Sexta-feira, 22 de dezembro de 2023 - 08h10
Quando
se pensa em uma obra, é obrigatório que entre a decisão de construí-la e o
planejamento necessário para viabilizá-la concretamente entrem em pauta os
valores: quanto dinheiro será necessário e de onde ele virá. No caso da
bioeconomia, a obra mais importante da história do Brasil, realização que vai
tirar o país do atraso e enriquecer seu povo, a obra é gigantesca, já está
decidida e planejada, mas o trabalho de captar os recursos necessários ainda
continua tolhido e incompleto.
Como na história dos cegos identificando um
elefante pelo tato, cada qual concluindo que o animal é de um jeito diferente, com
base na imaginação acionada pela parte que cada um toca, há montes de propostas
relativas aos créditos de carbono, sem que já esteja definida a melhor forma de
fazê-los render ao máximo em benefício da grande obra deste século.
Tentando
vencer a cegueira limitante, os estados amazônicos se movimentaram para alterar
o projeto que regulamenta o mercado de carbono, de modo que possam assumir a
venda direta dos créditos produzidos dentro das suas áreas. A regra geral seria
a venda feita pelos proprietários das terras, mas até em benefício deles seria
mais vantajoso que os estados conseguissem o máximo de rendimento. São coisas
que já deviam estar devidamente definidas, mas ainda seguem em debate,
mostrando que os cegos continuam tateando o elefante.
.................................................................................................
Grande risco
Que
os rondonienses fiquem de barbas de molho durante as festividades de Natal e
Ano Novo. Serão quase 600 saídas temporárias de presos, que vão se somar a
milhares de marginais perambulando de Guajará Mirim a Vilhena. Em Porto Velho,
todo ano alguns dos presidiários em liberdade participam de roubos, assaltos,
arrombamentos e estupros. São coisas da justiça brasileira, reforçando os
índices da criminalidade ao final de cada ano. Para mudar esta situação seria
necessário mudar a composição do Congresso Nacional responsável pela a
legislação vigente e que seja comprometida com a segurança pública
Só aumentando
O
governador de Rondônia Marcos Rocha foi inocentado dos processos que pediam a
cassação do seu mandato, mas o número de governadores envoltos com a justiça só
vem aumentando. O ano de 2024 vai começar com pelo menos três governadores enrascados:
1-Antonio Denarium (Roraima) 2- Gladson Cameli (Acre) 3- Claudio Castro (Rio de
Janeiro). No Congresso Nacional, o caso mais notório é do senador Sergio Moro
(União Brasil-PR) que de uma hora para outra deverá ser afastado. Petistas e
bolsonaristas paranaenses já escolhem candidatos numa eleição suplementar para
a cadeira de Moro.
Segue o êxodo
O
IBGE rondoniense está em campo para pesquisas sobre saúde e fertilidade. Ao ser
entrevistado a respeito, fornecendo dados sobre o solicitado, também coletei
algumas informações a respeito do êxodo demográfico na capital rondoniense que
vem acontecendo há mais de dois anos, pois se acreditava que Porto Velho contava
com 535 mil habitantes, mas no censo 2023 só apareceram 460 mil almas. Fui
informado que o êxodo segue, existindo centenas de apartamentos e casas
desocupadas pela cidade e que em bairros centrais, como São Cristóvão, Liberdade,
Olaria e Caiari, ocorre enorme contingente de idosos. Risco para futuras
aposentadorias.
Mania de bolivianos
Que
Rondônia, que será beneficiado pelo governo Lula e pelo seu intendente
rondoniense Confúcio Moura, com a ponte binacional em Guajará Mirim, conectando
o Brasil com a Bolívia, que fique atento quando ao seu futuro funcionamento,
que nas minhas contas ainda vão pelo menos uns cinco anos. Ocorre, caras-pálidas
que os bolivianos fecham pontes sem a menor cerimônia, e a qualquer pretexto,
como ocorreu nesta semana na Ponte da Amizade em Epitaciolândia e na ponte
Wilson Pinheiro em Brasiléia. Não querendo voduzar, nossa ponte binacional será
um prato cheio para as típicas manifestações bolivianas.
Governos paralelos
Os
bolsonaristas rondonienses andam meio desconfiados de que o governo Lula está
montando governos paralelos nos estados conservadores pró-Jair Bolsonaro. Em Rondônia,
a desconfiança decorre do fato do senador Confúcio Moura (MDB) operar no estado
como um verdadeiro governante, correndo o estado e distribuindo recursos para
os municípios. Não bastasse, Confúcio estaria ofuscando o governador Marcos
Rocha com suas constantes aparições no estado trazendo ministros e anunciando obras
do porte da duplicação da BR 364, ponte binacional etc. Mas será?
Via Direta
*** O prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves deve estar exultante com a pesquisa divulgada por sua assessoria que
atesta 85 por cento de aprovação popular na capital *** E havendo
veracidade na amostra encomendada, seguindo o resultado, ele teria mais de 300
mil votos dos 350 mil existentes - em Porto Velho ao governo do estado em 2026.
Isto numa cidade muito dividida politicamente. Será? *** Trocando de saco para mala: com as recentes cassações, idas e
vindas, o cenário político em Ji-Paraná e Candeias do Jamari ainda carecem de
definições para as eleições municipais do ano que vem *** Liderando a
oposição, o vereador Rafael Fera está se organizando para disputar a prefeitura
de Ariquemes.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri