Terça-feira, 20 de junho de 2023 - 09h41
Um
plano, quatro eixos, doze objetivos e 110 páginas foram entregues ao mundo como
a nova estratégia do Brasil para responder ao desafio de oferecer uma resposta
positiva ao risco de apocalipse climático. Todo esse arcabouço de várias peças
tem por objetivo maior conquistar a confiança do mundo, perdida após décadas de
descuido, incompetência, prevaricação, falta de planejamento e de
infraestrutura.
O
governo ainda não demonstrou capacidade para unir o país em torno de uma agenda
mínima e emergencial. Especificamente, o Lula 3 é um marco da vitória da
Constituição sobre o golpismo e teve um primeiro trimestre além das melhores
expectativas, mas não demostra interesse em unir o país – e a união será vital
quando as dificuldades aparecerem, a partir do segundo semestre.
Serão
dificuldades menores e mais admininistráveis se a leitura das 110 páginas da
nova estratégia brasileira para a prevenção e controle do desmatamento na
Amazônia inspirar no exterior a noção de que precisa entrar com a sua parte em
dinheiro: pagar serviços ambientais e investir nas potencialidades do país
depois da vitória sobre o golpe em 8/1. Por enquanto, o que se viu é que ou o
Parlamento Europeu não leu ou não acredita no plano, já que aprovou há pouco (281x58)
resolução contrária ao acordo entre a UE e o Mercosul, acusado de desrespeitar
o Acordo de Paris e não cumprir as normas sanitárias e ambientais do bloco.
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Eleições em PVH
De
1985, quando foi realizada a primeira eleição a prefeito em Poro Velho depois
da criação de estado, já foram 10 alcaides eleitos pelo voto direto na capital
rondoniense. Apenas o petista Roberto Sobrinho e o tucano Hildon Chaves foram
reeleitos. Na lista também pode ser incluído o nome de Carlinhos Camurça que
era vice e completou o segundo mandato de Chiquilito Erse que também tinha sido
reeleito. O primeiro dos eleitos foi Jerônimo Santana (MDB), que aproveitou
também dos ventos favoráveis da Aliança Democrática e se elegeu governador em
1986.
Buscando o CPA
A
maioria dos prefeitos de Porto Velho se arriscou na busca do então Palácio Presidente
Vargas, sede do governo estadual nas décadas passadas. Assim foi com Chiquilito
Erse, cuja trajetória política foi encerrada por uma doença degenerativa ainda
como prefeito da capital, José Vieira Guedes e Carlinhos Camurça. O petista
Sobrinho, que tinha apoio suprapartidário para disputa ao governo e nome
expoente bola a vez na época, foi sabotado pelo PT e não conseguiu entrar na
disputa quando cumpria seu segundo mandato. Agora entra nas paradas o atual
prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (União Brasil) na peleja de 2026.
Superando barreiras
Com
o bairrismo existente no interior do estado, onde predominam paranaenses,
gaúchos, mineiros, goianos, capixabas e catarinenses, os candidatos ao governo
do estado com base em Porto Velho (de colonização amazônica e nordestina)
tiveram esta barreira ao longo do tempo, que foi vencida pelo atual governador
Marcos Rocha (União Brasil) nos últimos pleitos, se elegendo e reelegendo. A
interiorização do seu nome é um desafio para o atual prefeito Hildon Chaves que
já providenciou um antídoto para o problema: se elegeu presidente da Associação
Rondoniense dos Municípios-AROM e com isto terá presença marcante no interior.
O que pegava
Com
prefeitos que acordavam as seis da matina para trabalhar e que já eram vistos
pelas madrugadas nas feiras livres, cito o caso de Marcos Donadon em Vilhena,
os candidatos da capital tinham dificuldades em chegar cedo nos municípios do
interior e quando pernoitavam a noite exaustos, dormiam até mais tarde do
horário dos prefeitos e candidatos da roça. Então os postulantes da capital
eram taxados de preguiçosos e a coisa colava. Sem dúvidas, a coisa será colocada
em prática com Hildon Chaves, se não tomar cuidado, pois já se diz no interior
que é um “mauricinho” da terceira idade. Por conseguinte, no interior, que trate
de acordar cedo para proporcionar uma boa impressão.
Bons gestores
O
interior do estado teve grandes prefeitos em décadas passadas, de Marcos
Donadon (Vilhena), a Valdir Raupp e Ivo Cassol (Rolim de Moura) Divino Cardoso (Cacoal), de
José Bianco (Ji-Paraná) a Ernandes Amorim (Ariquemes), e por isto vários deles
fizeram história como alcaides e Raupp, Bianco e Ivo Cassol alcançaram o então
Palácio Presidente Vargas. Nesta temporada será a vez de Hildon Chaves, com
gestão bem avaliada, a entrar nas paradas, onde recordistas de popularidade da
capital como Chiquilito, tubularam gloriosamente enfrentando adversários do
interior. Lembrando que no interior rondoniense temos dois terços do eleitorado
do estado.
Via Direta
*** Pela primeira vez na história de
Porto Velho a prefeitura vai priorizar a regularização fundiária nos distritos,
começando pela localidade de Extrema, a quase 350 quilômetros da sede *** Os distritos mais
populosos de Porto Velho serão beneficiados, como União Bandeirantes onde está
prevista a regularização de 3.500 propriedades *** Por falar no interior, a
zona rural de Porto Velho vai se
consolidando como a maior bacia leiteira do estado ***Baixa o dólar, baixa
a arroba do boi e a saca da soja e o custo de vida segue difícil de domesticar
nos supermercados *** E como explicar
tantas redes de farmácias e tantas se instalando na frente das outras, numa
competição canibalesca? Compadre, aí tem, aí tem...
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