Sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022 - 08h40
Embora remetam ao passado,
representações do gasto e do mofado, os museus geridos com qualidade também
trazem elementos de futuro. Os melhores museus, aliás, usam os recursos mais
atuais da tecnologia, juntando antigo e novo para permitir aos visitantes
experiências equivalentes a viajar no tempo e no espaço. É o caso do programa “Moldando
o futuro: utilização de realidade aumentada em atrações de museus”, da Fundação
de Amparo à Pesquisa do Amazonas.
Promovendo uma exposição digital
como fazem as melhores instituições do gênero, a Casa da Ciência do Instituto
Nacional de Pesquisa do Amazonas (Inpa), em Manaus, vai empregar a realidade
aumentada proporcionada por esse programa em uma exposição de insetos organizada
no âmbito do Programa Amazônidas: Mulheres e Meninas na Ciência.
A mostra, respeitando os limites
impostos pelo combate à Covid, tende a motivar muito interesse por trazer todos
os elementos inovadores que animam os melhores museus e galerias pelo mundo
afora, como o ambiente em 3D. E, mais, a facilidade de baixar na hora gratuitamente
por meio de códigos QR recursos para viver cenas reais com a proximidade
proporcionada pela realidade aumentada. Desde já causa frisson entre os
estudantes ávidos para visitar a exposição o momento em que um fungo “do mal” transforma
uma formiga em zumbi.
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O bolsonarismo
O bolsonarismo na região Norte tem
suas escalações mais ou menos definidas nos estados. São os três governadores candidatos a reeleição, Marcos
Rocha em Rondônia, Wilson Lima no Amazonas, Gladson Camelli no Acre. Mas
existem intrusos: no Amazonas, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuelo teria as
benções do Palácio do Planalto para a peleja. Em Rondônia a possibilidade de
duas candidaturas no segmento: o governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto
Velho) e o senador Marcos Rogério (PL-Ji-paraná). Dos três, dois estão
enrascados: Wilson Lima (AM) escapou da cassação, Camelli é acusado de
malversação.
Pura aflição
Não e à toa a aflição dos dirigentes partidários
para as eleições a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa em Rondônia no
pleito 2022. Ocorre que com o fim das coligações teremos novos cálculos de
coeficiente partidário e eleitoral obrigando as legendas a montar chapas
próprias de postulantes E a coisa
não está fácil para ninguém. Até partido considerado grande está garimpando
nomes para ver se consegue superar o desafio imposto pela nova legislação eleitoral.
A salvação pode ser o refúgio nas federações recentemente aprovadas.
Maior vigilância
O ex-ministro da Justiça e atualmente presidenciável
Sérgio Moro (Podemos) pretende, sendo eleito, se dedicar a maior vigilância nas
fronteiras da Amazonia, tomada pelo tráfico internacional de armas e de drogas
negociadas nos estados do Sudeste, como São Paulo e Rio de Janeiro, cujos
morros estão infestados de traficantes e os centros urbanos de cracolândias. Em Rondônia, os maiores problemas
neste sentido ocorrem nas regiões de Guajará Mirim e em Costa Marques, com as
divisas utilizadas pelas facções criminosas assim como na capital onde os
principais conjuntos habitacionais foram tomados pelos traficantes.
É coisa de louco!
Além dos 33 partidos registrados
legalmente na justiça eleitoral mais 80 processos estão em andamento sendo
analisados pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral. Fundar partidos nas
últimas décadas foi um bom negócio para a rapinagem dos recursos públicos, pois
todos tinham acesso aos fundos eleitorais e nesta campanha mais de R$ 5 bilhões
serão rateados aos partidos políticos. O recém-criado União Brasil, que ficou
com a maior bancada de deputados federais no Congresso Nacional terá acesso a
cerca de R$ 1 bilhão e com esta dinheirama toda está sendo disputado por vários
presidenciáveis de plantão.
Menos um
No Cone Sul rondoniense o prefeito
Eduardo Japonês, que está deixando o Partido Verde em direção ao PSC desistiu
da sua candidatura a Câmara dos Deputados e deve cumprir integralmente seu mandato
à frente do Palácio dos Parecis, sede do governo municipal de Vilhena. Com isto
a comunidade de Vilhena e os sete municípios da região terão um candidato a
menos a Câmara dos Deputados aumentando as chances de Evandro Padovani (União Brasil
ou PSC) e Natan Donadon (MDB). Agora são dois prefeitos deixando a campanha
2022 de lado: Hildon Chaves em Porto Velho e Japonês em Vilhena.
Via Direta
*** Os oráculos do Palácio Rio Madeira participam das definições das
chapas a Câmara dos Deputados Assembleia Legislativa alinhadas ao projeto de reeleição
do governador Marcos Rocha (União Brasil) *** Com isto pelo menos meia dúzia de secretários e funcionários do
alto escalão vão se desincompatibilizar para a disputa de cargos eletivos nas eleições
de outubro *** Será uma minirreforma
administrativa e a peleja por cargos mais relevantes, como a Secretaria da Agricultura,
na substituição de Evandro Padovani já começou *** O ex-deputado estadual
Tziu Jidaias, se dedicando ao garimpo do ouro em Roraima, cogitado a disputar
uma cadeira a Câmara dos Deputados por Ariquemes teria desistido do projeto *** Mas Thiago Flores, Ernandes Amorim e
Lucas Follador estão firmes e fortes na peleja.
Quem manda no país é o Congresso Nacional, com seus deputados federais e senadores
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