Sexta-feira, 26 de julho de 2024 - 07h55
“Se
a miséria de nossos pobres não é causada pelas leis da natureza, mas por nossas
instituições, grande é a nossa culpa”, dizia o naturalista britânico Charles
Darwin. Considerando que as tragédias causadas por fenômenos climáticos
extremos trazem mais miséria, pode-se argumentar que ela decorre das leis da
natureza, pois as “surpresas” climáticas, expressão cunhada pelo climatologista
Stephen Schneider, derivam das leis naturais.
Cabe
às instituições providenciar soluções para surpresas, intermitências e
fenômenos sazonais para que a miséria dos nossos pobres não piore. A repetição
da frequência das “surpresas” tira delas o fator ocasional e obriga as
instituições a forjar políticas, mecanismos e estruturas convenientes para uma
resposta adequada. Nossa culpa, nesse caso, está em não exigir das instituições
que cumpram suas obrigações.
O
que tira dos fenômenos trágicos recentes seu rótulo de surpresa ou acaso é a
certeza científica de que o aquecimento global não é um castigo dos deuses, mas
uma criação rigorosamente humana, daí sua designação como “aquecimento global
antropogênico”. A ONU determinou que até 2030 as emissões antropogênicas
globais de gases de efeito estufa precisam diminuir em 73% em relação a 2023 e
84% até 2050. A surpresa, caso isso não ocorra, será uma destruição tão grande
que poderá não sobrar muita gente para levar a culpa.
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Todos os meios
Nos
bastidores de Porto Velho, rolando a informação de que os chapas-brancas estão
utilizando todos os meios para eleger Mariana Carvalho (União Brasil) ainda no
primeiro turno. A coisa vai desde a cooptação de deputados evangélicos, de
pastores do segmento onde a ex-deputada sofre rejeição até evitar a participação
nos debates, para evitar perdas de intenções de votos nos confrontos com Leo Moraes
(Podemos) e Mana Euma (MDB). Um jornal eletrônico já publicou na semana que uma
emissora de TV já anunciou que não fará debate, outras estudam os seus
respectivos calendários de programação.
A articulação
Os chapas-brancas que
já alijaram Fernando Máximo e teriam buscado o mesmo expediente para impedir a postulação
da Mana Euma – uma verdadeira pedrinha nos sapatos de Mariana – trabalham nesta
articulação para que sua candidata evite os debates, pois acreditam que está
assegurada uma vitória em turno único atualmente e não participando dos debates
não será prejudicada. Isto é admitir a qualidades dos seus antagonistas. O raciocínio
é simples no meio dos chapas brancas: se o próprio Hildon Chaves sofreu na unha
com debates com Leo na sua primeira eleição, temem o desempenho de Mariana contra
ele, reforçado pela Mana Euma.
Tem canibalismo!
Os
chapas-brancas já tem como assegurada a presença da sua candidata Mariana
Carvalho (União Brasil) no segundo turno no pleito em Porto Velho, se unem numa
mobilização gigante e acreditando que se esforçarem mais um pouco terão uma
vitória em turno único. Avaliam ainda, que os contras, ou seja, os candidatos
da oposição vão entrar num processo de canibalismo durante campanha, num grande
desgaste na busca de uma vaga no já previsível segundo turno. Monitoram do seu
QG, principalmente os movimentos de Leo Moraes (Podemos) e Mana Euma (MDB).
Tem a preferencia
Os
candidatos da oposição em Porto Velho admitem intramuros clara preferência pelo
enfrentamento numa eleição no segundo turno com Mariana Carvalho (União
Brasil). Acreditam que neste confronto, a oposição leva a melhor diante da
rejeição da candidata governista perante os evangélicos e eleitorado
conservador, pelo racha (esta tese não se confirmou nos últimos dias) entre as
forças governistas, na desunião da sua coalizão, e segundo suas enquetes, um
bom pedaço dos “hildistas” não acompanham ela no seu apoio a Mariana. Além
disto, governadoraveis não teriam
interesse na vitória de Mariana o que viria fortalecer os projetos futuros do
prefeito Hildon Chaves.
Nossos indicativos
Embora
Porto Velho tenha avançado muito nas últimas duas administrações e o prefeito Hildon
seja o rei do asfalto e da regularização fundiária e tenha uma gestão bem
ajustada, tratando bem a urbanização e mobilidade urbana, esteja longe de escândalos
tão frequentes nas gestões municipais, os indicativos de água, esgoto,
alagações, da saúde pública, a segurança que poderia melhorar com uma guarda
municipal auxiliando o estado, são sofríveis. Mesmo com isto, Hildão deixará um
grande legado por aqui e merece voos mais altos no cenário político rondoniense
em 2026. A capital seguramente fechará com ele para o CPA.
Via Direta
*** Os empresários do ramo de
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para o transporte de mercadorias em balsas e embarcações comerciais para Manaus *** Uma situação que poderá
encarecer ainda mais os produtos nesta dramática estiagem na região ***Autoridades amazonenses se insurgiram
contra a tarifa e estão entrando na justiça para reverter a pendenga *** Em
Rondônia a seca dos infernos já atinge 18 municípios e até na capital, Porto Velho,
a população padece com o abastecimento de água. Uma situação preocupante com o
avanço do verão amazônico.
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