Quinta-feira, 15 de junho de 2023 - 07h46
Interessante
versão da Constituição Federal em Nheengatu, idioma híbrido conhecido em
Portugal como a “Língua Geral” dos povos indígenas, será lançada em breve.
Elaborada com a participação de 12 representantes dos povos amazônicos, com o
apoio de consultores coordenados pela juíza Andrea Medeiros, a iniciativa foi
uma forma de chamar a atenção para a importância dessa linguagem própria dos
índios, que apesar de proibida pelo reino luso ainda sobrevive nos mais remotos
rincões da floresta.
Seria
também o caso de trocá-la em miúdos para orientar os brasileiros incautos e manipulados
que desonram seu país ao se envolver em aventuras golpistas, descambando para o
vandalismo e o crime de lesa-pátria. A Constituição, detalhista e minuciosa,
garante com muita clareza quais são os direitos e deveres dos patriotas,
estipulando cláusulas pétreas que não podem ser atacadas sem castigo e
extremamente flexível, permitindo emendas por decisão do Congresso.
Melhor
expressão da democracia brasileira, ela tem como guardiãs todas as forças do
Estado nacional e as dúvidas e transgressões são levadas a um foro altamente
privilegiado: o Supremo Tribunal Federal, onde juristas especializados das mais
diferentes formações zelam para que a Carta Magna seja cumprida fielmente. Não
é preciso a ler em Nheengatu para saber que quem golpeia o Estado merece todo o
rigor da lei.
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É recorrente
Como
a história é recorrente em Rondônia. Depois de duas décadas das promessas das
autoridades da época (anos 2000) acenarem com o abastecimento de 100 por cento
da população de Porto Velho com água tratada, a coisa volta à tona novamente. Apenas
esburacaram algumas ruas em alguns conjuntos antigos para rede de água tratada,
com recursos federais, que a Caerd e os expoentes rondonienses voltaram a falar
em atender toda a população novamente em sua plenitude, em 100 por cento. É
mais fácil galinha criar dentes e a coisa vai longe, no mínimo uma década para
romper todo este atraso terceiro-mundista.
Vejam o histórico
Não
conhecendo o histórico de promessas não
cumpridas dos políticos rondonienses em cumplicidade com muitas empreiteiras que entregam a coisa pela metade
e somem com a grana no bolso de creches e viadutos, pontes, escolas e casas
populares inacabadas, muita gente acredita em
nova rodoviária em um ano e meio, hospital Euro em dois anos, ponte
binacional em Guajará Mirim (não existe nem a conclusão do hospital regional
por lá) em breve, Usina Hidrelétrica de Tabajara em Machadinho, pavimentação da
BR 319 até Manaus, etc., etc. Infelizmente a maioria das previsões não se
confirmam. Ora, é como se acreditar em boitatá e saci pererê, em botos
engravidando caboclas ribeirinhas.
As homenagens
A Associação
Rondoniense de Municípios-AROM foi homenageada pelos seus 30 anos de fundação
na Assembleia Legislativa com prefeitos e fundadores recebendo o prestigiamento
dos parlamentares. Ainda lembro de uma das primeiras reuniões para a fundação
da entidade e naquela época denominada de Associação dos Prefeitos, sob a
liderança do jovem alcaide de Rolim de Moura, Valdir Raupp de Mattos. Uma das
primeiras reuniões da entidade foi numa das salas da antiga Assembleia Legislativa
com os prefeitos da época e Raupp, que futuramente seria eleito govenador, já
se articulando bem para carrear recursos para os municípios.
Os embargos
A
audiência pública marcada pela Assembleia Legislativa para tratar dos embargos
de terras em Rondônia, marcada incialmente para o dia 14, quarta-feira foi chutada
para o próximo final de semana. Com tantos conflitos de terras no estado, o
evento convocado pelo deputado estadual Alex Redano interessa a todos os
rondonienses, já que existem várias regiões afetadas pelos embargos, principalmente
o Vale do Jamari, polarizada por Ariquemes, que a base do parlamentar de Redano.
Nos últimos anos se multiplicaram as invasões de reservas indígenas e parques nacionais.
Novo adiamento
Que
nenhum aldeão portovelhense fique espantado com o novo adiamento para do
funcionamento recreativo e turístico do Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré,
agora marcado para setembro. Ocorre que os prazos anunciados nunca se confirmam,
como é o caso daquele monumento histórico que passou por diversas reformas
bancadas pela Usina de Santo Antônio. Passando por lá ontem pela manhã, para
apreciar o recuo das águas do Rio Madeira, constatei que mesmo com toda
limpeza, a população de urubus aumentou, instalada em pontos próximos, bem
vizinhos ao porto do Ca N’Água, que é um cartão postal às avessas da capital
rondoniense
Via Direta
*** Agora vai ser proibido falar mal dos
políticos? Estou aproveitando os momentos derradeiros. Petistas e bolsonaristas
se uniram para aprovar a proibição no Congresso *** O Brasil está recebendo
uma reposição imigratória. Está perdendo contingentes humanos para os Estados
Unidos, Portugal e Espanha, e segue ganhando
imigrantes da Venezuela *** Caravana
deles tem passado por Porto Velho, expulsos do Peru e do Chile, vindos pelo
Acre e também oriundos da região de Pacaraima, em Roraima *** Como os trabalhadores venezuelanos estão indo para o
Paraná destinados à construção civil e frigoríficos, desta vez Porto Velho não
é tão atingida pela imigração venezuelana
*** Por falar em migração, os médicos formados em Rondônia, na sua maioria estão
se deslocando para o interior de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
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