadon e
Ezequiel Neiva de Carvalho, reeleitos no último pleito. Com a popularidade em
alta, Rocha anda sorrindo de orelha a orelha.
É coisa de louco!
Como
em Porto Velho rola aquela máxima no campo político, que papagaio come milho e
periquito leva a fama, e percebendo muita mídia em cima da próxima inauguração
da restauração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, a Usina Hidrelétrica de
Santo Antônio, que pagou a conta das obras como forma de contrapartida ao
município, instalou uma placa bem na frente da obra, para todo mundo ver que
foi ela que tutelou o evento. Assim, quando da inauguração, se os políticos não
derrubarem a placa e instalarem uma outra maior buscando a paternidade das
melhorias, todo mundo fica sabendo desde já da autoria.
Nossa temperatura
Com
a recente frente fria, derrubando a temperatura no estado, como sempre a região
mais atingida foi a do Cone Sul rondoniense- muito se discutiu sobre a nossa
friagem em Porto Velho que caiu entre 14 e 15 graus na quarta-feira pela
madrugada. Para não fazer feio nas discussões de boteco com vizinhos fui
pesquisar. O maior frio em Porto Velho ocorreu em julho de 1975, com 7,4 graus por
coincidência, o ano da chamada geada negra no Paraná que dizimou os cafezais daquele
estado e que causou o início de uma grande migração do Norte do Paraná para
Rondônia. Ano mais quente? Foi em agosto de 1969, com mais de 40,9 graus.
Reino da bandidagem
Imoveis
abandonados as dezenas na região do centro histórico de Porto Velho se tornaram
abrigos para drogados, mendigos e assaltantes, fomentando a criminalidade.
Existem prédios inteiros jogados as traças em várias regiões da capital
rondoniense, mas não existe fiscalização. Não se paga IPTU, os donos sumiram do
mapa, a prefeitura de Porto Velho é omissa na fiscalização multando ou interditando
as propriedades que se transformaram em refúgios das cracolândias e em redutos de
criminosos. Reduzir a criminalidade na capital é um desafio e a prefeitura poderia
colaborar mais com a esfera de segurança.
As conversações
Pelas
conversações em andamento está difícil de projetar as candidaturas a prefeitura
de Porto Velho num bolsonarismo tão rachado como esta. O segmento dos conservadores
tem conversado entre si, mas todo mundo chutando as definições para o ano que
vem. Vejam como estão rachados os conservadores em possíveis postulações ao Prédio
do Relógio com uma carrada de pretendentes: 1- Ex-deputada federal Mariana Carvalho
2- Deputado federal Fernando Máximo 3- Deputada federal Cristiane 4 – Presidente
da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz 5- Ex-deputado federal Leo Moraes.
Punhal da traição
Ente
tantos candidatos ligados ao governador Marcos Rocha e ao prefeito Hildon
Chaves a prefeitura de Porto Velho, um deles está afiando o punhal da traição
para disputar a eleição na capital pela bandeira do PL, partido do senador
Jaime Bagatoli, possível candidato ao governo em 2026 e do ex-presidente Jair
Bolsonaro. As conversações já começaram e o nome visado por Bagatolli virá ao
PL com apoio dos irmãos Bolsonaro para a peleja. Teremos choro e ranger de
dentes nos meios palacianos tão certos que emplacarão o próximo prefeito da
capital no ano que vem.
Via Direta
*** O recente encontro entre a ex-deputada
federal Mariana Carvalho com o presidente da ALE Marcelo Cruz despertou
especulações no cenário político da capital rondoniense *** Entre as
conjecturas aventadas, uma possível aliança entre os dois prefeituáveis,
intermediada pela deputada Ieda Chaves. Um deles, então, sairia na cabeça de
chapa e outro indicaria o vice na composição. Será? *** Cria de Porto Velho, de quem foi desmembrada a cidade satélite de
Candeias do Jamari consegue ser mais dividida politicamente que sua genitora ***
E com o atual prefeito Valteir Queiroz afastado pela justiça, as coisas ficam
facilitadas para a volta do ex-prefeito Lindomar Garçom, o maior cacique
daquela cidade, no pleito do ano que vem.
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