Quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024 - 08h05
As
descobertas científicas e o avanço da tecnologia vão aos poucos sepultando o
negacionismo climático e as teorias da conspiração xenofóbicas que viam em cada
estrangeiro presente na Amazônia um inimigo da pátria, ignorando que a ciência
não tem fronteiras. Se o Brasil tivesse aprendido essa lição antes não teria
impedido o sábio alemão Alexander von Humboldt de pesquisar nossas terras, no
início do século XIX.
Olhares
ao passado e ao futuro são lançados simultaneamente, fazendo da atual realidade
amazônica uma síntese importante para definir o rumo da bioeconomia. Ao mesmo
tempo em que os mais avançados homens do agricultor adquirem e põem a trabalhar
na lavoura fantásticos robôs dotados de inteligência artificial, os
pesquisadores descobrem antigas metrópoles indígenas sob a floresta. Existindo
há 2.500 anos no passado e hoje submersas sob a floresta, a questão que essas
descobertas impõem é: por que essas cidades prósperas da Amazônia desapareceram?
A
suspeita de que a exploração predatória e sem limites dos recursos naturais ainda
não se confirmou de forma completa, mas foi levada em conta pelos cientistas da
robótica agrícola para que ao lado da economia, eficiência e qualidade seus
produtos também privilegiem a sustentabilidade e a preservação ambiental. Só
loucos de pedra podem supor que o homem do campo a esta altura do século XXI seja
um folclórico roceiro caipira.
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Pé firme
O
deputado federal coronel Chisóstomo está batendo o pé perante o diretório
estadual do PL - afirma que tem o apoio dos irmãos bolsonaros - para ser o
candidato do partido à prefeitura de Porto Velho. Ele foi um dos parlamentares
menos votados na disputa a Câmara Federal em 2022 na capital. Ocorre que como
político, o deputado coronel é mais pesado para se carregar, que um jumbo
cargueiro, alguém que nem o Messias dá jeito. Vamos ver como o comando estadual
do PL, capitaneado pelos senadores Marcos Rogério e Jaime Bagatolli vão resolver
o imbróglio.
Pão da boca
Em
Rondônia, como é de conhecimento geral, boa parte dos favoritos tombam nas eleições
gerais. Mas alguns casos são realmente curiosos. A desunião em sua aliança, levou Chiquilto
Erse, que liderava a corrida sucessória em Rondônia em 94, ao precipício. O
ex-governador Ivo Cassol tirou o pão da boca de Expedito Junior, ao decidir
apoiar João Cahula na década passada. No pleito de 2022, Hildon Chaves tirou o
pão da boca de Marcos Rogério, favoritíssimo naquele pleito ao CPA, ao se
alinhar com Marcos Rocha. Como recompensa, poderá levar agora um pé de Rocha.
Uma goleada!
O
presidente Lula quer eleger governador, senador e deputados federais em
Rondônia em 2026 e alguns prefeitos já na eleição de outubro. O senador Confúcio
Moura, ungido do Planalto para derrotar os bolsonaristas em Rondônia se tornou
um campeão na distribuição de recursos também nos pequenos e médios municípios
rondonienses. El Carecon está aplicando uma goleada de 7x 1 nos bolsonaristas
locais e ajuda mais Rondônia que todos os senadores e federais juntos aliados
do mito. Não é à toa que tem gente já virando a casaca, é coisa de louco, torcida
brasileira!
Uma carrada
Uma
carrada de deputados estaduais estará envolvida diretamente nas eleições
municipais de outubro. São os casos de Marcelo Cruz), atual presidente da
Assembleia Legislativa em Porto Velho, da deputada Taissa (Guajará Mirim),
Laerte Gomes (Ji-Paraná). Outros estarão apoiando aliados, casos de Rosangela Donadon,
Luizinho Goebel e Neiva de Carvalho (Em Vilhena e Cone Sul rondoniense). Mas
existem parlamentares cotados para disputas em Jaru, Pimenta Bueno e São Francisco
do Guaporé. O ano será intenso para os representantes da atual legislatura do
Poder Legislativo estadual.
Últimos eventos
Já
não há como negar a preferência do governador Marcos Rocha para o deputado
federal Fernando Máximo (União Brasil) disputar a prefeitura de Porto Velho em
outubro deste ano. Tampouco dissociar que o candidato a sua sucessão é o atual
vice-governador Sergio Gonçalves. Eles estão prestigiados nos eventos de inaugurações
do governador Marcos Rocha e já estão com a felicidade estampada em seus rostos.
Já vejo que os governistas esqueceram o compromisso de apoiar Mariana Carvalho ao Prédio
do Relógio em 2024e Hildon Chaves ao
governo estadual em 2026. O punhal da traição é doloroso.
Via Direta
*** A inércia da prefeitura de Porto Velho
e das entidades lojistas quanto a situação do centro histórico é preocupante.
Infelizmente não sai a inauguração das reformas da Estrada de Ferro tampouco
medidas para aliviar a situação da Av. Sete de Setembro que está em processo de
esvaziamento ***
Aliados tem convocado o ex-prefeito Mauro Nazif (PSB) para uma nova disputa a
prefeitura da capital, mas ele resiste à ideia. Projeta voltar a Assembleia Legislativa
em 2026 depois de cumprir mandatos de prefeito
e deputado federal *** A deputada
federal Cristiane Lopes (União Brasil) está catando um vice para sua chapa na
peleja da sucessão do prefeito Hildon Chaves. Quem seria?
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