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Carlos Sperança

Realidade aumentada + O bolsonarismo na região Norte + Vigilância nas fronteiras + É coisa de louco!


Realidade aumentada + O bolsonarismo na região Norte + Vigilância nas fronteiras + É coisa de louco! - Gente de Opinião

Realidade aumentada

Embora remetam ao passado, representações do gasto e do mofado, os museus geridos com qualidade também trazem elementos de futuro. Os melhores museus, aliás, usam os recursos mais atuais da tecnologia, juntando antigo e novo para permitir aos visitantes experiências equivalentes a viajar no tempo e no espaço. É o caso do programa “Moldando o futuro: utilização de realidade aumentada em atrações de museus”, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas.

Promovendo uma exposição digital como fazem as melhores instituições do gênero, a Casa da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisa do Amazonas (Inpa), em Manaus, vai empregar a realidade aumentada proporcionada por esse programa em uma exposição de insetos organizada no âmbito do Programa Amazônidas: Mulheres e Meninas na Ciência.

A mostra, respeitando os limites impostos pelo combate à Covid, tende a motivar muito interesse por trazer todos os elementos inovadores que animam os melhores museus e galerias pelo mundo afora, como o ambiente em 3D. E, mais, a facilidade de baixar na hora gratuitamente por meio de códigos QR recursos para viver cenas reais com a proximidade proporcionada pela realidade aumentada. Desde já causa frisson entre os estudantes ávidos para visitar a exposição o momento em que um fungo “do mal” transforma uma formiga em zumbi.

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O bolsonarismo

O bolsonarismo na região Norte tem suas escalações mais ou menos definidas nos estados. São os três  governadores candidatos a reeleição, Marcos Rocha em Rondônia, Wilson Lima no Amazonas, Gladson Camelli no Acre. Mas existem intrusos: no Amazonas, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuelo teria as benções do Palácio do Planalto para a peleja. Em Rondônia a possibilidade de duas candidaturas no segmento: o governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) e o senador Marcos Rogério (PL-Ji-paraná). Dos três, dois estão enrascados: Wilson Lima (AM) escapou da cassação, Camelli é acusado de malversação.

Pura aflição

 Não e à toa a aflição dos dirigentes partidários para as eleições a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa em Rondônia no pleito 2022. Ocorre que com o fim das coligações teremos novos cálculos de coeficiente partidário e eleitoral obrigando as legendas a montar chapas próprias de postulantes E a coisa não está fácil para ninguém. Até partido considerado grande está garimpando nomes para ver se consegue superar o desafio imposto pela nova legislação eleitoral. A salvação pode ser o refúgio nas federações recentemente aprovadas.

Maior vigilância

 O ex-ministro da Justiça e atualmente presidenciável Sérgio Moro (Podemos) pretende, sendo eleito, se dedicar a maior vigilância nas fronteiras da Amazonia, tomada pelo tráfico internacional de armas e de drogas negociadas nos estados do Sudeste, como São Paulo e Rio de Janeiro, cujos morros estão infestados de traficantes e os centros urbanos de cracolândias. Em Rondônia, os maiores problemas neste sentido ocorrem nas regiões de Guajará Mirim e em Costa Marques, com as divisas utilizadas pelas facções criminosas assim como na capital onde os principais conjuntos habitacionais foram tomados pelos traficantes.

É coisa de louco!

Além dos 33 partidos registrados legalmente na justiça eleitoral mais 80 processos estão em andamento sendo analisados pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral. Fundar partidos nas últimas décadas foi um bom negócio para a rapinagem dos recursos públicos, pois todos tinham acesso aos fundos eleitorais e nesta campanha mais de R$ 5 bilhões serão rateados aos partidos políticos. O recém-criado União Brasil, que ficou com a maior bancada de deputados federais no Congresso Nacional terá acesso a cerca de R$ 1 bilhão e com esta dinheirama toda está sendo disputado por vários presidenciáveis de plantão.

Menos um

No Cone Sul rondoniense o prefeito Eduardo Japonês, que está deixando o Partido Verde em direção ao PSC desistiu da sua candidatura a Câmara dos Deputados e deve cumprir integralmente seu mandato à frente do Palácio dos Parecis, sede do governo municipal de Vilhena. Com isto a comunidade de Vilhena e os sete municípios da região terão um candidato a menos a Câmara dos Deputados aumentando as chances de Evandro Padovani (União Brasil ou PSC) e Natan Donadon (MDB). Agora são dois prefeitos deixando a campanha 2022 de lado: Hildon Chaves em Porto Velho e Japonês em Vilhena.

 

Via Direta

*** Os oráculos do Palácio Rio Madeira participam das definições das chapas a Câmara dos Deputados Assembleia Legislativa alinhadas ao projeto de reeleição do governador Marcos Rocha (União Brasil) *** Com isto pelo menos meia dúzia de secretários e funcionários do alto escalão vão se desincompatibilizar para a disputa de cargos eletivos nas eleições de outubro *** Será uma minirreforma administrativa e a peleja por cargos mais relevantes, como a Secretaria da Agricultura, na substituição de Evandro Padovani já começou *** O ex-deputado estadual Tziu Jidaias, se dedicando ao garimpo do ouro em Roraima, cogitado a disputar uma cadeira a Câmara dos Deputados por Ariquemes teria desistido do projeto *** Mas Thiago Flores, Ernandes Amorim e Lucas Follador estão firmes e fortes na peleja. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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