Quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024 - 07h41
Ela
não tem nenhum desenho especial nem jamais terá tantos visitantes quanto a
Torre Eiffel, na França, ou a Estátua da Liberdade, nos EUA, mas certamente está
ajudando o mundo a ter um clima decente e por conta disso merece constar nos
prospectos de divulgação do ecoturismo brasileiro.
O Observatório
Torre Alta do Amazonas, com 330 metros de altura, é uma realização conjunta de cientistas
brasileiros (Inpe e Inpa) e alemães (Instituto Max Planck). Localizada na
Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Uatuma, cerca de 150 quilômetros de
Manaus, a torre tem múltiplas finalidades.
A
partir de duas questões fundamentais – que papel a floresta desempenha no clima
do planeta e como ela é afetada pelo aquecimento global – seus diversos instrumentos
coletam dados sobre temperatura, vento, gases de efeito estufa, ozônio,
radiação, visibilidade, mudanças nas copas das árvores e temperatura do solo.
A
Amazônia, a rigor, não é o pulmão do mundo, mas a maior torre da América Latina
é provavelmente o estetoscópio dos pulmões amazônicos. Com seus anemômetros e
analisadores de gás para rastrear o movimento do dióxido de carbono do solo da
floresta para a atmosfera, ela fornece informações sobre a saúde florestal da
Amazônia. Com base nelas os problemas serão diagnosticados para que os remédios
sejam ministrados.
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A continuidade
Vem
aí, já bem encaminhada para uma eleição em dois turnos para a disputa da prefeitura
de Porto Velho, a ex-deputada federal Mariana Carvalho (Republicanos) que vai
pilotar uma aliança com o PSDB e outros partidos alinhados com a gestão do
Prédio do Relógio. Ela é a aposta do prefeito Hildon Chaves que defende a
continuidade dos seus dois mandatos e de um fortalecimento de sua eventual candidatura
ao Palácio Rio Madeira no pleito de 2026.Não existem rachas na base de Hildão o
que facilita em muito a jornada da candidata minhoca.
Base rachada
Ao
contrário da base do prefeito Hildon Chaves, que tem um pé no PSDB e outro no
União Brasil, a base do governador Marcos Rocha (União Brasil) tem rachaduras
visíveis. De um lado, teria compromisso de apoiar Mariana (Republicanos), de
outro lado conta com vários pretendentes para assumir a candidatura chapa branca
na sua base de sustentação. A saber, Fernando Máximo (União Brasil), Leo Moraes
(Podemos), Marcelo Cruz (Patriota) e Cristiane Lopes (União Brasil). Vai sobrar
candidatos e ressentimentos na base de Rocha, o que poderá reforçar as paliçadas
do PL.
Baita refeição
Como
urubus à espreita, empoleirados em arvores próximas ao Diretório Estadual do União
Brasil, no aguardo de uma baita refeição a partir da autofagia de tantos
candidatos a prefeitos na base do governador Marcos Rocha, os dirigentes do PL
já comemoram sobras saborosas. Quem for preterido da encarniçada disputa na
base palaciana poderá ser o candidato do PL, o partido bolsonarista ao Prédio
do Relógio. Seja quem for se tornará um postulante muito forte, com apoio do
ex-presidente Jair Bolsonaro e sua ex-primeira dama Michele no palanque
Acertou na mosca
A
empresária conservadora Sofia Andrade acertou na mosca na agência conduzindo
sua campanha para uma das 23 cadeiras da Câmara de Vereadores de Porto Velho.
Nas primeiras peças produzidas pelo seu marketing, ela deixa bem claro a falta
de compromisso dos atuais vereadores com a população, a omissão na fiscalização
das obras municipais, o capachismo vigente no Poder Legislativo da capital,
onde predominam os “lambe-botas”. Da minha parte, concordo plenamente, já que a
maioria dos edis não merece se reeleger, se tornaram avestruzes com relação as
mazelas municipais. Um bando de inúteis.
Nossa decadência
Conferindo
os números do censo 2023 ratificados pelo IBGE é possível avaliar a decadência demográfica
de Porto Velho nos últimos anos em comparação com outras capitais vizinhas.
Enquanto Manaus, Macapá, Cuiabá, Boa Vista, Palmas apresentaram grande crescimento
– algumas chegaram a receber mais de 100 mil novos habitantes nos últimos anos
– a capital rondoniense se tornou a patinho feio da região, com crescimento
negativo, perdendo mais de 60 mil habitantes. O IBGE previa em 2023, 535 mil
habitantes na terrinha, só apareceram, ao final das contas, 460 mil.
Via Direta
*** Preocupantes as previsões sobre uma
estiagem agravada em Rondônia ao longo de 2024. A questão hídrica, ou seja, o
abastecimento de água que ficou comprometido em alguns municípios no ano
passado, poderá piorar no decorrer deste ano *** Caso de Espigão do Oeste, abastecido
com caminhões pipas da vizinha Pimenta Bueno. Já é o caso de ficar de cabelos
em pé desde já *** Como a população de
Porto Velho diminuiu perante as estimativas do IBGE, não se justificou aumentar
o número de cadeiras na Câmara de Vereadores da capital. O certo seria reduzir
as vagas, mas ninguém fala nadica de nada *** E os políticos estão afiando punhais da traição...
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